Memorial sem acervo, não pode.

Segundo nota publicada hoje (21) no site Bahiaja a família Jorge Amado retirou todo o acervo da Casa número 33, a Rua Alagoinhas, recentemente tombada pelo Conselho de Cultura, para dar lugar ao memorial dos escritores Zélia e Jorge Amado, que durante mais de quatro décadas residiram no imóvel. Essa polêmica em torno da casa mais famosa do Rio Vermelho, já se arrasta por alguns meses e a impressão que passa é de que não existe realmente vontade por parte dos herdeiros de facilitar a concretização do projeto que era desejo da própria Zélia, inclusive, antes de morrer havia solicitado o tombamento da casa. Como não faz sentido um memorial sem o acervo, vamos esperar que essa nitícia não se confirme. A pior coisa que pode acontecer tanto para o bairro e como para o município será o venda do imóvel para dar lugar a um novo espigão, comprometando o meio-ambiente com a destruição de uma das poucas áreas verdes que ainda restam no Parque Cruz Aguiar, isso sem falar nos prejuizos para a cultura da Bahia e do Brasil. Deixar isso acontecer seria realmente uma isanidade.
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