III Festival Bairro-Escola Rio Vermelho. Participe!

III Festival Bairro-Escola Rio Vermelho. Participe! O Festival Bairro-Escola Rio Vermelho chega à sua terceira edição com uma programação variada, no dia 23 de outubro (sexta-feira), das 8 às 12 horas, na Praça Pau Brasil. Atividades como rodas de conversas, jogos, contação de histórias, oficinas, brincadeiras tradicionais e apresentações darão o tom do evento, que reunirá moradores e estudantes das escolas e outros centros de educação do Rio Vermelho.

A programação (aberta ao público) é feita por estudantes e professores das escolas municipais Ana Nery e Osvaldo Cruz, dos colégios estaduais Alfredo Magalhães, Manoel Devoto, Dionísio Cerqueira e Euricles de Matos, do Centro Municipal de Arte-educação e Cultura Mário Gusmão (Ceart) e da Hora da Criança. A comunidade do Rio Vermelho também é responsável por parte das atividades, além da escola Cresça e Apareça.

A praça será dividida em ambientes para atividades que acontecerão simultaneamente. Oficina de compostagem, roda de conversa com o cantor Lazzo Matumbi, grafitagem, jogos e brincadeiras tradicionais são alguns dos destaques do Festival.

Jogos e Histórias

Nesse dia haverá muita brincadeira na praça. O arte-educador Carlos Jesus - morador da Chapada do Rio Vermelho - levará uma mesa de ping pong feita com material reciclado para que todos brinquem. Ele também vai fazer com as crianças brinquedos tradicionais como baragandão e peteca, com materiais que encontramos no dia a dia.

Outra atração será a demonstração dos jogos ‘Pescando Bactérias’ e ‘Batalha do Coração’, desenvolvidos por adolescentes que fazem parte do Centro Avançado de Ciência do Colégio Alfredo Magalhães e premiados no 5° Encontro de Jovens Cientistas - organizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e apoiado pela ProExt. A Escola Politécnica da UFBA levará dois protótipos desenvolvidos por estudantes para interação com o público.

Já um grupo da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (APADA) vai contar a história das Bocas Mexedeiras que introduz a importância da Língua Brasileira de Sinais, culminando com a Oficina de Libras.

Lembrando que na praça onde ocorrerá o evento há uma minibiblioteca comunitária cuidada pelo projeto Livres Livros e que precisa de ajuda de todos para manter-se cheia de histórias. Por isso, levem livros para ler, trocar ou doar!

Conversas e Oficinas

Nem só de brincadeira vive o festival. Um dos momentos mais importantes é pra levar a sério e fica por conta do cantor Lazzo Matumbi, que vai realizar uma Roda de Conversa sobre preconceito e respeito à diversidade com os estudantes do 9° ano dos colégios estaduais Euricles de Matos e Alfredo Magalhães e com quem mais quiser.

A parte mais leve está a cargo de Vitória Santiago, do Ateliê M’Artes, que vai ensinar às crianças e adolescentes a fazer chaveiros personalizados em tecido e feltro. O Ceart fará uma oficina de Kirigami, arte japonesa de recorte de papel, e a professora de inglês do Colégio Manoel Devoto, Vitória Monteiro, fará uma oficina de marcadores de livros com mensagens em inglês.

Para o piquenique debaixo da amendoeira, pedimos a todos que levem frutas à praça! As cascas serão usadas na Oficina de Compostagem, realizada por Betina Bone.

O movimento Rio Vermelho em Ação, de moradores do bairro, fará uma conversa sobre a cidade com os estudantes. E o Centro de Zoonoses (Gemob - Barra) fará conscientização dos estudantes para doenças transmitidas por animais, como a dengue e a leptospirose.

Exposições e Apresentações

Adolescentes vão arrancar um sorriso com uma poesia sussurrada em seu ouvido. São os sussurradores poéticos do Colégio Euricles de Matos, que além de declamar, vão customizar tubos lá na hora para quem quiser sussurrar também.

Já a programação musical terá a Filarmônica Maestro Agenor Gomes, um Conjunto de Flautas e um coral infantil, levados pela ‘A Hora da Criança’. Estudantes da Escola Municipal Ana Nery irão apresentar três composições próprias, realizadas em parceria com o Ceart. Também vai haver apresentação de maculelê e um aulão de capoeira. O último com as crianças da Escola Cresça e Apareça.

Outra novidade é a apresentação do mapeamento dos grafites e pichações do bairro feito pelo Colégio Estadual Alfredo Magalhães e a grafitagem de um dos muros ao redor da praça, a ser realizado pelos estudantes. Os líderes deste colégio irão expor fotografias sobre racismo e outras formas de preconceito.

O festival terá ainda uma apresentação de capoeira, de ginástica e uma aluna vai dramatizar um poema próprio, representando o Colégio Estadual Dionísio Cerqueira. A Escola Municipal Osvaldo Cruz fará diversas apresentações com o tema literatura e arte.

Mais uma aula aberta será realizada, a do professor William Ganem, do Colégio Euricles de Matos, que levará o Karatê para a praça. Já a artista e moradora do bairro, Cyda Lyyma, vai apresentar uma música sobre o Bairro-Escola com estudantes dos colégios Euricles de Matos e Alfredo Magalhães.

Bairro-Escola Rio Vermelho

O Bairro-Escola Rio Vermelho é uma articulação comunitária que busca melhorar a qualidade da educação oferecida para crianças, adolescentes e jovens por meio de ações que aproximem escolas e comunidade. Atua pela implementação da educação integral inovadora na rede pública de ensino na Bahia, iniciando pelo bairro do Rio Vermelho.

A ideia é explorar o potencial educativo dos territórios de que as escolas fazem parte, de forma a tornar a comunidade cada vez mais responsável pela formação de crianças, adolescentes e jovens. Ao ocupar espaços públicos, busca estimular a comunidade a transformar estas áreas em espaços educativos para benefício da comunidade.

Praça Pau Brasil

A origem do nome vem das árvores e mudas de pau-brasil que existem na praça. Está localizada à Rua Frederico Edelweiss, transversal à Rua Osvaldo Cruz, em frente ao HiperBompreço. Ao lado do Colégio Manoel Devoto, a praça recebeu em agosto diversas atividades relacionadas à leitura e sustentabilidade, promovidas pelo Bairro-Escola Rio Vermelho. À época, o espaço ganhou também uma minibiblioteca comunitária do Projeto Livres Livros e uma intervenção de plantio da Secretaria Cidade Sustentável. (Com informação da Assessoria)

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