Uma piriguete que matou o presidente (artigo)

Uma piriguete que matou o presidente (artigo) Por Egnaldo Araújo 

Ao contrário do que se diz e vem se tornando lugar comum, e que a maioria das pessoas afirmam a baterem de pés juntos, que aquele mineiro, JK ex-presidente da República teve morte num acidente de trânsito na estrada São Paulo, Rio de janeiro, fruto de uma espécie de tocaia no asfalto, levando o carro em que viajava conduzido pelo seu experiente motorista, a ser abalroado por uma carreta, causando a sua morte. “Nada disso”! Afirma um personagem contemporâneo do referido político: ”Mulherengo como ele era; o que houve foi resultado da visita amorosa que fora fazer a uma de suas paqueras na capital paulista, levando-o até ali, e dali para a morte na estrada, por causas factuais.” Disse um hoje destacado jurista baiano.

CASINHA NA COLINA

O mesmo advogado, personagem que atuava como espécie de lobista na capital Federal, época em que a governava o engenheiro baiano Elmo Farias, nos conta que aquele ostracismo em que JK vivia em sua pequena chácara em Luziânia – Goiás, o deixava em situações difíceis.

Como o da carência de ter que passar um trator na estradinha de terra que ligava à sua propriedade ao município, tendo que vir a ter que pedir favor a um amigo do governador de Brasília, que, ao alegar esse que tinha dificuldades em atender o referido pleito, isso devido à situação delicada de JK com os milicos. Mesmo assim liberou o personagem para, em seu nome, cuidasse do assunto. O que foi feito e resolvido pelo então Secretário de Agricultura do GDF, que enviou tratoristas com tratores novinhos em folha para resolver e, ”tratorado“ o assunto. Contudo ainda restava botar luz no local, o que era uma missão quase impossível, porem,  com outra providência conjunta com entidade financeira estatal, foi-lhe concedido financiamento e com tais recursos foram feitos o posteamento e instalação de fiação nos 42 quilômetros de estradinha, beneficiando, também, todos os proprietários rurais daquele entorno de Luziânia.

Enfim, esse é mais um capítulo das deliciosas histórias da Presidência, como a história das jabuticabas enfurnadas no sapato de JK, e, dentre outras, o seu encontro casual com esse jornalista no Aeroporto de Brasília, quando carregou no colo seu filho pequeno, hoje com 40 anos de idade.

Egnaldo Ara̼jo - DRT Р4230 - DF.
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