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| Foto/ Luciana Cruz Cacau do Pandeiro(de boné branco) |
Dentro do Ciclo de Festas Populares, o Rio Vermelho tem o seu próprio calendário. Apesar do dia dois de fevereiro ter maior repercussão, outras manifestações acontecem nesse período. Na véspera do dia de Iemanjá, percorre as ruas do bairro, o Bloco Geração Jovem Guarda formado por antigos moradores, cujo auge da juventude coincidiu com referido período. Os integrantes da agremiação costumam fazer o aquecimento no Largo de Santana, saindo por volta das 14horas. No domingo, quinze dias antes do Carnaval, acontece o Banho à Fantasia, uma antiga tradição, praticamente extinta, mas que ainda pode ser vista pelas ruas do Rio Vermelho.
A manifestação é organizada por moradores da Vila Matos e é animada pelo Bloco Lero-lero, sob a liderança de Luciana Cruz, filha de Cacau do Pandeiro, um dos melhores músicos do país, com reconhecimento internacional e que comanda a massa durante todo o percurso, sem dúvida uma atração à parte no desfile. O Banho a Fantasia deixa a Vila por volta das 13horas depois do tradicional aquecimento nos bares da redondeza e vai até o Largo da Mariquita. Carroças enfeitadas, carro alegórico, ciclistas, fantasias coloridas, travestidos e uma infinidade de figuras folclóricas acompanham o cortejo.
GERAÇÃO JOVEM GUARDA
ResponderExcluirNosso bloco este ano homenageará os 50 anos de Bossa Nova. Sairemos no dia 1º de fevereiro (domingo), véspera da festa de Iemanjá. A concentração terá início às 12 horas no largo de Santana e lá pelas 14 horas iniciaremos nosso desfile em direção à Mariquida e a tradicional parada no bar de Manu. As camisas estão sendo confeccionadas, quando estiverem disponíveis eu avisarei
BANHO A FANTASIA
ResponderExcluirO Banho a Fantasia organisado pelos moradores da Vila-Matos é a única manifestaçõ desse tipo que restou em Salvador. Antigamente hávia muitos, quase todas as praias faziam o seu. Eu ainda frequentei o da Preguiça que contava sempre com a presença de Batatinha, morador da região.
O da Vila Matos sobreviveu graças à persistência de Cacau e de outros antigos moradores, participantes do bloco Lero-Lero, que durante dezenas de anos seguraram a peteca. Ultimamente Luciana, filha de Cacau, está a frente da organização.