Mesmo sem os pescadores a procissão marítima de Santana foi realizada

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Mesmo sem os pescadores a procissão marítima de Santana foi realizada

Um dia de festa na Paróquia de Santana, no Rio Vermelho. Desde o inicio da manhã centenas de devotos lotaram a igreja para assistir missas e louvar a mãe de Maria e avó de Jesus. Às 6h da manhã a celebração na parte externa da igreja foi para os pescadores, depois teve missa dedicada aos professores e avós. No Salão paroquial, uma grande variedade de lanches e até um suculento sarapatel, pode ser saboreado pelos devotos, após a celebração. A festa se estenderá até à noite, quando acontece a procissão terrestre e a Missa Solene. Às 11h30, foi realizada a procissão marítima que de acordo com o padre Ângelo tem a finalidade de pedir a benção da santa para os pescadores, entretanto, apenas um casal de pescadores apareceu para recepciona as imagens de Senhora Santana e de São Pedro, na saída do templo. Nem o presidente da Colônia apareceu e tampouco mandou representante. Os dois andores com as imagens foram conduzidos até a beira do mar pelos devotos e na praia e apenas um barco foi disponibilizado, no qual embarcaram as duas imagens, o padre e mais cinco pessoas. 

As pessoas que conduziram as imagens até a beira do mar e ajudaram a colocá-las no barco. Os devotos que acompanharam a procissão da balaustrada ficaram bastante desapontados com a ausência dos pescadores. Não fosse a disposição de Alessandra, única pescadora mulher da Colônia, certamente o padre não teria conseguido subido na embarcação, que, inclusive, foi conduzida por ela, mar a dentro. Essa é mais uma tradição que correndo o risco de acabar por absoluta falta de participação dos pescadores. Esse ano inclusive, em lugar da imagem de São Joaquim, o espose de Santana, o padre optou pela Imagem de São Pedro que é o protetor dos pescadores, mas nem assim eles apareceram.

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No Salão Paroquial lanches e sarapatel para ajudar as obras assistenciais da Igreja.

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3 Comentários
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  1. Existe uma insatisfação dos pescadores com o Padre local?

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  2. Os pescadores na verdade estavam no mar pescando, que é seu local de trabalho. Vale salientar, que há muito os pescadores se desvensilharam da igreja católica. Nos decorrer dos tempos, os pescadores foram optando por outras opções religiosas tais como , as mais diversas igrejas evangelicas, a volta as suas origens, retornando alguns para seus terreiros de candomblé, outros agnósticos e outros ateus. O que podemos identificar é que a igreja católica, vem perdendo fiéis a cada ano para outras opções religiosas. Todavia, existem ao menos na Colônia Z1, muitos pescadores ainda católicos, porém, com as dificuldades na captura dos pescados, torna-se necessário que os mesmos, não se dê ao luxo de perder um dia de trabalho na semana.

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  3. Concordo com as ponderações de Branco, apesar disso se a direção da Colônia tivesse se interessado um pouco poderia ter arregimentado alguns pescadores para acompanhar a procissão como acontece todos os anos, até as pás que são colocadas na porta da igreja para homenagear a passagem da Santa só apareceram duas e em estado precário. Também o padre Ângelo parece que está mais preocupado em atender os pedidos do CARAMURU MIRIM e fazer propaganda para um candidato a vereador do que divulgar e organizar a festa da padroeira do bairro. Abra o olho padre, seu rebanho está diminuindo dia a dia.

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