Lembranças do Rio Vermelho perdidas no tempo
abril 21, 2016
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Essa foto reproduzida do acervo da Biblioteca Juracy Magalhães Jr. é uma verdadeira viagem no tempo para antigos moradores do Rio Vermelho . Na esquina da Rua Almirante Borroso, o Armazém de "seu "Gradim, um espanhol que durante muito tempo manteve o estabelecimento onde vendia de tudo. Ele morava no andar de cima, com a mulher e os filhos gêmeos, que costumava chamar com um assobio que se ouvia nos quatro cantos da rua, A freguesia tinha direito de comprar com uma caderneta, onde tudo era anotado e as pessoas pagavam por semana ou por mês, sempre acrescido de algum juro. Também tinha uma parte de bar onde os biriteiros da área se encontravam. Se você frequentou o Bar de Gradim, deixe um comentário sobre suas lembranças.
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Antes de o armazém ser de Gradim, ele foi de um outro espanhol que morava ali mesmo. Se chamava Apolinário Escariz. A mulher , se chamava Maria, amiga da minha avó , que tinha o mesmo nome.O casal Escariz tinha uma filha com o nome de Helena e um filho de nome Manolo. Em frente ao armazém , claro que do outro lado da rua, tinha uma bomba de gasolina . De vez em quando aparecia um carro. Ele pegava o cadeado e ia fornecer a quantidade de litros do com bustível. Era daquele tipo que precisava bombear e o recipiente, em cima, tinha a marcação para a medição da quantidade do combustível. Depois , era só deixar descer,por gravidade , pela mangueira já ligada ao tanque. Na porta do armazém, era o ponto dos bondes. Dos dois lados.Duas linhas . Tanto para os que iam como para a cidade , como os que vinham com destino Rio Vermelho ou Amaralina . O imóvel não tinha o " primeiro andar " , que foi acrescido posteriormente. A família Escariz foi morrer na Espanha , mas deixou um filho, o manolo e tem descendentes em Salvador., Depois do Escariz, o armazém passou para o Gradim. O resto, todos nós já sabemos !
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