Empresa MN atende solicitação de entidades e faz limpeza na Igrejinha de Sant`Anna

Por solicitação da Amarv e entidades parceiras do Rio Vermelho a construtora NM, responsável pelas obras de requalificação do bairro, iniciou nesta sexta-feira (25) a retirada de material inaproveitáveis que se deterioraram dentro da Igrejinha de Sant`Anna. As entidades também solicitaram a troca do telhado da nave na parte dos fundos, com a substituição de telhas e madeirame e pintura interna.As telhas e o madeirame estão comprados pela Paróquia  de Santana com ajuda do Conselho Comunitário e Segurança do Rio Vermelho.

A Igrejinha que foi salva da demolição graças a uma ampla mobilização no bairro , com apoio de entidades, jornalistas, artistas e e intelectuais no inicio da década de 80, há mais de 30 anos vem funcionando como Centro Social Monsenhor Amilcar Marques, uma entidade filantrópica voltada para as pessoas mais necessitada do bairro, com vários cursos profissionalizantes ministrados gratuitamente por professores voluntários.

Durante as obras de requalificação o centro ficou fechado, quando reabriu, após a conclusão da reforma do Largo de Santana, Dona Arilda que vinha tocando o trabalho social com outras senhoras voluntárias, por problemas de saúde, resolveu devolver o imóvel ao Padre Ângelo. As outras senhoras até que tentaram levar o trabalho adiante, mas parece que faltou folego. Ainda não se sabe qual o destino que será dado ao prédio daqui para a frente, mas as entidades do bairro defendem que continue funcionando como Centro Social.

Dados Históricos


Igrejinha de Santana foi concluída provavelmente na 1ª. metade do século XIX. Seu projeto segue o modelo adotado nas igrejas matrizes de irmandades a partir do início do séc. XVIII, isto é, corredores laterais superpostos por tribunas. Este projeto, porém, não foi concluído, mas os vãos entaipados das tribunas do lado esquerdo podem ser identificados em seu interior. Em seu estado atual parece ter sido construída em duas etapas. A primeira, compreendendo: nave, capela-mor e sacristia. A segunda, compreendendo um corredor lateral desproporcionado, superposto por sótão.

Esta segunda etapa parece um arranjo destinado a ganhar espaço, face à dificuldade de concluir o plano primitivo. A nave apresenta dois altares laterais embutidos sob arcos de descarga, reminiscências das antigas capelas laterais da planta jesuítica luso-brasileira tradicional. Sua fachada é formada por dois corpos. O correspondente à nave é terminado por um frontão rococó tardio. Não há vestígios de torre.

Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.

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