Infelizmente o que era previsível parece que está se materializando. Tapumes cercam o imóvel e paredes começam a ser demolidas, desfigurando o belo casarão da Praça Colombo. No alvará a autorização indica ampliação e reforma. Em 2010 quando pela primeira vez foi colocada uma placa anunciado a venda do imóvel , o Blog fez uma postagem manifestando preocupação com futuro desse casarão que pertencente aos familiares do Dr. Castro Lima, medico conceituado que inclusive foi Ministro da Saúde. Muitos moradores também se manifestaram preocupados por meio de comentários, afinal, outro igual a esse não se verá jamais! Um dos comentário veio de uma das herdeiras, onde aventava a possibilidade de se desfazerem do imóvel, que ,infelizmente, não é tombado. E assim, um a um vamos perdendo as referências arquitetônicas do bairro. Abaixo o comentário enviado à época por Ana Rosa Castro Lima
ANA ROSA CASTRO LIMA
sex jan 21, 08:21:00 PM BRT
Olá Gente sensível,
Sou filha da proprietária e fiquei tocada em ver o quanto vcs, admiradores do bairro, se sensibilizaram com a pretensão de venda da nossa casa construída desde 1890. Não foi fácil para nenhum de nós da família, lidar com essa ideia, porém forças das circunstâncias nos fizeram mudar de rumo , diante da dinâmica do fluxo da vida - normal...
De fato, amamos o imóvel, nossa casa, é de fato uma relíquia em termos arquitetônicos que compõe e enobrece o bairro do Rio Vermelho, permitam-me com toda falta de modéstia... Moramos lá desde os meus idos 7 anos de idade, criei meus filhos e curtimos muito entre familiares e amigos o nosso quintal: o Oceano Atlântico ensolarado e enluarado...Saudade, apego, seja lá como quiserem chamar, com certeza, torcemos para quem vier adquirí-la, sejam pessoas sensíveis e especiais , com o objetivo de varolizá-la, preservá-la e sobretudo quem tenham o objetivo de desfrutar do seu conforto e contexto ambiental, externo e interno! Desejamos que não seja vendido como terreno... só como última possibilidade. Aquela placa, muito desagradou a nossa família e pelo visto, à muitos(as), foi fruto de uma impertinência do mercado imobiliário. Foi uma distorção daquilo que pretendemos enquanto, sempre moradores do Rio Vermelho, bairro boêmio com belas características singulares! Grande abraço e quem sabe desistimos de vender!? o futuro a Deus pertence...
Leia também: Arquitetos explicam por meio do face o que vai acontecer com o casarão rosa
Olá Gente sensível,
Sou filha da proprietária e fiquei tocada em ver o quanto vcs, admiradores do bairro, se sensibilizaram com a pretensão de venda da nossa casa construída desde 1890. Não foi fácil para nenhum de nós da família, lidar com essa ideia, porém forças das circunstâncias nos fizeram mudar de rumo , diante da dinâmica do fluxo da vida - normal...
De fato, amamos o imóvel, nossa casa, é de fato uma relíquia em termos arquitetônicos que compõe e enobrece o bairro do Rio Vermelho, permitam-me com toda falta de modéstia... Moramos lá desde os meus idos 7 anos de idade, criei meus filhos e curtimos muito entre familiares e amigos o nosso quintal: o Oceano Atlântico ensolarado e enluarado...Saudade, apego, seja lá como quiserem chamar, com certeza, torcemos para quem vier adquirí-la, sejam pessoas sensíveis e especiais , com o objetivo de varolizá-la, preservá-la e sobretudo quem tenham o objetivo de desfrutar do seu conforto e contexto ambiental, externo e interno! Desejamos que não seja vendido como terreno... só como última possibilidade. Aquela placa, muito desagradou a nossa família e pelo visto, à muitos(as), foi fruto de uma impertinência do mercado imobiliário. Foi uma distorção daquilo que pretendemos enquanto, sempre moradores do Rio Vermelho, bairro boêmio com belas características singulares! Grande abraço e quem sabe desistimos de vender!? o futuro a Deus pertence...
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