Além desses dois botecos também já haviam fechado as portas a Casa de Dinha, Padaria Bar, Piola, Twist, Bovary , Sotero , Entrecote, Kaos, entre outros menos badalados, gerando desemprego. A situação é motivo de preocupação por parte dos comerciantes do Rio Vermelho, o bairro mais boêmio da cidade. Os reflexos da crise econômica e frustração da expectativa que alguns alimentavam de melhores negócios com a requalificação do bairro vem desmotivado os comerciantes e muitos deles já começaram a fazer ajustes tentando reduzir as despesas e se adaptar à nova realidade, até porque, o grande numero de pessoas que passou a frequentar o bairro nos finais de semana, não se reflete em maior movimento nos bares e restaurantes mais tradicionais , ao contrário, alguns até se queixam de que a algazarra que se forma nos finais de semana e o grande número de ambulantes que se espalham em toda extensão da orla contribui para afastar a clientela. Apesar desse cenário, a maioria não desanima vislumbrando a proximidade do verão quando esperam que o mercado volte a aquecer.
Para o presidente da FeBHa – Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação, Silvio Pessoa, em momentos de crise, as primeiras despesas a serem cortadas são lazer e alimentação fora de casa. Lembrou que Salvador sempre teve um dos piores Pibs das capitais além de ser uma das que tem o maior número de desempregados.
Segundo ele, os restaurantes tradicionais tiveram que baixar o couvert médio e se adaptar à nova realidade para sobreviver . "O Rio Vermelho sempre foi o bairro boêmio e agora que foi requalificado virou o bairro da moda para onde convergem todas as tribo, mas temos que ter um extremo cuidado para que este grande movimento não espante também os que gostam de um pouco de conforto. Os cuidados precisam ser permanentes," ponderou.
Na avaliação de Silvio, a atual crise econômica que o país atravessa é que tem motivado o fechamento dos restaurantes que foram referência no bairro.
Infelizmente é reflexo e a consequência dos preços exorbitantes cobrados pelos seus produtos e serviços.. não adianta baixar valor de couvert se cobram na cerveja valor de whisky 12 anos..
ResponderExcluirConcordo que após a requalificação os preços também subiram nos bares do RV, talvez tentando compensar o prejuízo nos tempos da reforma, isso somado a crise econômica no país e multiplicado principalmente pelas "festas de ruas" que viraram rotina nos finais de semana, essas incluem a concorrência desleal dos ambulantes, baderna, som alto, assaltos, livre comércio e consumo de drogas, sem contar que o atual publico desses "rolezinhos", apesar de populoso, não são consumidores dos bares e restaurantes da região. Nosso bairro sempre foi um bairro boêmio e passou por várias crises financeiras, então creio que o tem pesado mesmo e afastado os consumidores/frequentadores é essa nova vibe que vem acontecendo por aqui, o que descaracteriza totalmente a tradição do Rio Vermelho. Infelizmente!
ResponderExcluirNunca Li tanta baboseira....
ResponderExcluirSr Mario, a sua opinião se baseia em quais argumentos? Então, converse com os donos dos restaurantes daquela região e pergunte o que acham dessas festas de rua que vem acontecendo por lá.
ExcluirA pessoa tem um estabelecimento, paga impostos (PIS, CONFINS, CSLL, ICMS, IPTU, ISS...), funcionários (e todos os ônus trabalhistas do empregador), aluguel, água, luz, etc. E vem um ambulante com isopor, que não tem nenhuma dessas despesas, vender produtos, igual ao do comerciante legal, pela metade do preço. Isso é justo?! Primeiro que é proibido ambulante, mesmo que legalizado, vender seus produtos parado em um local, devem estar em constante circulação.