Lavagem quer chamar atenção para o abandono da Igrejinha

Patrimônio da cidade a Igrejinha de Santana há mais de dois anos fechada necessita urgente de uma reforma geral, principalmente no telhado que está prestes a desabar. O prédio pertence à Arquidiocese de Salvador, com a construção  da  nova igreja, ao lado da Colonia de Pesca Z1,  o prédio da igrejinha foi dessacralizado. Depois disso  no seu interior jã funcionou a delegacia,  posto de saúde e um Centro Social. Durante a requalificação da praça ficou fechada e desde então, assim permanece. Atualmente utilizam  a parte onde funcionava a sacristia, para guardar as barracas e apetrechos da feirinha de artesanato que acontece na praça de 15 em 15 dias,  gerenciada por uma pessoa ligada ã Paroquia .

Muitas ideias e propostas para ocupação do prédio surgiram, mas nada acontece porque nem a Arquidiocese, governo do estado , prefeitura e nem empresas privadas se manifestam para recuperar o imóvel, o argumento é de que trata-se de uma reforma muita cara.  Enquanto todos viram as costas para a igrejinha( considerada uma das contrição mais antigas do bairro) o prédio vai se deteriorando a cada dia. No ano passado a Amarve , com o intuito de chamar atenção para o estado de abandono da Igrejinha, promoveu a primeira lavagem, na semana em que  a Paroquia comemora o Dia de Senhora Santana período em que no passado acontecia uma grande festa no Rio Vermelho. Neste ano a Associação, com apoio de outras entidades,  vai repetir o movimento no próximo dia 27.

Um pouco de história

De acordo com informação do site da Paroquia de Sant`Ana, Por volta de 1580, na Enseada de Santana, com a frente voltada para o mar, já existia uma ermida de taipa, coberta por palha. Foi erguida pelos padres da Companhia de Jesus para a catequese dos índios tupinambás. Depois, reconstruída em alvenaria, a Capela de Senhora Sant’Ana, teve a frente deslocada para a posição em que se encontra atualmente, no Largo de Santana.




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