Neste sábado, dia 27, a Associação dos Moradores do Rio Vermelho (AMARV) realiza eleições para a escolha da nova diretoria e do conselho fiscal. A votação será na igrejinha de Santana(foto), com inicio às 9h em primeiro e às 10h em segunda convocação. Duas chapas estão concorrendo e os integrantes argumentam que a disputa será democrática e que entre eles não haverá animosidades nem inimizada. Até ai tudo bem, pois de baixaria basta a que estamos assistindo nas eleições para prefeito da capital. O que os moradores esperam é que a nova diretoria cumpra efetivamente com a sua finalidade. O Rio Vermelho foi abandonado pelo poder público. Passeios quebrados, buracos abertos em várias locais, a praia de Santana transformada em um favelão, carros estacionados sobre os passeios, construções irregulares que descaracterizam e comprometem a qualidade de vida dos moradores, apenas para citar alguns dos problemas mais óbvios.Sem falar na inexistência de projetos culturais e sociais capazes de motivar a participação dos moradores .Para reverter esse cenário é preciso mobilizar a comunidade e isso compete a Associação.
SOBRE A AMARV - I
ResponderExcluirA AMARV foi fundada em 2 de abril de 1986. Nos primeiros anos de existência cumpriu papel relevante na vida do bairro, participou de lutas memoráveis como a defesa da Igrejinha de Santana e da Fábrica de Papel. Depois o entusiasmo dos primeiros dirigentes foi diminuindo e não houve renovação à altura. Por muito tempo caiu no esquecimento. Recentemente, aos trancos e barrancos ressurgiu. Mesmo sem representatividade o importante é que continua viva.
Esta eleição é uma oportunidade para que ela retome o papel de representar e congregar os moradores do bairro.
O que é mesmo essa Amarv? Nunca ouvi falar.Nem sabia que no Rio Vermelho tinha isso. A propósito, onde é que funciona? Se alguem puder responder e dizer o que tem feito pelo bairro eu fico muito agradecido.
ResponderExcluirPara conhecimento dos idosos de hoje, dos de amanhã e dos filhos e netos dos idosos em geral:
ResponderExcluirÉ sabido que no final da Administração do Prefeito Imbassay, os empresários de onibus coletivos de Salvador (concessionários), com a aprovação daquela administração, passaram a substituir ônibus normais, das linhas convencionais, por micro-ônibus, cuja irregularidade continua, até agora, na Administração do atual Prefeito, Sr João Henrique.
Nesses micro-ônibus os motoristas acumulam as funções de cobradores (desemprego), uma única porta para entrada e saída, catraca na frente e, ao lado dela, 4 (quatro) assentos para serem disputados pelos idosos, deficientes, gestantes e que, muitas vezes, são ocupados por usuários modernos que pagam (ou não) passagem.
Os idosos, 65 e mais anos, que têm a gratuidade garantida pelo § 2º, art. 230, da Constituição Federal, art. 39, do Estatuto Idoso, leis e decretos estaduais e municipais, não podem usar sua gratuidade legal , passando pela catraca dos tais micro-ônibus.
As outras gratuidades (muitas) passam pela catraca usando o Salvadorcard (ou semelhante) num verdadeiro desrespeito, humilhação, DISCRIMINAÇÃO aos idosos, contrariando o que determina o art. 96, § 1º, do Estatuto do Idoso.
Desde janeiro de 2005, venho apelando para todas as autoridades públicas municipais responsáveis pelo transporte coletivo urbano, de Salvador -SETIN – S.T.P. - OUVIDORIA e até para o Sr Prefeito Municipal, dr João Henrique, sem que haja uma providência ou satisfação, razão porque o Ministério Público da Bahia, Coordenador do Grupo de Atuação Especial de Defesa dos Direitos dos Idosos, está cientificado para fazer prevalecer o art. 96, § 1º, do Estatuto Idoso.
As leis foram e são criadas para serem observadas, respeitadas e cumpridas por todos os cidadãos e, principalmente, pelas autoridades públicas responsáveis.
Para o Sr Prefeito João Henrique enviei requerimento, protocolizado SEGOV/externo/320/2005, em 12 de maio de 2005, além de várias correspondências posteriores cobrando providências, sem que tenha havido, até hoje, qualquer providência ou satisfação dele, o Sr PREFEITO nem dos seus subalternos SETIN – S.T.P..
O impasse foi criado por eles, de fácil solução mas, por falta de interesse em resolver, os idosos continuam sendo humilhados, discriminados e desrespeitados.Art. 96, § 1º, do Estatuto do Idoso.
Esperava que esse assunto fosse abordado no debate do dia 21, pela imprensa ou por quaquer candidato presente.Apesar do meu apelo para a TV, não entrou na pauta. Decepçaão.
Salvador, 24 de setembro de 2008
Altamirando Emerson Araújo (idoso) RG 990.553/SSP/BA
TELE-FAX: 3328-4978 -mirando_araujo@yahoo.com.br
ESTATUTO DO IDOSO
ResponderExcluirArt 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:
PENA -reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º. Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
Pra quem não teve a oportunidade de conhecer alguns projetos culturais que o bairro possui, inclusive em avaliação pela Prefeitura, pode conhece-los acessando o portal: www.acirv.org
ResponderExcluirSOBRE A AMARV - II
ResponderExcluirDeixei de ser presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Rio Vermelho (Amarv) há exatos 12 anos e 5 meses. Orgulho-me de ter tido como companheiros de Diretoria pessoas de reconhecida competência, como Jorge Liberato de Matos, Clóvis Bezerril, Nelson Esquivel, Sérgio Mattos, Eneida Cavalcanti, Vânia Haute e os irmãos Altamirando e José Alberto Nogueira da Fonseca, dentre outros baluartes. A eles devemos dezenas de grandes realizações: lançamento do Jornal do Rio Vermelho, delimitação da área territorial do Rio Vermelho, realização do Censo do Rio Vermelho (o primeiro no Brasil em nível de bairro), articulações para a construção do novo Mercado Municipal da Mariquita, promoção das Ceias de Comidas Típicas nos períodos da primavera-verão, em parceria com o Instituto Mauá e a Fundação Gregório de Matos, além dos encaminhamentos de centenas de reivindicações dos moradores, através do funcionamento de uma bem equipada Central de Atendimento à Comunidade.
Depois que saí da Amarv, juntamente com os companheiros que compunham a Diretoria, passaram pela entidade mais seis presidentes, alguns com altos e baixos em termos de realizações. Mas um fato é certo: o grande declínio começou em julho de 2005, quando a Amarv, pela primeira vez na sua história, desde a fundação, em 2 de abril de 1986, deixou de ter uma sede para continuar no processo da interação com a comunidade.
Os comentários de Pino e do Internauta Anônimo, refletem essa verdade. Por último, gostaria de esclarecer que nunca fui presidente eterno. O que eventualmente me chamam de “presidente eterno” talvez estejam movidos por lembranças do passado, do período em que fui presidente (1986-1996), eleito cinco vezes consecutivas, sempre em chapa única. A grande maioria dos associados queria que eu exercesse o sexto mandato. Não aceitei, pois não desejava me eternizar no cargo e nem impedir a salutar renovação na direção da Amarv.
Ubaldo Marques Porto Filho