Não bastasse o mato que toma conta do pedestal da escultura do Mestre Didi, na Paciência, um lixão também compõe a paisagem. Para o turista que visita Salvador e deseja levar um postal da escultura, certamente encontrará dificuldade para fazer uma foto sem que o lixo vá junto. Além do que, um pouco mais ao lado esta a descida da praia de Santana, onde os barcos que estão na areia foram transformados em barracos improvisados que abrigam dezenas de sem tetos. Isso é uma vergonha para a cidade. Afinal trata-se da escultura de um dos mais importantes mestres da Bahia conhecido internacionalmente. Segundo dados da Fundação Gregório de Matos, a escultura confeccionada em bronze, com sete metros de altura, é um marco da herança africana, uma obra de arte e um objeto sagrado que utiliza elementos significativos da sua herança cultural, responsável pelo legado civilizatório que marca nossa identidade. Foi localizado de forma a ter como fundo a linha do horizonte infinito do oceano, em direção a África.
Certamente o autor nem de longe poderia imaginar, que na parte da frente a escultura teria como pano de fundo um lixão e um favelão improvisado com barcos em forma de barracos.
Está valendo, Carmela. É preciso bater insistentemente na mesma tecla. Não dá para ficarmos calados ante cenas como esta !
ResponderExcluirDêem uma olhada na praça da Piedade e adjacências e vejam que vergonha para Salvador. Também em outras praças como Nzaré etc.
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