Isso é um absurdo!

Ferragens expostas indicios de uma tragédia anunciada

Entre os problemas que já se tornaram crônicos no Rio Vermelho, sem dúvida a ruína do prédio apelidado de balança mais não cai na Rua Feira de Santana, no parque Cruz Aguiar, é, uma dos mais emblemáticos. Trata-se de um prédio inacabado cuja inicio da construção deve ter para mais de 40 anos.

A prefeitura da época liberou o alvará de um projeto de edifício de seis andares, contrariando todas as normas urbanísticas, com três andares para a Rua Feira de Santana e três para a Rua Conquista para que pudesse ser dispensado o uso de elevadores.

Começaram vender os apartamentos, só que o incorporador morreu, parece que assassinado lá pelas bandas de Juazeiro. Mas antes de passar para a outra dimensão se encarregou de criar e deixar uma série de problemas, pois tinha vendido um mesmo apartamento para várias pessoas, o que acabou gerando um grande problema.
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Sem a presença do incorporador para resolver essas e outras querelas, as obras pararam. Com esse fato a empresa construtora retirou o pessoal e as máquinas e o prédio, mesmo inacabado, foi invadido formando uma favela vertical com mais de 400 pessoas amontoadas em um local sem instalação sanitária, sem água e sem luz. Um problema social que levou anos para ser resolvido, até que foram retiradas, depois de um longo processo de negociação. Para sair cada invasor recebeu uma indenização e transporte para os seus pertences.

Os moradores da área se cotizaram em regime de mutirão deram material para fechar os andares de baixo, mas não resolveu muito coisa, pois os próprios operários contratados para a tal obra se encarregaram de ocupar o local. O certo é que o problema ainda se arrasta na burocracia da administração publica municipal. O esqueleto do prédio, hoje bastante deteriorado, coberto de mato, é uma ameaça para os moradores da área que continuam reclamando na Prefeitura uma solução. Várias reportágens já forma publicadas sobre esse absurdo mas parece que ninguém ouve e nem enxerga.

Não vai demorar muito o esqueleto desse prédio começar a desabar, afinal esta em uma área onde o salitre acaba corroendo tudo, inclusive as casas e prédios onde se tem o cuidado de fazer a manutenção. Quando ocorrer o primeiro acidente, ai então as autoridades correm todas para tentar resolver. Essa, infelizmente tem sido a realidade nas gestões públicas, de um modo geral.

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4 Comentários
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  1. É verdade! É um absurdo que dura cerca de 40 anos e parece que não tem solução à vista, quando sabemos que temos uma Prefeitura falida e, pior, comprometida ... Tenho a impressão ( quase a certeza ) de que a Prefeitura está acéfala. Entrou em recesso de fim de ano, pois nem mais os meio fios está pintando , algo que estou estranhando...Perdeu o pique ! Outro absurdo é a situação dentro do Parque Cruz Aguiar , onde não há mais lugar para estacionar veículos durante a semana . Em compensação, sobram empresas com veículos e sem vagas próprias . É... também a SET, que pouco ou nada andou fazendo por aqui , resolveu dar uma " paradinha de fim de ano "...Durante o ano, nem o tráfego organizou. O Parque Cruz Aguiar virou vias de passagem para quém deseja evitar pequenos trechos da Sen.Pedro Luiz e ou da Vasco da Gama. Será que teremos uma sorte melhor em 2009 ? Tomara !...O que temos visto são os carros da SET rolando por aí aparentemente sem finalidade específica a não ser mesmo aquela de rodar e consumir combustível pago com o nosso suado dinheirinho...

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  2. Realmente é um absurdo! Concordo também que a possibilidade de um acidente é muito grande, inclusive tem uma viga (não sei se esse é o nome correto) no último andar praticamente solta! Espero que o pior não aconteça para que as autoridades tomem uma atitude.
    Fernanda

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  3. É UM ABSURDO, MAS ESTÁ LONGE DE SER O UNICO
    Existem vários imóveis abandonados no bairro. Só para citar mais 3: O imovel onde funcionou a maternidade Nita Costa, um prédio inacabado em frente à praia de Ondina e um casarão em ruinas próximo ao alto da Sereia são, todos problemas que se arrastam por dezenas de anos e que poderiam se resolvidos se tivéssemos uma prefeitura voltada para o interesse do cidadão

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  4. Alguns prédios estão com questões na justiça como é o caso do Nita Costa, que tem um processo que já se arrasta por muito tempo.Nesses casos a Prefeitura alega que não pode fazer nada. Não sei até que ponto isso é verdade absoluta, se uma edificação está colocando em risco a vida das pessoas, alguma coisa tem que ser feita, até porque se acontecer um acidente alguém terá que ser responsabilizado.

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