Hoje pela manhã, instigada pelo desafio do amigo Sarnelli, marcamos um encontro no monumento de Colombo, para, nos mesmos, retirarmos os trapos que desde o dia primeiro do ano foram colocados nas estátuas que circundam o monumento em homenagem a Cristovão Colombo. Lá chegando observamos que os panos haviam sido amarrados com muita força e seria necessária uma tesoura ou uma faca para removê-los.
Enquanto conversávamos sobre o abandono do bairro e da cidade, estacionou um veÃculo, com a logomarca da Prefeitura do qual saÃram funcionários com baldes de tinta, para executar o trabalho que é a marca registrada da gestão municipal: a pintura de meio fio.
Aproveitamos a coincidência e pedimos para que eles retirassem os trapos das figuras, pois os mesmos estavam descaracterizando o monumento. Entretanto nos disseram que não era função deles e nos orientaram que falássemos com o que supostamente deveria ser o chefe da equipe, se ele autorizasse, poderiam ate retirar. Ai começou a parte mais interessante do papo.
Sarnelli dirigiu-se ao cidadão, funcionário da Prefeitura, por sinal um rapaz muito simpático e risonho, e perguntou se poderia mandar a turma que estava ali trabalhando, retirar as roupas das estátuas, e explicou que nós estávamos no local para isso, mas não conseguimos retirar os tais trapos por falta de um artefato cortante. Educadamente respondeu: ¨Estátua não é nosso departamento, ai só com a Fundação Gregório de Matos¨.
Sarnelli insistiu dizendo que não se tratava de nenhum serviço nas estátuas apenas limpar, tirar os panos. Mas ele foi inflexÃvel: Só com autorização da Gregório de Matos.
Ponderamos de que a Fundação certamente não havia dado autorização para ninguém vestir as estátuas. Diante de nossa insistência resolveu passar um rádio para consultar alguém certamente com maior poder de decisão do que ele. Mas logo em seguida veio com a resposta de que realmente não poderiam retirar os panos das estátuas: ¨Infelizmente não vamos poder mexer não,isso só com a Gregório de Matos, ninguém sabe que botou¨, e com semblante preocupado completou: ¨pode ser trabalhado do pessoal ai da Umbanda...¨
Ainda ficamos mais um pouco no local comentando o fato e depois seguimos para tentar curtir o resto do domingo. Sarnelli foi para a casa dele e eu para o mercado próximo ao Manuel Devoto e, para minha surpresa, ao retornar, observei que as estátuas estavam, finalmente, livres dos trapos. Moral da história: ou a Fundação Gregório de Matos se manifestou ou prevaleceu o bom-senso e alguém da Limpurb e convenceu o pessoal a retirar aquele lixo.
Enquanto conversávamos sobre o abandono do bairro e da cidade, estacionou um veÃculo, com a logomarca da Prefeitura do qual saÃram funcionários com baldes de tinta, para executar o trabalho que é a marca registrada da gestão municipal: a pintura de meio fio.
Aproveitamos a coincidência e pedimos para que eles retirassem os trapos das figuras, pois os mesmos estavam descaracterizando o monumento. Entretanto nos disseram que não era função deles e nos orientaram que falássemos com o que supostamente deveria ser o chefe da equipe, se ele autorizasse, poderiam ate retirar. Ai começou a parte mais interessante do papo.
Sarnelli dirigiu-se ao cidadão, funcionário da Prefeitura, por sinal um rapaz muito simpático e risonho, e perguntou se poderia mandar a turma que estava ali trabalhando, retirar as roupas das estátuas, e explicou que nós estávamos no local para isso, mas não conseguimos retirar os tais trapos por falta de um artefato cortante. Educadamente respondeu: ¨Estátua não é nosso departamento, ai só com a Fundação Gregório de Matos¨.
Sarnelli insistiu dizendo que não se tratava de nenhum serviço nas estátuas apenas limpar, tirar os panos. Mas ele foi inflexÃvel: Só com autorização da Gregório de Matos.
Ponderamos de que a Fundação certamente não havia dado autorização para ninguém vestir as estátuas. Diante de nossa insistência resolveu passar um rádio para consultar alguém certamente com maior poder de decisão do que ele. Mas logo em seguida veio com a resposta de que realmente não poderiam retirar os panos das estátuas: ¨Infelizmente não vamos poder mexer não,isso só com a Gregório de Matos, ninguém sabe que botou¨, e com semblante preocupado completou: ¨pode ser trabalhado do pessoal ai da Umbanda...¨
Ainda ficamos mais um pouco no local comentando o fato e depois seguimos para tentar curtir o resto do domingo. Sarnelli foi para a casa dele e eu para o mercado próximo ao Manuel Devoto e, para minha surpresa, ao retornar, observei que as estátuas estavam, finalmente, livres dos trapos. Moral da história: ou a Fundação Gregório de Matos se manifestou ou prevaleceu o bom-senso e alguém da Limpurb e convenceu o pessoal a retirar aquele lixo.
De tudo isso uma coisa e certa: se nós não estivéssemos ali forçando a barra, certamente as estátuas ainda iriam ficar vestidas por muito tempo. Continuo a insistir de que qualquer mudança no bairro somente acontece com a participação dos moradores. Vamos falar minha gente, vamos reclamar!
Infelizmente começo a crer que Salvador seja um caso perdido por mais 4 anos, a chance que tivemos para tentarmos mudar o caos instalado se foi... o descaso e a falta de decisão de funcionários da prefeitura são, na minha opinião, nada mais que um reflexo do prefeito que temos. Não adianta mobilização se o que está instaurado está instaurado e a esculhambação urbana é visceral no prefeito eleito, resumindo, Salvador tem o prefeito que merece...
ResponderExcluirA minha posição não é apenas de crÃtica pura e simples, ou seja, prazer em criticar. Moro na Barra, meu apartamento é em frente ao farol, resolvi fazer com meu filho um lanche no SubWay lá da Visconde de Caravelas e saà de casa tomando uma cervejinha, logo no inÃcio da Afonso Celso minha cerveja acabou e simplesmente não havia uma lixeira pública para que eu jogasse fora a bendita latinha, resumindo, em toda a extensão da Afonso Celso não há nenhuma lixeira e o lixo jogado por todo canto, o caminhar tinha que ser pelo meio da rua em razão das calçadas serem latrinas a céu aberto, fui jogar o meu lixo fora nas lixeiras do SubWay... eu caminhei acredito que uns 900 metros com lixo na mão! Quantos fazem isso? Antigamente, na gestão do Imbassahy toda segunda e sexta-feira as ruas da Barra eram lavadas e higienizadas, além de serem varridas TODO DIA, hoje elas são varridas uma ou duas vezes por semana, quando muito! As escadarias da Barra são banheiros para os mais "reservados" e elas simplesmente não são lavadas. O que será que os turistas que ficam pelos flats da Barra ou alugam apartamentos pensam ao descerem as escadarias rumo a praia e se deparam com tal situação? As vezes eu penso que a tal de inserção social tão alardeada por nosso prefeito talvez seja querer transformar toda Salvador em uma grande Cajazeira 50 e não transformar a periferia em bairros dignos, um dia desses fui lá em Vila Canária ver questões de interesse do meu querido Ypiranga e senti imensa tristesa pelo também abandono que por lá impera, o que não consigo compreender é como o atual prefeito foi reconduzido ao poder, se digamos, a Salvador dos mais favorecidos estivesse abandonada em detrimento a um maior trabalho no subúrbio e periferia poderia até ser compreensivel, mas não, o abandono é total, lá é pior do que aqui...
ResponderExcluirDiscordo com a afirmação do manifestante que não se identifica , de que não adianta a mobilização para se conseguir modificar o que já está instaurado. Não concordo, também, em deixar as coisas, passivamente, por mais 4 anos e pergunto : esperando o que ? Que elas piorem e se tornem crônicas ? acho que precisamos mesmo fazer barulho. Precisamos fiscalizar e nos manifestar, sempre cobrando uma solução mesmo que leve algum tempo. Afinal de contas, nem tudo pode e deve ser atribuÃdo ao prefeito apesar de ele ser o titular e responsável por tudo. Precisamos dar a nossa contribuição. O que não podemos, é ficar calados...Precisamos denunciar para que ele saiba o que acontece e o que não acontece....
ResponderExcluirSarnelli está certo quando diz que não devemos nos acomodar. O minimo que podemos fazer e expressar o nosso descontentamento com o que está errado e também elogiar, destacar quando observamos ações positiva, usando os meios que dispomos. Acredito muito na mobilização até porque a história está repleta de exemplos de mudanças que ocorreram por conta da pressão popular.
ResponderExcluirDevemos sim protestar e ensinar, só assim construiremos um PaÃs melhor.
ResponderExcluirA opinião de nosso amigo anônimo é tão descabida, quanto sua cultura, com certeza ele espera o retorno de Deus e um Ilusionista para fazer uma cultura defasada de educação por 500anos deixar ou corrigir seus vicios e valores ultrapassados em um governo de 4 ou 8 anos.
Aprender a contestar o que esta errado exercendo sua cidadania independente de sua condição socio-polÃtica-cultural-economica sem a contrapartida da retaliação, É UM DEVER DE TODOS NÓS.
rac
RAC
ResponderExcluirGostaria que você explicasse como proceder uma mobilização junto a uma população que de forma democrática reelegeu talvez um dos piores prefeitos da história de Salvador! Em minha opinião, o resultado do último pleito em nossa cidade demonstra claramente a triste condição sócio-polÃtica-cultural-econômica da massa soteropolitana. Essa estória de não querer melhorar o presente sempre culpando o passado é a desculpa dos mesmos que aà estão a anos, anos e anos, leia-se elite polÃtica, para não preparar o futuro e continuarem com as suas benesses ao custo de uma das maiores tributações do planeta Terra! E só comparar a história recente das duas Coréias, enquanto a do Sul nesses últimos 30 anos investiu os impostos massivamente na EDUCAÇÃO e hoje alcança um dos melhores Ãndices em qualidade de vida do planeta a outra ficou atolada na burocracia, na tirania e o que vemos: "eles" GORDOS E RISONHOS e o povo tendo que receber doações da caridade internacional para poderem comer alguma coisa!
RL