As pessoas andam na pista para cair no buraco e os ônibus não param no pontoHoje pela manhã pude observar a dificuldade que as pessoas enfrentam para pegar um ônibus no ponto do buraco do lixo, na Paciência. Além do fedor do lixo que exala do tal buraco, do sol escaldante na cabeça, porque não existe proteção, o cidadão precisa contar com a sorte e coincidir que o primeiro coletivo que aparece é o que serve para ele, isso porque quando um para no ponto os que vêm atrás, ultrapassam pela direita e vão embora. Não adianta ficar lá com o braço estirado que eles não estão nem ai, se mandam. Um ou outro para adiante e o cidadão tem que sair correndo para alcançar. Realmente não sei o que motiva atitudes como essas a não ser a falta de empenho dos donos das empresas para qualificar melhor os seus motoristas. Além de exigir habilidade no volante essas empresas deveriam também testar a capacidade desses profissionais para lidar com o público, quesito que deixa muito a desejar nessa categoria.
Carmela, o ponto de ônibus da Paciência está mesmo ficando famoso e, como não poderia deixar de ser, perigoso. Alguém pode quebrar uma perna nele . Além do mau cheiro inconveniente...é um ponto cheio de problemas , pois, como você disse, está exposto ao sol e à chuva o dia inteiro, e isto, quando o tempo está bom. Quando sopra vento de tempestade, a coisa ficar pior porque ninguém escapa e não há guardachuva que resista. Quanto às paradas, na verdade, não há disciplina e os motoristas fazem o que querem e bem entendem. É mesmo! Quando há um ônibus parado no ponto, os outros passam por fora e deixam passageiros a ver navios, já que o mar está bem em frente...Há, ainda, um outro detalhe... Se um motorista vê que no ponto há um idoso apenas, estendendo o braço e sinalisando a parada, ele , simplesmente , pisa no acelerador e se manda , deixando o idoso a olhar o fundo do veículo que se distancia sempre mais. Aliás, isto acontece em todos os pontos da cidade. É claro que há as excessões, que existem motoristas educados e atenciosos, mas, infelizmente, são a minoria. Mas, em matéria de pontos de ônibus improvisados, a cidade está cheia. Até os abrigos que são explorados por uma empresa publicitária , só servem mesmo de cavaletes para as suas propagandas !
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