Com uma velocidade impressionante o Rio Vermelho vai perdendo as caracterÃsticas do bairro bucólico que servia de recanto de veraneio. Desse tempo praticamente não restam mais sinais. Suntuosos prédios vão ocupando os espaços dos casarios, que acabam sucumbindo à especulação imobiliária. Praticamente todas as casinhas do trecho da Rua da Paciência, em frente à praia, foram vendidas. Resta apenas uma na esquina, já na saÃda da Bartolomeu de Gusmão, que é uma casa comercial e não se sabe até quando vai resistir. No alto, o paredão de concreto imponente, anuncia o que vem por ai.
Postar um comentário
2 Comentários* Os comentários publicados são de inteira responsabilidade do autor. Comentários anônimos (perfis falsos ou não) ou que firam leis, princÃpios éticos e morais serão excluÃdos sumariamente bem como, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos e agressivos, não serão admitidos.
Carmela, bom dia ! Tem algum tempo que desejo fazer um comentário sobre aquela construção lá em cima do morro que o meu avô deixou de comprar por quatro contos de reis por achar que era muito dinheiro, quando os terrenos aqui no Rio Vermelho, que era o fim do mundo, não eram valorizados. O contrates entre aquela obra quase faraônica e os restos de muros das casinhas que estavam na avenida e que recebiam veranistas no meio e no fim do ano é enorme. Aquela " coisa" não se encaixa no visual e me incomoda... Na foto , infelizmente, não aparece aquela casinha simpática e totalmente revestida de azulejos amarelos , muito bem situada, por sinal, que deveria estar à direita, se aparecesse na imagem. Parece um pigmeu dizendo a um gigante: " daqui não saio, daqui ninguém me tira ! " - de fato, ouvi dizer que o seu proprietário não a vende por dinheiro algum desse mundo e faz muito bem.
ResponderExcluirSarnelli, vou postar a foto da casa que você faz referência e vamos elege-la sÃmbolo da resistência.
ResponderExcluir