Todos os dias é o mesmo ritual na praça de Santana
O lugar mais limpo, não é o que mais se varre, e sim o que menos se suja! Esta frase eu a ouvi por aÃ, vi em cartazes, em diversos estabelecimentos comerciais, entre eles, supermercados e guardei-a como uma afirmação verdadeira.
Esta lembrança me veio a propósito de como é usado o Largo de Santana que, depois dos comes e bebes dos fins de tardes, amanhece totalmente sujo, simplesmente emporcalhado e mal cheiroso, sete dias por semana!
É que o pessoal que goza os prazeres da sombra dos velhos prédios por trás dos quais o sol se esconde, nas nossas tardes tropicais, do acarajé com vatapá e camarão, que é vendido no largo, um ponto tradicional, joga tudo no chão e tudo fica por isso mesmo. O resultado é que, quem passa pela velha pracinha pela manhã bem cedinho para ir fazer o seu cooper, tem que aspirar o mau cheiro de uma água fermentada de lavagem de colher de pau, pisar em pratinhos plásticos melados de dendê, com restos que alimentam uma grande quantidade de pombos, pisando em tampinhas de cervejas e refrigerantes, jogadas ao chão, revestido das irregulares pedras portuguesas.
Na volta da caminhada, as pessoas vêm que toda aquela sujeira está sendo varrida pelo pessoal da Vega, ou seja, pelos garis...
Quer dizer, quem ganha dinheiro ali, quem usa o espaço em benefÃcio próprio, deixa a conta para a população? É assim?
Várias vezes por semana, um caminhão-pipa, faz uma senhora lavagem do largo, utilizando muita água e detergente perfumado. Quem paga a conta?
Texto enviado por Sarnelli 29.03.2009
Esta lembrança me veio a propósito de como é usado o Largo de Santana que, depois dos comes e bebes dos fins de tardes, amanhece totalmente sujo, simplesmente emporcalhado e mal cheiroso, sete dias por semana!
É que o pessoal que goza os prazeres da sombra dos velhos prédios por trás dos quais o sol se esconde, nas nossas tardes tropicais, do acarajé com vatapá e camarão, que é vendido no largo, um ponto tradicional, joga tudo no chão e tudo fica por isso mesmo. O resultado é que, quem passa pela velha pracinha pela manhã bem cedinho para ir fazer o seu cooper, tem que aspirar o mau cheiro de uma água fermentada de lavagem de colher de pau, pisar em pratinhos plásticos melados de dendê, com restos que alimentam uma grande quantidade de pombos, pisando em tampinhas de cervejas e refrigerantes, jogadas ao chão, revestido das irregulares pedras portuguesas.
Na volta da caminhada, as pessoas vêm que toda aquela sujeira está sendo varrida pelo pessoal da Vega, ou seja, pelos garis...
Quer dizer, quem ganha dinheiro ali, quem usa o espaço em benefÃcio próprio, deixa a conta para a população? É assim?
Várias vezes por semana, um caminhão-pipa, faz uma senhora lavagem do largo, utilizando muita água e detergente perfumado. Quem paga a conta?
Texto enviado por Sarnelli 29.03.2009