A propósito do que foi publicado na edição de ontem no jornal A Tribuna da Bahia e reproduzido, na íntegra , por este Blog , chegou mesmo a hora de se pensar no assunto, ou seja, no estrangulamento do tráfego na área da Mariquita , algo que devia ter acontecido há muito mais tempo. Aproveitando que a Prefeitura está disposta e prometeu realizar diversas intervenções no Rio Vermelho , que incluem a remodelação do mercado atual e a construção do Memorial à Caramuru , obra esta que está apenas dependendo da liberação do IPHAN e que deveria estar começando em pouco menos de 60 dias, conforme estou informado.
A solução do nó que o tráfego dá na área da Mariquita é urgente e tem que ser pensada para que possa favorecer a população por muito tempo, considerando o crescimento da cidade para a zona norte e o crescente aumento do tráfego com a entrada de mais veículos em circulação todos os dias, que não vai parar...
Na minha maneira leiga de pensar, acho que somente um viaduto bem projetado para que agrida o menos possível as praças da Mariquita , que permita a passagem por baixo de duas correntes de tráfego e uma por cima , aquela procedente da . Pedro Luiz, com direito a passarela para pedestres , deverá resolver a situação. Na fase em que estamos , é o caso de reexaminar todo o conjunto das obras e os espaços que deverão ocupar , para que não se faça as coisas aos pedaços. Elas têm que ser previstas e calculadas em maneira que se harmonizem e possam funcionar bem por algumas décadas , se possível a perder de vista...Trabalho para os arquitetos, engenheiros de tráfego e engenheiros da Prefeitura. Acho que , somente mesmo um viaduto, repito, para resolver a situação e algumas variações no tráfego da área. A não ser que sejam encontradas outras soluções . Infelizmente, como sempre , se paga um preço pelo progresso e pelo crescimento , Algum impacto a Mariquita vai sofrer. Se não for agora, terá que ser logo mais. Então, mãos à obra pessoal .Antes da Copa ...
Sim, e o metrô ?...
Grande Sarnelli, sem dúvida, estamos no mínimo abrindo o leque de opções para os responsáveis técnicos avaliarem a melhor alternativa. Mas discordo, fazendo coro com Pino, que o viaduto sugerido pelo Senhor, seja uma opção interessante para nosso bairro. O aspecto e o contraste pesado, que o concreto exerceria sobre nossa paisagem à beira da praia não é a melhor alternativa.
ResponderExcluirAs sugestões nos comentários das postagens, Congestionamento no bairro I e II, do Moura e do Lucas são interessantes, mas vimos que em São Paulo, não resolveu a longo prazo, é mais um paliativo de curto prazo, levando em consideração o constante aumento da frota e a deficiência de nosso sistema de fiscalização. As bicicletas para o nosso bairro são muito interessantes desde que haja ciclovia interligando todo o bairro.
Por isso reforço que a mudança de tráfego seja ideal e a mais indicada em nosso caso. Sentido único via orla.
Não somos técnicos, mas somos usuários diários destes aparatos. Nossas opiniões não só deverão ser ouvidas, deverão ser levadas em consideração.
1) Viaduto não é solução - é problema. Já dizia Jaime Lerner: "viaduto é a menor distância entre dois engarrafamentos";
ResponderExcluir2) a solução passa por justamente EVITAR o aumento de tráfego. O tráfego NÃO precisa crescer porque a cidade cresce. Especialmente num bairro perfeitamente bicicletável como o Rio Vermelho;
3) passa também por a cidade NÃO expandir pro norte. A cidade tem áreas de baixissima ocupação no seu centro histórico e centro expandido. Não há motivo razoável para expandir ao norte - a não ser os especulativo-financeiros.
Isto é muito bom, porque já estamos começando um debate e provocando o surgimento de opiniões que terão que ser levadas em consideração . Já colocamos a boca no trombone , terão que nos ouvir !
ResponderExcluirClaro que , o objetivo principal, é acabar com aquele nó na Mariquita. Se houver outra, a solução não passará, obviamente, por um viaduto, que reconheço ser algo grosseiro e danoso ao ambiente, mas ela , seja a que for, não vai poder mexer demais com o trânsito , penso que, sob pena de aliviar um lado e sobrecarregar outros . Seja como for, a hora é esta . Cabe à Prefeitura resolver o problema que a cada dia é mais grave e que continua prejudicando a população.
Na minha opinião, não vai ser fácil não. Acredito que não vai ser possível freiar o crescimento em direção ao norte e que os veículos continuarão aumentando , mormente com a facilidade que há hoje em dia para se comprar um automóvel. Vamos ver o que acontecerá . Os Técnicos da Prefeitura não têm muito tempo para pensar , encontrar e realizar as soluções... No meu caso , já deixo o carro na porta de casa todos os dias e me movimento de busão . O pior é que , a quase totalidade dos carros , trafega com uma só pessoa e o transporte coletivo não incentiva a população a se utilizar desse meio de transporte. A verdade é que a cidade é um engarrafamento só , com alguns pontos mais críticos como o do Rio Vermelho...Só espero que esta nossa troca de idéias alcance os responsáveis pelo problema.Este, também, é um dos nossos objetivos.
Retirando os pontos do Itau e do teatro gil santana, resolve uma parte do problema . Outra melhoria seria retirar o retorno do Cia da pizza , os veiculos podem usar o retorno do quartel de amaralina. Proibir o estacionamento de veiculos até o lango de santana entre as 16 hs e 20 hs . Essas "melhorias" que foram realizas ao longo dos anos para beneficiar pequenos grupos, estão , nesse momento, prejudicando a cidade .
ResponderExcluirConcordo com o Moura.
ResponderExcluirIsso estimula o uso pedestre. Não faz sentido 3 pontos de onibus em menos de 6km!
e estacionamento, num bairro altamente pedestre, bicicletavel e servido de linhas de onibus? tem de ser o minimo possivel!
Sr. Rac , antes de mais nada , um abraço. Estamos , cada qual, apresentando idéias , debatendo-as e cobrando . Isto, é um mérito do blog. A minha sugestão, eu mesmo reconheço que só deveria ser utilizada em último caso , quando os técnicos não encontrarem outras soluções. Como discordar faz parte do debate, discordo da sua opinião sobre o transporte em bicicletas. Pode até ser uma boa solução ( parcial) para os jovens. O meu filho menor ( 48 anos ) deixou o carro de lado e só se movimenta mesmo em bicicleta. Esta, foi uma opção dele . Mas devemos considerar que " um eu " , com a idade que tenho, não pode sair por aí de bicicleta em baixo de sol e chuva a qualquer hora do dia. Há, ainda, as senhoras , os deficientes , a maioria dos quais são acompanhados até o Instituto de reabilitação em Ondina. Aliás, interessado no assunto, o meu filho Marco está me dizendo que deseja conversar consigo. O seu telefone é 3497-0316 .
ResponderExcluirEstamos com o debate no ar e espero que ele esteja bem visível , porque , agora , começamos a cobrar e o pessoal que administra a cidade tem mesmo é que encontrar uma solução, e definitiva , para o transporte na cidade inteira, em todas as direções. Lembrando o metrô , aquele pedacinho que vão conseguir montar, não sabemos quando , a peso de ouro, não vai dar para muita coisa...e não está no nosso bairro.
Com referência ao sentido único na orla, perderíamos, em parte , a paisagem que a natureza nos oferece.A orla, é uma das coisas mais lindas que a cidade nos dá .Como diria a Carmela, uma das coisas mágicas de Salvador!...
O problema é sério: precisamos de transportes de massa que ofereçam condições, menos carros nas ruas e vias suficientes para uma cidade com os milhões de habitantes que Salvador já tem.
Sr. Lucas, boa tarde ! Faço referência a um ponto do seu comentário, onde diz que o Rio Vermelho é um bairro bicicletável. Todo o debate está sendo gerado pelo nó que acontece com o tráfego que vem de todos os lados e que trava na Mariquita. Estamos em busca de desatar este nó e conseguir uma fluência maior , transportes até melhores para que se possa deixar muitos carros em casa , para circular numa cidade com um pouco mais de folga e conforto. Queiramos ou não, o Rio Vermelho é um bairro de passagem. Se tornou com o tempo.
ResponderExcluirNão acho a ideia do viaduto tão absurda assim. Estive em Veneza e vi uma ponte moderna completamente fora dos padrões da arquitetura do lugar, mas perfeitamente integrada à paisagem. Tudo depende da criatividade dos urbanistas e da capacidade de investimento da Prefeitura.
ResponderExcluirÉ como eu tento explicar aos amigos. Seria a última coisa que eu desejaria ver na Mariquita. A idéia , embora não tenha agradado a diversas pessoas , não é mesmo tão absurda assim. Teve o mérito de abrir bem aberta as discussões que levaremos adiante. No final, quem tem mesmo que encontrar a solução mais viável , prática e que, se for uma obra, se integre à paisagem, como você citou com referência à sua passagem por Veneza. é o pessoal da Prefeitura. A nossa função já passa a ser debater, sugerir e cobrar , cobrar... É o RVO pedindo SOS...
ResponderExcluirVeja bem, Sarnelli.
ResponderExcluirQuando se fala de incentivar o uso pedestre e cicloviário, não é torna-lo obrigatorio nem preferencial.
A questão sempre, em qualquer mecanismo evolutivo (das especies biologicas, dos comportamentos e das mentalidades) é AUMENTAR A VARIABILIDADE.
Quais as opcoes de transporte hoje em Salvador: carro e onibus.
É pouco. Quando Paris tinha metade do tamanho que temos ela tinha bicicleta, metro, onibus, fiacre, carro, pedestre e bonde.
Claro, ha trechos da cidade em que ha mais variabilidade: a Graça, altamente pedestre; o centro antigo, com 4 elevadores urbanos; o suburbio, com trem, barco e onibus.
Como disse, o Rio Vermelho JÁ É muito pedestre e muito cicloviário.
Falta:
1) organizar o transito cicloviário (não só de la mas de toda cidade). Isso NAO SE FAZ COM CIVLOVIA. Bicicleta é veiculo, tal qual onibus e carro. Ela tem de ocupar a rua, compartilhando com o carro. Como se faz, entao? Primeiro, com bicicletarios - de modo que voce pode abandonar a bike e migrar pra onibus ou taxi sempre que quiser. E depois, ensinando as regras de transito pra bicicleta - que sao especificas e tornam o transito com elas altamente seguro, independente de os motoristas de carro e onibus as respeitarem;
2) no caso dos pedestres, aumentando as calçadas, melhorando o calçamento e aumentando o sombreamento vegetal e/ou diminuindo a superficie reflexiva/absorvitiva no solo (isto é: preferir pedras portuguesas e adobe de encaixe em lugar de concreto e asfalto).
Se o bairro se tornou "de passagem", que deixe de ser! Quando ele foi incluido no plano da cidade por Mario Leal Ferreira, NENHUM bairro seria de passagem, salvo o Comercio. A passagem deveria ser (e é!) pelas grandes avenidas de vale - e estas sim podem ter viadutos a vontade (como têm).
Solucao melhor seria retirar o cruzamento Garibaldi-Lucaia-Pedro Luis, e colocar ali sob-elevados, nao havendo mais semaforo. Manteria a logica de transito pesado pelos vales.
Repito: DENTRO do Rio Vermelho (como alias dentro da Barra, da Graça), quanto mais engarrafado MELHOR! É um excelente modo de forçar o carro a percorrer preferencialmente os vales.
Eu reputo o Plano Leal Ferreira o segundo melhor do pais. So perde pro Reidi-Agache, do Rio de Janeiro. Abrir mao dele (como alias Joao Henrique esta fazendo com o seu PDDU nefasto) é destruir o patrimonio modernista da cidade.
Sinceramente, isso é muito rico minuncioso para ser discutido via blog.
ResponderExcluirE diversos moradores do Rio Vermelho são arquitetos - como Prof. Suzana Olmos, titular de Atelier Vertical na UFBA.
Muito melhor é marcar uma discussao presencial e ampla, inclusive convidando estas pessoas e instituicoes como a FAU-UFBA, a Fundacao Mario Leal Ferreira, o IAB, etc.
Senão, cairemos no leiguismo. Menos de minha parte, enorme do lado de Carmela (sem ofensas).
Repito que nao moro (ainda) no Red River. Mas ele é um patrimonio da cidade toda, e nao so de seus moradores. Como a Lapa o é do Rio de Janeiro. Acho que todo mundo concorda com isso.
Ontem enviei um e-mail para Sarnelli solicitando para ele propor à Biblioteca Juracy Magalhães promover esse debate.É importante mostrar para as autoridades que os moradores estão preocupadas com o problema.
ResponderExcluirOk Grandes amigos debate interessante e com mais participantes, que maravilha!
ResponderExcluirGrande Lucas, você está coberto de razão, quando se refere a uma nova disciplina no trânsito, só que você esquece que sua mudança começa pela legislação, passa pela educação e cultura, segurança(largar bicicleta em pleno RIo Vermelho, vc tá bricando?!!?...), não acha meio utópico? Enquanto esta reeducação não vem, contento-me com a ciclovia. Sem dúvida o viaduto na antiga coca-cola seria um fôlego enorme.
Grande Sarnelli, o Lucas fez uma ótima colocação, referindo-se a variabilidade. Só peço um pedacinho de pista com segurança( e ainda prefiro uma exclusiva, só tem louco neste trânsito)srsrrsrs.
O sentido único na orla, não limitaria a paisagem.
Então é isso ai, por enquanto:
1. VIaduto na antiga coca-cola
2. alargamento das calçadas
3. requalificação do transporte público.
4. E uma linha de metrõ pra cá. Isso sim é utópico,rsrsrs.
abs
Não é "largar" bicicleta. É guardar num bicicletário - o que inclui corrente e visibilidade.
ResponderExcluirNão há nada de utópico nisso: o Rio de Janeiro faz isso sistematicamente a 3 anos.
Metro é mais do que utópico: é um fetiche no sentido marxista do termo: caro, demorado de ficar pronto, e irresolutivo.
ResponderExcluirOs grandes sistemas de Metro do mundo foram feitos durante as reformas hausmannianas. Isto é: ANTES das cidades terem o tamanho que têm.
Primeiro havia a linha. E a cidade crescia por cima.
Teve cidade de primeiro mundo que não foi assim? Teve: Roma
Até hoje, Roma não tem sequer 3 linhas de metro...
ota: Salvador era chamada de Roma Negra por Darcy Ribeiro. Nao por acaso.
Linha de bonde VLT até o Rio Vermelho seria fundamental. Barato. Rapido de fazer. E nada utopico.
Alias, estava no plano de governo de um candidato que perdeu no segundo turno em 2008. Lembram?
Vale lembrar que no tocante a bicicleta, não basta bicicletários.
ResponderExcluirBicicletário ainda implica em cada um ter sua bicicleta.
É preciso pensar em bicicletas públicas, a custo zero - com custo-caução a partir de certo tempo de uso.
O Rio de Janeiro tem - e é ótimo. Recife terá até ano que vem. Aracaju, talvez ainda este ano.
Se tem um bairro para ser o piloto de um Velib/MobZ Salvador, é o Rio Vermelho. Outro é a cidade baixa, todo o sistema viário do Largo de Roma.
Salvador precisa pensar-se como grande metrópole que é e que sempre foi. E não como a província que se tornou por algumas décadas.
Gente, bom dia ! a troca de opiniões já está produzindo os seus efeitos e o debate está no ar . Debater, nós podemos, mas o que temos mesmo que fazer, é envolver as autoridades no assunto . Eu estou postando, com um certo atrazo ,porque ontem tive um compromisso social muito importante ( aniversário da minha netinha ) e não pude parar em frente ao micro . Aqui está o texto que havia preparado e que responde , em princípio ao Sr. Lucas e também ao Grande Rac . A bem da verdade , estamos começando a cobrar dos responsáveis pela cidade muitas providências que não sabemos como, quando e se ,vão poder atender as nossas reinvidicações, que são mesmo radicais, mas vitais na vida da cidade. Como disse a Carmella numa sua postagem nesta mesma página, estamos articulando uma reunião para debater o assunto , possivelmente na Biblioteca Pública Juracy Magalhães Junior aqui no Rio Vermelho. Oportunamente , confirmaremos ( estou falando pelo blog, que não é meu )e informaremos data e hora . Como não quero perder o meu texo , ainda mesmo porque está dentro do prazo de validade, aqui vai ele :
ResponderExcluir-------
Sr. Lucas , não é nossa função resolver o assunto. Apenas o colocamos no ar através do blog . Levantamos o problema que aflige o nosso bairro. Cabe às autoridades resolvê-lo utilizando os recursos de que dispõem e de acôrdo com as técnicas necessárias. A minha sugestão teve o mérito de levantar a questão , que é bastante complexa, e provocar o debate que precisamos levar adiante até que os responsáveis pela cidade tomem conhecimento do assunto e resolvam intervir... Eu apenas colaboro com o blog informando e dando as minhas opiniões, como outra pessoa qualquer. O blog em si, não tem como intervir. Está fazendo o seu papel ao denunciar , provocar o debate e unir os moradorers em torno de uma reinvidicação . O blog do Rio Vermelho , nasceu , exatamente , com esta pretensão, criado por uma cidadã interessada nas coisas do bairro, a Senhora Carmela Talento. Devido ao vulto que o assunto está tomando, já se começa a pensar em, muito provavelmente , realizar uma palestra em pouco tempo , contando com a presença de todos os moradores interessados. É evidente que , caso aconteça, deverão ser convidadas autoridades vinculadas à área e também jornalistas para conseguirmos uma boa divulgação.
Nananina, Sarnelli.
ResponderExcluiré NOSSA função resolver o assunto.
Modificações na mobilidade urbana foram feitas, no último século, a partir de demandas e intervenções sociais. E não através do poder político.
As últimas grandes reformas urbanas feitas a partir do poder político foram as hausmannianas, no sec XIX. Com o custo sócio-histórico que teve.
Recomendo a leitura de dois livros fundamentais, sem os quais o debate sobre o direito à cidade se torna tão alienado quanto o cristianismo em relação às forças de capitalXtrabalho:
CAMPOS FILHO, Candido Matta. Reinvente seu bairro - Caminhos para você participar do planejamento de sua cidade. São Paulo: Editora 34, 2003.
JACOBS, Jane. Vida e Morte de Grandes Cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
como disse em outro comentário: o primeiro passo é sair do "analfabetismo arquitetônico", que aliás só existe aqui e nos EEUU.
em outros países civilizados do mundo, as crianças aprendem a ler, compreender, e usar sua cidade na escola. Nao importa o quao grande a cidade seja. É parte do curriculo.
Aproveito pra avisar que no debate do dia 18 de setembro irei representando a ONG Transporte Ativo, da qual faço parte, tendo ingressado recentemente.
ResponderExcluirAtravés dela, estou desenvolvendo projetos de implantação de bicicletário e estímulo ao uso de bicicleta como transporte em algumas empresas daqui do Itaigara. Devo apresentar em breve o projeto pro Boulevard 161.
a ideia é extende-lo tambem a órgãos públicos, como alguns equipamentos da SECULT.
Digo isso pra mostrar como é sim responsabilidade individual mudar a logica de transporte da cidade.
O uso do carro é como o uso da cocaina: uma escolha individual. Nao importa o quao duras sejam as condicoes. Evidentemente que em certos momentos carro (e algumas drogas) serao inevitaveis e imprescindiveis. E que certas situacoes fica dificil evitar ambos.
Mas repito: é uma escolha individual. E nao sou o unico a dize-lo. A principal ong de cicloativismo da Inglaterra chama-se Autoholics, e nao por acaso. Segue os mesmos principios do Alcoolicos Anonimos, aplicados agora ao automovel individual.
Bicicletas, metro, e onibus podem ser um purgatorio. Mas automoveis pessoais seguramente sao o inferno!
É...Sr. Lucas , com a sua promessa de estar presente à palestra do dia 18/9 , já teremos alcançado um bom resultado , pois foi através de toda esta polêmica que o nosso blog o encontrou e o Senhor tomou conhecimento da nossa existência. Vamos apreciar bastante a sua colaboração . O Senhor e sua Ong poderão ajudar bastante . Veja que o blog , que nasceu com quase nenhuma pretensão de se tornar grande, está , realmente , sendo importante. Só abordar e aquecer um problema como esse , já é um resultado para ser comemorado. No dia 18/9 , estaremos presentes na companhia de diversos convidados importantes que, como o Senhor, entendem do assunto. Esperamos que a comunidade se interesse e que compareça para abrilhantar a palestra.
ResponderExcluirA ong não é minha. É de Zé Lobo, e tem dez anos de fundada.
ResponderExcluire um know-how acumulado tão expressivo que há três gestões a prefeitura do Rio de Janeiro não dá um passo em reforma cicloviária sem consultá-los - expressamente.
E, não atoa, o Rio de Janeiro é a cidade mais ciclística do Brasil.
Pô Lucas, você parece que é da corrente de Ubaldo, basta falar uma coisa que não lhe agrada para sair chutando o pau da barraca! O que o blog está proponde é um discussão, ai você começa a agredir todo mundo, assim não dá. Eu mesmo discordo de tudo que você está dizendo, acho tudo isso um monte de besteira, mas nem por isso vou lhe agredir.Você tem mais é que continuar a defender seus argumentos.
ResponderExcluirMauricio,
ResponderExcluir1) ninguem tem direito de defender besteira;
2) besteira ou nao, o que eu digo tem fundamento. Nao é baseado em achismo;
3) se nao concorda, ataque tais fundamentos.
Quando uso o termo "analfabetismo arquitetonico", ele pode parecer agressivo. Mas o intuito nao é agredir. É sim dar o peso do problema.
A enorme maioria dos brasileiros discute as cidades sem ter a menor nocao de como elas funcionam ou deveriam funcionar. Sem ter nocao de sua historicidade geografica.
Mesmo gente que forma em arquitetura sai "analfabeto arquitetonico".
Sugiro que leia os livros que indiquei. Ajudam, e muito, a compreender as cidades. Quaisquer que sejam elas.
Mauricio,
ResponderExcluirVoce dizer que nao concorda com nada do que eu digo é negar os fatos.
Viadutos ligam engarrafamentos. Fato. É observavel. E ha um cabedal de estudos a respeito, no mundo inteiro. Inclusive em estatistica complexa e propabilidade, como o conhecido Paradoxo de Braess.
E mais: todos os urbanistas Brasileiros, de Agache a Jaime Lerner, concordam com isso: viadutos, salvo em vias expressas, so pioram aquilo que pretendem solucionar.
Mas voce discorda. Por que? Porque sim, oras!
Discordar de mim, neste aspecto, é como um evangelico discordar de Darwin...
Não está dando para entender o tom que este debate , que deveria ser tranquilo , tomou . Por causa disso , retiro a minha participação, mesmo se citado , mas continuarei presente em outras páginas. A todos, um até o dia 18.09.2009.
ResponderExcluir