Sem uma faixa e com apenas um semáforo nas proximidades da Ceasa os pedestres quem precisam atravessar nas imediações do Parque Lucaia(foto0 no trecho em frente à Estação da Embasa para pegar um ônibus nos dois sentidos, precisam contar com a sorte para fazer a travessia. É comum observar estudantes e até mesmo pessoas de idade se arriscando para alcançar a Rua Jacobina. Elas desviando dos carros que passam no local em alta velocidade, correndo de um lado para outro da pista. Não faz muito tempo que aquela era um área quase deserte, mas hoje já funcionam clínicas médicas, dentistas e diversas casas comerciais aumentando muito o número de transeuntes. A cidade cresce, mas parece que o poder público não enxerga.
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A falta de mais faixas de segurança para os pedestres , é uma doença crônica da cidade , mas não é só isso .Onde elas existem, os motoristas não dão a mínima! Para citar um só caso, volto a lembrar o problema da travessia das faixas asfálticas na rua Senador Pedro Luiz, no Rio Vermelho, esquina com a rua Canavieiras e da rua José Taboada Vidal,bem ali onde está a Academia Villa Forma, onde existe uma , que motorista algum respeita. Eu mesmo sou usuário dela e é muito comum " eu parar o trânsito para ajudar pessoas a passarem de um lado para o outro . São duas pistas, há tráfego nos dois sentidos. ! " . Alias, como deve acontecer em outros lugares, os motoristas ,simplesmente ,não respeitam a faixa e ainda se sentem incomodados pelas pessoas que, exatamente em cima da dela , tentam atravessar as duas pistas. A travessia tem que ser feita em duas etapas. O comportamento dos motoristas é, simplismente , esgoístico. Já vêm de longe acelerando e buzinando para que a pessoas saiam da frente. Nem mesmo uma placa avisando da existência da faixa de segurança, existe...Já me dei ao trabalho de requerer um conjunto de sinaleiras para o local , depois, pelo menos, de placas alertando os motoristas , mas a SET ou a TRANSALVADOR , seja lá que nome tenha agora, não está nem aí...parece que não existe ! Fiscalização ? Nem pensar !Os pedestres que se danem! Primeiro os carros... Aqui é assim !
ResponderExcluirAqui de novo um erro conceitual.
ResponderExcluirO Lucaia trata-se de uma via expressa, dentro da categoria Avenida de Vale do Plano Leal Ferreira.
estas avenidas não podem e não devem ter nem semáforo nem faixa de pedestre. Nem retornos para carros.
A solução preferencial nelas é passarelas (de Lelé) e viadutos, acessos em nível ou sob-elevados, para carros. Sob pena de, preferindo acessos por interrupcao (semaforos e faixas), ai sim congestionar o tráfego. De modo que o trafego vai passar a escoar pelo Rio Vermelho, por dentro. De modo que vai causar tudo que vocês reclamam.
Esse blog é engraçado: quer um viaduto dentro do Rio Vermelho, e uma faixa de pedestre numa via expressa!
è meio do avesso isso...
Da pra gente sair desse "analfabetismo arquitetônico", como diz Jane Jacobs?!
Meu caro Lucas, dentro de uma cidade não se pode pensar apenas nos carros, as pessoas que andam a pé precisam se locomover, atravessar ruas, e têm que ser levadas em consideração quando as pistas e vias de acesso são projetadas. Não precisa ser espacialista para saber que as passarelas é que garantem as travessias seguras, isso é evidente. Mas quando as prefeituras alegam falta de recurso, vai se fazer o quê? deixar as pessoas morrerem atropeladas para não congestionar as vias? Esse é o dilema de uma cidade sem planejamento. Outra coisa, você está equivocado quando diz que o blog defende viaduto no bairro. Essa foi uma opinião de Sarnelli. O que o blog está fazendo é uma discussão para chamar atenção para um problema que está se tornando crônico no bairro, ainda não firmamos nenhuma posição sobre o assunto.
ResponderExcluir"numa cidade não se pode pensar só nos carros".
ResponderExcluirexato. E é o que estou fazendo quando afirmo, com Mario Leal Ferreira e João Filgueiras Lima, que avenida expressa NÃO É LUGAR DE SEMÁFORO. é LUGAR DE PASSARELA.
o "analfabetismo arquitetônico" segue a toda, por aqui. Agora, amparado num esforço de não-compreensão do texto alheio - e pitadas de falácia.
"quando as prefeituras alegam falta de recursos para passarelas".
ResponderExcluir1) Vale lembrar que Salvador tem as mais baratas passarelas do mundo. Premiadas mundialmente inclusive em bienais de arte. São de Lelé;
2) além de baratas, são pre-moldadas, de modo que montá-las não é nenhum transtorno;
3) João Henrique é um prefeito detestável, mas não se pode negar que construi-se passarelas a vontade nas suas duas gestões;
4) por vezes, a partir de parceiria público privada: a Prefeitura entra com o know-how, as empresas próximas a passarela com o dinheiro.
Sua afirmação agora foi um momento de cegueira sobre a história recente, e a história nem tão recente, da cidade. Quero crer que foi um lapso de sua parte - e não uma afirmação refletida.
É caro Lucas, tenha um pouco mais de paciência, meu(porque é minha opinião e não a do blog) conhecimento empírico sobre urbanismo não pode te indignar...
ResponderExcluirSó uns lembretes e, claro, umasperguntinhas:
Somos a segunda cidade do País com maior índice de pobreza; pessoas são atropeladas embaixo de passarela quase que mensalmente; nossos índices qualitativos da educação são insignificantes; número de óbitos com armas, superior a algumas guerras; sistema de segurança pública em condições deploráveis, baixa remuneração e qualificação; o País é regido pela impunidade... e mesmo assim você se irrita?
E ainda quer me convencer que bicicletário funcionará aqui em Salvador? Sem contar com a mudança cultural que propõe.
Agora é que danou-se...quero tá vivo pra vê, só este bicicletário, funcionar nestes moldes por mais de cinco anos.
Avesso a realidade me parece...esta é minha simples e individual opinião.
Menos Lucas, menos ,você está fazendo uma confusão danada, uma coisa é o ideal e outra é o possível.Você sabe quantas passarelas JH construiu? e sabe quantos pontos de travessia perigosos tem na cidade? Se tem esses dados faça a conta e veja o tamanho da deficiência. Outra coisa, não dá para você sair agredindo quem pensa diferente e tem outras ideias. Ideias surgem para serem discutidas.Bicicleta em uma cidade como Salvador, pode ser alternativa em alguns trechos, mas não é a solução.A solução é um transporte de massa eficiente, Quer dizer, no seu ponto de vista sábio é apenas aquele que pensa como você? Que bobagem é essa! Eu conheço os problemas dessa cidade, tão bem ou melhor do que você, até porque ,fiz várias entrevistas e reportagens com especialistas em transito, urbanistas e técnicos de diversas áreas, fiz coberturas de palestras e seminários sobre esse tema de mobilidade e transito, todas publicadas no Jornal da Bahia e na Tribuna.Além disso, fui Secretária Municipal de Comunicação e acompanhei todas as discussões desses temas por quase quatro anos, portanto ,meu caro amigo, não tem cegueira e nem falácias em minhas postagens. O que tem é conhecimento da realidade, coisa que pelo visto falta a você com todas as suas teorias, livros e citações.
ResponderExcluirEu não quero convencer que "bicicletário vai funcionar".
ResponderExcluiro que estou dizendo é outra coisa:
1) já existe uma população imensa que faz uso de bicicleta;
2) essa população usa de modo desorganizado (indo na contra mao, sem capacete, etc.) e nao tem como guardar seu veiculo e tomar um onibus;
3) se se possibilita ambas as coisas não só essa população fica mais portegida (ela continuará usando bicicleta de modo arriscado, se nada for feito...) como a população usuária pode aumentar.
Não há nenhuma desculpa plausivel para se querer:
a) solucoes "baratas" que no fim nao resolvem. Por exemplo: adoção de semaforo, onde o correto é passarela (ou vice versa);
b) não investir em variabilidade transportal. Ou voce acha que está bom a ausencia de integracao e a limitacao de escolhas entre onibus, carro e pés?
Eu nao estou sendo nada nada idealista. Ao contrario: estou sendo pragmatico.
Acontece que nao existem solucoes baratas para cidades. Elas sao simples, mas nao sao rapidas nem baratas. Elas implicam, sim, em mudar habitos. Leva anos. Mas é a unica que funciona.
Repito: encare o carro como cigarro, alcool e cocaina. Nao ha, rigorosamente, nenhuma diferença.
Carmela,
ResponderExcluir"transporte de massa eficiente" é uma PARTE da solucao.
Ele nao será "eficiente" se nao puder se integrar a outras formas de transporte, como pés e bicicleta.
"transporte de massa" NUNCA é eficiente, por exemplo, DENTRO de um bairro.
so entre um bairro e outro.
A questao é que voces estao apontando para SOLUCOES UNICAS>
e nao ha SOLUCOES UNICAS pra uma metropole.
por que?
porque uma metropole é por definicao plural.
o unico aqui, ate agora, que apontou pra SOLUCOES MULTIPLAS E INTERMODAIS (note: nao apenas varias solucoes concomitantes, mas que se relacionem entre si), fui eu.
e eu gostaria que isso fosse levado em conta...
É evidente que o que você está dizendo será levado em conta em qualquer debate. Concordo com você quando defende o transporte integrado, é por ai. A cidade precisa oferecer ao cidadão várias formas de locomoção, inclusive a de andar a pé. Estive recentemente na Europa e é assim que funciona. Você tem o metrô, trem, ônibus, bonde, motos, bicicletas, etc, etc.
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