Leia na integra matéria públicada no Jornal A Tarde de hoje depois que o blog mostrou pessoas dormindo na casinha de brinquedo que fica no cercado do padre, revelando uma situação já denunciada diversas vezes nas reuniões do Conselho Municipal de Segurança, que é a utilização do espaço por pessoas drogadas. Entretanto o bairro continua sem policiamento. Uma vez ou outra aparece uma dupla de PMs. Só que ficam parados na Praça de Santana, sem se mexer prá nada.
Por George Brito
Área de lazer ao lado da Igreja de Santana, no bairro do Rio Vermelho, não oferece segurança aos moradores
Ao lado esquerdo da Igreja de Santana, no Rio Vermelho, uma praça de 300 m², destinada ao lazer de crianças, é dominada pela presença de usuários de drogas, que, conforme relatos de moradores, permanecem o dia inteiro na área, inclusive praticando roubos – e afastam pais que querem levar os filhos para brincar no local.“Eles tomaram posse do lugar.Desde que inauguraram a praça, eles ficam aí. Usam drogas e praticam assaltos”, denunciou a moradora da Rua Guedes Cabral – onde está localizada a Igreja – Beck Salinas, 24 anos. Ela mora em uma casa do outro lado da rua, quase em frente à praça.Ontem, mais uma vez , ela não conseguiu levar a filha de uma no as sobrinhas, de 8 e 9 anos, para usufruir dos brinquedos, uma casinha e balanços. “Desde cedo que estou querendo levar as crianças para brincar e não posso”, ela lamentou, já no final da tarde. A equipe de reportagem ouviu trabalhadores de restaurantes em frente ao local. Eles confirmaram a presença de usuários de drogas no local.A casinha de brinquedo, inclusive, há alguns dias estava sendo usada como lar por um casal de sem-teto. Ontem, quando a reportagem esteve no local, a casinha estava “desocupada”. Mas A TARDE apurou que um Blog registrou imagens da ocupação.Público-privado “Isso aqui é local privado, para lazer da escola da igreja. Invadimos, sim. Estamos usufruindo de um lugar privado”.Essas foram as únicas palavras compreensíveis do guardador de carros Marcelo, 40 (assim ele se apresentou). Visivelmente sob efeitos de drogas (exalava um odor forte de maconha), ele tentou estabelecer diálogo com a equipe de reportagem.“Se você quiser, pode marcar comigo para saber a verdade, daquilo que não é”, afirmava repetidas vezes. Momentos antes, fora interrompido por outro rapaz, também sob visíveis efeitos de drogas, que afirmou em tom irritadiço: “Que tipo de informações vocês querem? Agente vai ganhar o quê? Querem ficar rico e o maloqueiro não ganha nada?”, disse e foi embora. O que Marcelo não sabe é que a praça está localizada em um terreno da União, cedido há 41 anos para que fosse ocupado pelo templo católico. A praça foi concebida em agosto do ano passado graças a uma parceria entre a igreja, prefeitura e empresas privadas.À época, houve um impasse entre a igreja e o município, quando a área foi cercada de grades pela igreja. O objetivo era que a praça fosse utilizada como área de lazer “A comunidade vai aproveitar e levar as crianças. Só vai fechar à noite para evitar vandalismo.Não temos cultura do respeito à coisa pública. Temos de ser educados para isso”, alertou à época o padre Ângelo Lopes, responsável pela paróquia.
“Eles tomaram posse do lugar. Desde que inauguraram a praça, eles ficam aí” BECK SALINAS, moradora do Rio Vermelho
Por George Brito
Área de lazer ao lado da Igreja de Santana, no bairro do Rio Vermelho, não oferece segurança aos moradores
Ao lado esquerdo da Igreja de Santana, no Rio Vermelho, uma praça de 300 m², destinada ao lazer de crianças, é dominada pela presença de usuários de drogas, que, conforme relatos de moradores, permanecem o dia inteiro na área, inclusive praticando roubos – e afastam pais que querem levar os filhos para brincar no local.“Eles tomaram posse do lugar.Desde que inauguraram a praça, eles ficam aí. Usam drogas e praticam assaltos”, denunciou a moradora da Rua Guedes Cabral – onde está localizada a Igreja – Beck Salinas, 24 anos. Ela mora em uma casa do outro lado da rua, quase em frente à praça.Ontem, mais uma vez , ela não conseguiu levar a filha de uma no as sobrinhas, de 8 e 9 anos, para usufruir dos brinquedos, uma casinha e balanços. “Desde cedo que estou querendo levar as crianças para brincar e não posso”, ela lamentou, já no final da tarde. A equipe de reportagem ouviu trabalhadores de restaurantes em frente ao local. Eles confirmaram a presença de usuários de drogas no local.A casinha de brinquedo, inclusive, há alguns dias estava sendo usada como lar por um casal de sem-teto. Ontem, quando a reportagem esteve no local, a casinha estava “desocupada”. Mas A TARDE apurou que um Blog registrou imagens da ocupação.Público-privado “Isso aqui é local privado, para lazer da escola da igreja. Invadimos, sim. Estamos usufruindo de um lugar privado”.Essas foram as únicas palavras compreensíveis do guardador de carros Marcelo, 40 (assim ele se apresentou). Visivelmente sob efeitos de drogas (exalava um odor forte de maconha), ele tentou estabelecer diálogo com a equipe de reportagem.“Se você quiser, pode marcar comigo para saber a verdade, daquilo que não é”, afirmava repetidas vezes. Momentos antes, fora interrompido por outro rapaz, também sob visíveis efeitos de drogas, que afirmou em tom irritadiço: “Que tipo de informações vocês querem? Agente vai ganhar o quê? Querem ficar rico e o maloqueiro não ganha nada?”, disse e foi embora. O que Marcelo não sabe é que a praça está localizada em um terreno da União, cedido há 41 anos para que fosse ocupado pelo templo católico. A praça foi concebida em agosto do ano passado graças a uma parceria entre a igreja, prefeitura e empresas privadas.À época, houve um impasse entre a igreja e o município, quando a área foi cercada de grades pela igreja. O objetivo era que a praça fosse utilizada como área de lazer “A comunidade vai aproveitar e levar as crianças. Só vai fechar à noite para evitar vandalismo.Não temos cultura do respeito à coisa pública. Temos de ser educados para isso”, alertou à época o padre Ângelo Lopes, responsável pela paróquia.
“Eles tomaram posse do lugar. Desde que inauguraram a praça, eles ficam aí” BECK SALINAS, moradora do Rio Vermelho
Seu blog está bombando
ResponderExcluirNão sou de elogiar mas não tenho como negar o valor desse blog que está alertando sobre
ResponderExcluiros muitos problemas que ocorrem ao nosso redor mas que no corre -corre do dia a dia sequer percebemos.Vou tentar participar mais enviando informações sobre a rua Nelson Galo.
Olá Carmela, que alegria falar com você mesmo que virtualmente,como sabes estou em Brasília já tem mais de dois anos, mas acompanho as coisas do nosso Red pele seu blog, como já havia lhe dito anteriormente mas hoje fiquei feliz quando vi no Jornal A Tarde referência ao seu blog e ainda mais alegre em perceber nas fotos dos desabrigados dormindo na casinha do parque infantil que seu "faro" jornalistico continua aguçado como sempre.
ResponderExcluirum beijo amiga.
Vergonhosa essa ocupação da casinha...
ResponderExcluirPrecisam fazer algo urgentemente... os moradores de rua sairam dos barcos da praia de Santana e estão ocupando a nova praça1