Livro conta a história do Alfredo Magalhães

O professor Hélio Campos enviou ao Blog o convite para o lançamento do livro “Alfredo Magalhães, o Alfredão: Uma Escola no Encalço de Sua História”, na terça-feira, dia 1º, às 15h, no auditório da escola, que está localizada na Rua Ipirá s/n. Ele complementa a informação destacando que a elaboração do livro teve como mentora a coordenadora da escola Ana Lúcia Lira, com o seu espírito aguçado de pesquisadora, lançou um desafio à comunidade do Alfredão, no sentido de descobrir a verdadeira origem da escola, sua importância para o bairro do Rio Vermelho e conhecer mais sobre a vida de seu fundador Alfredo Magalhães, que dá o nome a escola e tem seu retrato estampado na secretaria. A Professora Ilana de Educação Física coordenou o projeto junto a comunidade de alunos, professores e servidores e o resultado está presente no Livro.

Fico feliz em divulgar o lançamento desse livro porque fui aluna do Alfredo Magalhães onde conclui o curso primário (foto). O colégio funcionava no prédio que já foi o Teatro Maria Bethânia e hoje é uma churrascaria. Do outro lado da rua, estava instalada uma escola particular (atualmente uma Pizzaria) e mais adiante o Cine Rio Vermelho, transformado em uma Igreja Universal. Quantas mudanças ocorreram no bairro desde aquela época, e no ensino público também. Lembro, com um carinho muito grande, da professora Robélia, uma dessas figurar que nascem realmente com o dom de ser mestra. Rigorosa, mas ao mesmo tempo dócil e amiga. Professora Vera a rígida “inspetora” (no século passado existia essa figura) sempre pronta para reprimir as travessuras e cobrar mais empenho nos estudos. O prédio era todo cercado com grades de ferro. Próximo ao portão, tinha uma trapadeira que além da dar sombra produzia, durante todo o ano, umas flores roxas em formato de cálice. Tinha também um pé de jasmim, que no final da tarde exalava um perfume inconfundível. São lembranças que ficam guardadas para sempre na memória, por mais que os anos passem.