A polêmica do memorial continua

O texto abaixo foi publicado no jornal A TARDE – 31/10/2009 e por se tratar de assunto de interesse do bairro segue na integra. É mais um capitulo da novela da reurbanização da Mariquita. Pelo que está na reportágem as licenças do Iphan já estão liberadas o que falta agora são os recursos. Mas é melhor cada um ler e tirar as próprias conclusões.

Sesp anuncia reforma de praça


Se depender das licenças municipais, tudo indica que a reurbanização prometida pela prefeitura para a Praça do Caramuru, no Rio Vermelho, comece ainda em novembro. Foi o que informou o titular da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp), Fábio Mota. Apesar do otimismo, o secretário diz que ainda está em busca de empresas para a Parceria Público Privada (PPP) para viabilizar a obra. Com previsão de início para agosto deste ano,a obra atrasou por conta do tempo necessário para a liberação das licenças pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pela Gerência de Patrimônio da União na Bahia (GRPU-BA), que saiu em quatro meses, explicou Mota.
 

Obra vai custar R$ 3 milhões

Estimada em cerca de R$ 3 milhões, a obra de requalificação da Praça Caramuru, no Rio Vermelho, prevê a reconstrução do Mercado do Peixe e da União dos Pescadores Núcleo da Mariquita. O projeto foi anunciado pelo prefeito João Henrique, em 2007, e este ano, incorporou a ideia de construção do Memorial Caramuru, em homenagem ao português Diogo Álvares Corrêa. A expectativa do titular da Sesp, Fábio Mota, é que todo o recurso seja viabilizado por uma Parceria Público-Privada (PPP). “A prefeitura não vai gastar nada. A Coca-Cola já se manifestou, a Schincariol também, mas nenhuma adotou. Por enquanto não tem nada fechado”, explicou o secretário municipal.

Associações sem consenso

Associações de moradores do Rio Vermelho ainda não chegaram a um consenso quanto à necessidade de construção de um memorial em homenagem a Diogo Álvares, o Caramuru.“Obairro precisa de coisas mais importantes como o banho de luz, a urbanização do Largo da Mariquita”, contestou o vice-diretor da Associação dos Moradores e Amigos do Rio Vermelho (Amarv), Lauro Matta. O presidente da Academia dos Imortais do Rio Vermelho (Acirv), Ubaldo Marques, especialista na história do bairro e propositor do projeto, conta que a obra será uma compensação histórica. “Ninguém sabe, mas, foi no Rio Vermelho o local onde Caramuru naufragou”, disse ele.

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1 Comentários
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  1. Especialista?
    Compensação histórica?
    Fundamentos da suposta compensação histórica:
    “Ninguém sabe, mas, foi no Rio Vermelho o local onde Caramuru naufragou”

    Realmente fico muito confuso com tudo isso.
    Por que não se esquece Caramuru e se homenageia somente a aldeia tupinambás?
    Mas seu futuro, independente das distorções historicas, já sabemos que é mais uma obra destinada ao descaso.
    Também concordo com obras mais importantes e emergenciais, nós temos que construir monumentos após o saneamento e uma urbanização civilizada e porque não dizer salubre.

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