Tem horas que é preciso radicalizar

Nos últimos meses o Blog acompanhou o esforço da direção da Colônia de Pesca Z1, e em especial do seu presidente, para viabilizar a infra-estrutura necessária para o Presente de Iemanjá. Horas de espera nas anti-salas dos órgãos públicos, muita conversa e o resultado disse é que faltando menos de uma semana para o dia da festa, nada ainda foi definido. Parece até que o presidente da Colônia está mendigando um favor, quando, na verdade o que ele está querendo e ajudar a organizar essa festa que não é apenas da Colônia, mas da cidade.Eles não querem vantagens pessoais e nem embolsar dinheiro público, querem, com a experiência adquirida ao longo dos anos, ajudar e manter e preservar essa tradição. Entretanto.não faz sentido, os pescadores, que já vivem numa pindaíba que dá dó, assumirem despesas para organizar um evento que depois todos tiram proveito: O governo e a prefeitura, com a divulgação das imagens para todo o mundo, os hotéis e comércio de em geral, faturando com a festa.

Nossa sugestão ao pessoal da Colônia é que cruzem os braços, façam apenas a sua parte, cumpram o ritual religioso, levem para o alto mar o presente do preceito e pronto. Mas antes convoquem a imprensa para uma coletiva,  expliquem toda a situação. E aos que quiserm fazer oferendas que façam diretamente no mar. Nada de balaios, nada de organização de filas. Cada um por si e Iemanjá por todos. Se essa é a importância que os órgãos ligados ao turismo e a cultura querem dar a essa festa, seja feita a vontade deles.