Amanhã é dia de homenagens a Iemanjá, mas o movimento na Praia de Santana começou desde ontem. Paralelo ao ritual religioso, em toda extensão do bairro ocorrem festas promovidas pelos bares, restaurantes e residências, onde muitos moradores reúnem amigos e parentes para apreciar a procissão marítima que acontece por volta das 17h.
A programação começa logo cedo com uma alvorada, às cinco horas da manhã ( pela quantidade de fogos liberados pela Prefeitura deve ser um verdadeiro bombardeio), e a chegada do presente principal que é oferecido pelos pescadores á rainha das águas.
O presente chega ao carramanchão, em frente a Casa do Peso, conduzido por Carlinhos Brown, e a partir desse horário aumenta o número de devotos que desde a madrugada vão chegando para deixar as oferendas nos 300 balaios que ficam à disposição de baianos e tursitas. Nos últimos anos, por conta da fiscalização dos órgãos ambientais, apenas os itens biodegradáveis são lançados ao mar, no ritual que acontece no final da tarde, quando mais de 200 embarcações paticipam do coretejo maritimo.
Segundo o historiador Manuel Passos, as primeiras manifestações datam do início do século XX, quando um grupo de 25 pescadores resolveu fazer oferendas para a Mãe das Águas, pedindo em troca, fartura de peixes e tranqüilidade nas águas. Desde então, no dia 2 de fevereiro, o Rio Vermelho é palco da festa que une sagrado e profano.
Para Passos, esta é a única das festas populares de Salvador eminentemente afro. "Não tem origem católica, européia. Foi criada pelos ancestrais africanos que aqui viviam, e por um grupo específico, que foi o de pescadores", explica. Ele afirma ainda que essa é uma das festas que vem ganhando força, inclusive por ser frequentada não apenas pelo povo de santo, mas por baianos em geral e turistas. "A festa de Iemanjá transcende o caráter exclusivamente afro, porque não é só o povo negro que a protagoniza. A loira baiana, o turista, todo mundo vai lá levar suas flores, fazer sua oferenda", diz.
Durante todo o dia blocos, bandas de sopro e batucadas desfilam pelas ruas principais do bairro, com destino à Casa do Peso onde deixam suas oferendas. O Pisirico, liderado por Márcio Victor promete um arrastão por volta das 11h com um mini-trio e 100 percussionistas e uma ala de baianas.
Segundo o historiador Manuel Passos, as primeiras manifestações datam do início do século XX, quando um grupo de 25 pescadores resolveu fazer oferendas para a Mãe das Águas, pedindo em troca, fartura de peixes e tranqüilidade nas águas. Desde então, no dia 2 de fevereiro, o Rio Vermelho é palco da festa que une sagrado e profano.
Para Passos, esta é a única das festas populares de Salvador eminentemente afro. "Não tem origem católica, européia. Foi criada pelos ancestrais africanos que aqui viviam, e por um grupo específico, que foi o de pescadores", explica. Ele afirma ainda que essa é uma das festas que vem ganhando força, inclusive por ser frequentada não apenas pelo povo de santo, mas por baianos em geral e turistas. "A festa de Iemanjá transcende o caráter exclusivamente afro, porque não é só o povo negro que a protagoniza. A loira baiana, o turista, todo mundo vai lá levar suas flores, fazer sua oferenda", diz.
Durante todo o dia blocos, bandas de sopro e batucadas desfilam pelas ruas principais do bairro, com destino à Casa do Peso onde deixam suas oferendas. O Pisirico, liderado por Márcio Victor promete um arrastão por volta das 11h com um mini-trio e 100 percussionistas e uma ala de baianas.
O bloco Amigos do Rio Vermelho, organizado pela Amarv, também sai da Rua da Fonte do Boi, por volta das 11h, o Bloco Ilê Aiyê, é esperado na Casa da Dinha, para uma apresentação a partir das 13h, Na Venturi, que fica na rua Bartolomeu de Gusmão, no início da noite, tem show aberto ao público do roqueiro Márcio Melo, mas, em praticamente todos os bares e restaurantes acontecem festas que se estendem também pelas residências.
SERÁ QUE ALGUEM NA PREFEITURA SABE QUE AMANHÃ É DIA DA FESTA DE YEMANJÁ?
ResponderExcluirParece que não pois o caos em frente a Casa do Peso está instalado:
O Carramanchão (na verdade um cacete armado de tábuas e barrotes) ainda pela metade, vendedores instalados no entorno sem nenhuma licença, carros estacionados sobre o passeio e para completar a PM resolveu instalar um refeitório bem em frente ao carramanchão obstruindo a passagem das pessoas que irão colocar suas oferendas.
Prepostos municipais? Nenhum. Nem o Administrador Regional apareceu.
Quem sabe eles estão procurando a Lavagem do Rio Vermelho.
Gente da Prefeitura: A incompetência de vocês não tem limite!
Pino, você sabe que estou em Sampa ,mas não deixo de acompanhar o movimento através do blog. Este ano, vou perder a festa contra a minha vontade. Fazer o que (interrogação).
ResponderExcluirNo meio de todo esse caos e confusão, se lembraram de pintar os meios-fios (int
Salvador não merece !