Agora à tarde sob forte aparato policial os tratores chegaram para derrubar as barracas na praia de Ondina. Não teve choro nem vela, uma por uma foram demolidas sob o olhar incredulo dos proprietários que à essa altura não sabem o que fazer da vida. Que a maioria das barracas são verdadeiros moquifos isso não se pode negar, agora o que não pode é deixar esse povo todo desempregado, tem que se encontrar uma solução. Afinal, se as barracas ficaram tanto tempo ocupando as praias foi porque houve a permissão e conivência da Prefeitura. Aqui é assim, primeiro deixam o problema se instalar para depois resolver da pior maneira possível.( fotos Sarnelli)
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Realmente a situação esta crítica. Agora a pergunta que não quer calar e´será que restaurantes instalados na av. Contorno que ficam praticamente em cima da água serão demolidos também? E o empreeendimento que irá se instalar no Clube Espanhol que irá comprometer a circulção de vento e a paisagem será de fato construído? Já que agora é a ferro e fogo, que seja para todos né?
ResponderExcluirLuisa concordo com você. Mas é só uma questão de texto, no mandado da Justiça diz que:
ResponderExcluir"A decisão atende a uma determinação da Justiça,
que considera que as estruturas foram montadas em uma érea da União
e não têm projeto de saneamento adequado." Fonte: G1
Perceba que os empreendimentos citados por você podem ou devem estar ligados a rede de saneamento da cidade.
Por este trecho, pode-se compreender que é possível construir em área da União, desde que tenham projetos de saneamento.
Apesar das afirmações abaixo, sabemos que a pecúnia nos distingui a secúlos e a acumulação de recursos, terras e bens a milênios.
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.
Rousseau (1712-1778) tinha essa posição, mas admitia duas espécies de desigualdade entre os homens:
uma, natural ou física, estabelecida pela natureza, consistente na diferença das idades, da saúde,
das forças do corpo e das qualidades do espírito e da alma; outra, moral ou política,
que depende de uma espécie de convenção e é estabelecida pelo consentimento dos homens,
consistindo nos diferentes privilégios que uns gozam em detrimento dos outros,
como ser mais ricos, mais nobres, mais poderosos.
Cita-se, para ilustração, a formulação clássica, expressa por Rui Barbosa, na famosa Oração aos Moços:
"A regra de igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam".
E acrescenta logo adiante:
"Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não, igualdade real".
Fonte:
http://www2.oabsp.org.br/asp/comissoes/conad/artigos/pop_06.asp
Sei que é doloroso, mas tinha mesmo que derrubar, acabar com a favelização.Agora concordo que tem que se encontrar ua saída para os barraquiros.
ResponderExcluirEle está aproveitando a decisão da justiça para colcoar em prática o projeto de deixar a orla de Salvador igual a Miame
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