A força do poder econômico nas campanhas

É realmente impressionante a exibição de riqueza de alguns candidatos nessa campanha. São milhares de placas, centenas de carros de som, bandeiras, balões, folheterias de todo tipo que demonstram como o poder econômico interfere nas eleições. Nessa disputa desigual não tem como deixar de questionar de onde vem tanto dinheiro.  Se houve realmente uma conferência por parte do TRE entre os valores arrecadados por meio de doações devidamente registradas pelas campanhas e os gastos efetivos, certamente, teremos muitas surpresas. Diante dessa discrepância não vejo como a sociedade ficar de fora de uma ampla discussão sobre reforma política e o financiamento público de campanha, atribuindo, dessa forma, condições iguais para todos mas respaldada em   mecanismos severos de controle para evita, a todo custo, a institucionalização do caixa dois.
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1 Comentários
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  1. Eis um tema interessante:
    O cidadão gasta na campanha vezes mais para se eleger (caso consiga) do que a soma de seu salário durante o mandato. Por que será?
    Já a turma que mandou na política baiana durante quatro décadas, naquele tempo fazia campanhas milionárias, hoje o que se vê é um cartaezinho aqui, um carrinho de som alí...
    Por outro lado a turma que era da oposição e que fazia campanha na base da militância e das contribuições dos simpatizantes, hoje aluga comitês em pontos estratégicos da cidade a peso de ouro, possui vários veículos à disposição, inclusive trios elétricos, ônibus, contrata centenas de pessoas para segurar cartazes e balões nas principais avenidas da cidade.
    É..., o mundo dá muitas voltas!

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