Casarão à venda
dezembro 18, 2010
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Esse bonito casarão da Praça Colombo, no Rio Vermelho está à venda. Das casas antigas que ainda restam na área é sem dúvida uma das mais bonitas. Aos poucos moradores vão deixando a parte histórica do bairro, e os imóveis passam a abrigar atividades comercias, o que tem descaracterizado muitas delas, ou simplesmente, foram demolidas para dar lugar a projetos mais modernos a exemplo do Tom do Sabor e Piola.
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Certamente que o proprietário tem todo o direito de dispor do que é dele, mas será uma pena se aquela preciosidade desaparecer da paisagem . De certa forma , a notícia me chocou ! É...tem razão o repórter que escreveu que só não nos tiram a beleza da paisagem porque não é possível...Com isso , parte do que restava do Rio Vermelho, corre o risco eventual de passar a ser só lembrança e a imagem preservada apenas nas fotos dos sadosistas como nós...
ResponderExcluirÉ o Rio Vermelho está se desfigurando. Acho que falta sensibilidade dos investidores, e uma posição enérgica da Prefeitura no sentido de incentivar ou mesmo ordenar as futuras construções da nossa cidade. Estou torcendo que o próximo proprietário tenha bom senso e coragem para empreender um restourante ou algo parecido conservando a estrutura da bela casa, uma marca do Rio Vermelho.
ResponderExcluirNão sei se vocês lembram dos casarões que já foram demolidos na rua João Gomes. Onde hoje é a churrascaria Fogo de Chão, tinha um bonito sobrado onde funcionava o colégio Alfredo Magalhães, com janelas e portas enormes, mais adiante a casa de dona Almerinda, uma senhora que ensinava catecismo, linda por dentro, cheia de mármore, Nesse quarteirão somente a Vila Violeta se salvou. Felizmente aquela parte em frente ao correio, as fachadas das casas continuam preservadas, até quando ninguém sabe. Sinceramente sinto muita saudade daquele Rio Vermelho, com o cinema funcionando, a pequena serveteria do lado, bons tempos!
ResponderExcluirOlha, pessoal. Quando Carmela falou da Sorveteria ao lado do Cinema, veio água na boca do melhor picolé de coco que já experimentei, com direito a mastigar os pequenos pedaços de bagaço da fruta. Também sinto falta do Rio Vermelho da minha infância e juventude - simplesmente maravilhoso.
ResponderExcluirSe acontecer o que Helio diz, poderemos respirar aliviados. Seria um milagre, porém, que alguém adquirisse aquela casa para instalar um restaurante ou pizzaria sem aportar uma sign ificativa ampliação, o que não deixaria de provocar modificações no visual...
ResponderExcluirO meu medo,é que uma construtora , avida por espaço, coloque os olhos no local...
Inclusive na placa de "vende-se", o chamariz é a área do terreno, mas como o terreno está próximo ao mar (deve ser inclusive terreno da União) pode ser que haja algum impedimento para a construção de um edifício.
ResponderExcluirConto com isso, Pino. Bom Natal.
ResponderExcluirA de nossa família que é de 1914 é uma das raridades aqui do bairro, se bem que, éramos para estar neste momento na Villa Violeta, porém, meu avô deixou minha avó escolher entre ela e a nossa atual, adquirindo esta segunda opção. Não deixa de ser linda também e por isso acho que este casarão deve permanecer de pé. Será que não podem tombá-lo????
ResponderExcluirFazer um museu do Rio Vermelho, qualquer coisa ligado à
cultura?????
Feliz Ano Novo pra todos.
Prazer em saber que Xaréu tá junto nesta causa....
Olá Gente sensível,
ResponderExcluirSou filha da propritária e fiquei tocada em ver o quanto vcs, admiradores do bairro, se sensibilizaram com a pretensão de venda da nossa casa construída desde 1890.Não foi fácil para nenhum de nós da famíla, lidar com essa idéia, porém forças das circunstâncias nos fizeram mudar de rumo , diante da dinâmica do fluxo da vida - normal...
De fato, amamos o imóvel, nossa casa, é de fato uma relíquia em termos arquitetônicos que compõe e enobrece o bairro do Rio Vermelho, permitam-me com toda falta de modéstia... Moramos lá desde os meus idos 7 anos de idade, criei meus filhos e curtimos muito entre familiares e amigos o nosso quintal: o Oceano Atlântico ensolarado e enluarado...Saudade, apego, seja lá como quiserem chamar, com certeza, torcemos para quem vier adquirí-la, sejam pessoas sensíveis e especiais , com o objetivo de varolizá-la, preservá-la e sobretudo quem tenham o objetivo de desfrutar do seu conforto e contexto ambiental, externo e interno! Desejamos que não seja vendido como terreno...só como última possibilidade. Aquela placa, muito desagradou a nossa família e pelo visto, à muitos(as), foi fruto de uma impertinência do mercado imobiliário. Foi uma distorção daquilo que pretendemos enquanto , sempre moradores do Rio Vermelho, bairro boêmio com belas características singulares!Grande abraço e quem sabe desitimos de vender!? o futuro a Deus pertence...
Este imóvel esta contido numa Área de Proteção Cultural e Paisagística - APCP criada pela Lei do Plano Diretor.
ResponderExcluirQuando estive na PMS elaborei com a equipe o estudo detalhado com, inclusive, a Minuta de Lei pronta para ser enviada para a Câmara de Vereadores.
"Parece" que não houve interesse político para tal o que é lamentável.
O projeto foi várias vezes discutido com a comunidade do Rio Vermelho e absorvidas muitas sugestões.
Telma Lerner - arquiteta