Ecos da interdição do sino da Igreja de Santana

A polêmica causada pela interdição do sino da Igreja de Santana, no mês passado, extrapolou os limites do bairro e foi parar na grande imprensa, mesmo depois da medida revogada pela Prefeitura. O fato demonstra a divergência das entidades com a postura do dirigente de uma delas,. Segue abaixo carta encaminhada aos moradores explicando o ocorrido e nota de desagravo a Dona Arilda, arquiteta responsável pela manutenção do Centro Social Amilcar Marques, que funciona na Igrejinha , publicada no Jornal A Tarde de ontem(19).

Aos moradores e amigos do Rio Vermelho

Recentemente saiu uma matéria no jornal A Tarde sobre o problema do sino da igreja do Rio Vermelho, onde o Hotel Catarina Paraguaçu através de seus proprietários procuraram a IGREJA solicitando a diminuição do som, mais não foi atendida depois de duas correspondências. Buscando solução a mesma solicitou a SUCOM uma perícia para medir a potencia que chegava ao Hotel.Quando a perícia constatou o volume acima, foi até a igreja e limitou o volume ao nível permitido e para surpresa dos proprietários a SUCOM autuou a instituição, fato que não permite a legislação.Nós que conhecemos o trabalho que essa senhora vem desenvolvendo no bairro em busca de soluções para toda comunidade, e sendo uma pessoa reconhecida na sua atividade de Arquiteta e como empresaria dona do Hotel Catarina Paraguaçu e a Academia Vila Forma, tendo também em consignação a antiga Igreja de Santana onde através do Centro Social Monsenhor Amílcar Marques,desenvolve trabalho social e mantém as instalações com recursos próprios, ficamos indignados com o ataque que sofreu por parte do Sr Ubaldo Marques Porto Filho.
A Nota de Desagravo foi publicada pelo Jornal A Tarde  , no domingo dia 19 . Veja abaixo o teor.

RICARDO BARRETTO
Presidente AMARV
LAURO ALVES DA MATTA
Vice Presidente
MANOEL SOBRINHO
Diretor

Nota de Desagravo

A AMARV – Associação dos Moradores e Amigos do Rio Vermelho, a Colônia de Pesca Z1, o Conselho de Segurança do Rio Vermelho, além de ex-presidentes da AMARV e empresários do bairro, fundamentados na publicação no ESPAÇO DO LEITOR, desse Jornal, edição do dia 18 de novembro passado, titulada Igreja do Rio Vermelho, o grupo acima identificado, reunido no dia 01/12, decidiu hipotecar sua solidariedade a mencionada proprietária do Hotel Catharina Paraguaçu.

Repudiamos a pretensão do Sr. Ubaldo Marques Porto Filho, na tentativa de levianamente atingir a referida e conceituada senhora, atribuindo-lhe o TRAFICO ATIVO DE INFLUENCIA junto a SUCOM, aproveitando-se de uma reportagem da ATARDE do dia 13/11, para seus ataques pessoais e contumazes.

Tal comportamento tem gerado um ambiente hostil no bairro, com atitudes deselegantes, ausência de cavalheirismo, sobriedade, equilíbrio e sensatez, qualidades que dignificam o homem ao longo da sua jornada, para que seja respeitado pela sociedade e reverenciado com alegria pelos amigos que conquistou. Uma personalidade assim semeia desafetos, adversários e desagrada sua própria história, já tão marcada pela discórdia. Lamentamos!

AMARV
Colônia de Pesca 21
Conselho de Segurança do Rio Vermelho.

Ecos da interdição do sino da Igreja de Santana

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28 Comentários
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  1. Qual a novidade nisso?

    Ele se acha dono do bairro.

    Até aqui, quando a Senhora democraticamente, deu voz a ele, sobre equivocos em suas atitudes ou de seu pai, ao invés, de defender-se e fundamentar, saiu para agressão verbal e pessoal daqueles que se opõem a suas intransigências.

    Vamos combatê-lo de frente. E mostra-lo como será melhor a vida no bairro sem suas ingerências equivocadas e prejudicial.

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  2. Só para esclarecer, copio a nota enviada por Ubaldo e publicada na coluna do leitor do Jornal A Tarde:

    Igreja do Rio Vermelho

    Parabéns, foi muito bem fundamentada a matéria publicada na edição de sábado último, dia 13, na página A9 de A TARDE, sobre a autuação, pela Sucom, da Igreja de Sant’Ana do RioVermelho, pelo “grande pecado” cometido pelas badaladas sonoras, de hora em hora, do sino eletrônico da igreja matriz do nosso bairro.

    Só queria fazer uma pequena retificação, pois a autuação não foi por intolerância religiosa do prefeito, que é evangélico. Na verdade, foi por intolerância do Hotel Catharina Paraguassu (fica próximo à igreja), cuja proprietária tem movido uma cruzada contra a Igreja do Rio Vermelho. E não é de hoje, vem desde os tempos do prefeito Antônio Imbassahy, católico praticante. O que mais impressiona, e causa muita estranheza na comunidade paroquial do Rio Vermelho, é a força da empresária dentro da Sucom, em qualquer governo municipal, pois tem tido todos os seus pedidos, de perseguição à igreja, sempre imediatamente atendidos.
    UBALDO MARQUES PORTO FILHO, PRESIDENTE DO CONSELHO DE CULTURA E TURISMO DO RIO VERMELHO, UBALDO@ ACIRV.ORG

    Para esclarecer tambem: Ubaldo Filho é o pai.

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  3. O desagravo à Dra.Arilda foi algo que precisava mesmo acontecer.

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  4. Inclusive, em decorrência dos desdobramentos dos episódios acontecidos entre D. Arilda e a Paróquia de Santana, circula a informação, não confirmada, de que já está em curso uma ação orquestrada para cancelar o Contrato de Comodado que esta empresária tem com a Igreja há mais de trinta anos, onde desenvolve um brilhante trabalho comunitário e assistencialista, único no nosso bairro, na igrejinha antiga do Rio Vermelho, onde funciona o Centro Social Monsenhor Amilcar Marques. Baseados na argumentação de que o Contrado já está vencido há mais de três anos, os "Abutres de Plantão", aproveitando-se desta brecha jurídica, estão articulando colocar D. Arilda para fora, e no lugar do trabalho comunitário e assistencialista que a mesma vem desenvolvendo, este sim, com uma rede de colaboradores, em decorrência do seu prestígio e reconhecimento público, não somente nesta comunidade, bem como, em toda Salvador, para criação de um "Centro Comercial de Artesanato", com a único objetivo de obter o lucro para eles mesmos em ditrimento dos desamparados que são assistidos pelo Centro Social.
    Precisamos ficar vigilantes para esta ação, pois se for concretizada, prejudicará sobremaneira a cumunidade carente do Rio Vermelho. Conclamamos toda a Sociedade Organizada do bairro, pois não pdemos permitir que este esquema absurdo siga adiante.

    Lauro Alves da Matta Júnior (LOLI)
    VICE-PRESIDENTE DA AMARV

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  5. Uma pergunta a ser feita: O que essas entidades que saíram em defesa da empresária - principalmente a Colônia de Pescadores Z 1 - fazem em relação à Praia de Santana ? NADA !Absolutamente nada ! Aquilo é um pardieiro, está favelizada e os barcos ali colocados por pretensos barraqueiros são usados como moradia de sem-teto e até marginais. A Colônia de Pescadores é uma imundície só, com peixes sendo tratados no chão, os esgotos jogados diretamente na praia. Para defender a empresária, eles se mobilizam...mas para evitar a sujeira e a esculhambação no local onde trabalham, eles silenciam !

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  6. Não tenho procuração para defender a colônia Z-1, mas sou testemunha do empenho do atual presidente em resolver os problemas do entorno da colônia, problemas que se arrastam por décadas, inclusive a limpeza que está se fazendo na praia de Santana periodicamente, muito se deve ao empenho dele, ressalte-se que a praia não é propriedade da Colônia e ela nada pode fazer se alguem quiser nela permanecer. Tambem testemunhei vários pedidos feitos à Prefeitura para resolver o problema do esgoto que foi jogado na praia pela própria Prefeitura quando fêz uma reforma na casa do peso e na casa de Iemanjá, cheguei a ver lá vários prepostos medindo, prometendo mas nada foi feito.
    Quanto a solidáriedade prestada a D. Arilda, acredito que a Colônia quis marcar uma posição, já que juntamente com a AMARV e o Conselho Comunitário de Segurança serem as únicas entidades fora da área de influência do pretenso dono do bairro que, como bem alertou Lole, quer retirar o Centro Sócial Amilcar Marques da mão de D. Arilda por não aceitar a posição de independência da referida senhora.

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  7. Quanto a solidáriedade prestada a D. Arilda, acredito que a Colônia quis marcar uma posição, já que juntamente com a AMARV e o Conselho Comunitário de Segurança serem as únicas entidades fora da área de influência do pretenso dono do bairro que, como bem alertou Lole, quer retirar o Centro Sócial Amilcar Marques da mão de D. Arilda por não aceitar a posição de independência da referida senhora.
    Pino, este texto é seu... É verdade. Essa conversa e essa batalha vem rolando já há muito tempo mas o estranho em tudo isto é que o Sr. Ubaldo pode ou não ter interesse no Centro Social Amilcar Marques , que, dito de passagem, tem uma grande função social( que querem esconder ) e que sobrevive às suas próprias custas, por esforço de pessoas abnegadas , para fazer o que ?
    Mas não aceitar a posição de independência da Dra. Arilda, é um absurdo! Quém é ele para determinar a das pessoas ? Ou ele deseja que as pessoas gravitem em torno de si?

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  8. Percebo, agora, que o meu comentário saíu com uma imperfeição. Faltou uma palavra, que foi: comportasmento. Leia-se, então : Quém é ele para determinar o comportamento das pessoas ? Ou ele deseja que as pessoas gravitem em torno de si?

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  9. Amigo Sarnelli:
    O comportamento desse cidadão é caso que requer um estudo psicológico aprofundado, coisa que foge do alcance de simples mortais como nós. A verdade é que ele não quer ver nada no bairro funcionado fora de sua influência. Para que ele que tirar o CCAM das mãos de D. Arilda? Para colocar lá alguem que ele possa manipular, da mesma foram que quer tomar o presente de Yemanjá da mão da colônia-Z1 que atualmente tem na presidencia alguem que não reza na sua cartilha.
    E pelo que relata Loli, o caso Centro Comunitário é mais complicado ainda porque existe interesse de pessoas ligadas à paróquia - que inclusive mantem aquela feirinha do largo de Santana - em transformar a igrejinha num Centro Comercial de Artesanto.

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  10. Pino alega em seu argumento que a Colônia de Pescadores não tem culpa da situação no entorno da sede da Colônia.Tem, sim. Pode não ter poderes para interditar o acesso à praia, claro, mas a situação da própria sede da Colônia é uma aberração! Peixes são tratados no chão e as vísceras e os restos são jogados ali mesmo, em frente à Colônia, QUE REÚNE EM TORNO DE SI OS PRÓPRIOS PESCADORES QUE FAZEM ISSO. O resultado são moscas, ratos e cachorros circulando ali mesmo. É uma imundície só aquela Colônia, com fedor de peixe podre misturado ao odor fétido de fezes e urina. A Colonia deveria fazer um trabalho de conscientização junto aos próprios pescadores para que aquilo ali tenha um mínimo de higiene. E cadastrar quem é de fato pescador, para então exigir dos poderes públicos providências que sejam do interesse da própria comunidade de pescadores e da cidade...

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  11. Em relação ao questionamento de "Jorginho Ramos", que não faço a menor idéia de quem seja, sobre nossa defesa à dona Arilda, a praia de Santana e a sujeira no entorno da Colônia, inclusive o esgoto que desagua na praia, faremos algumas colocações, apesar dele mesmo perguntar, e ele mesmo responder, muito provavelmente pelo seu total desconhecimento sobre as ações desenvolvidas no bairro;

    1- O ordenamento e manutenção das praias é da competência da Prefeitura, responsabilidade esta, outorgada pela Marinha. A ocupação por desabrigados "sem teto", é um gravíssimo problema social de total responsabilidade do Governo. Não são pescadores que estão ocupando o espaço. Todavia, mesmo não sendo da nossa responsabilidade, pois, assim como voce, também nos indignamos com este tipo de coisa, já fizemos 3 (tres) operações de limpeza das prias do bairro, inclusive conclamando os moradores a participarem, e não lembro-me de voce está presente em nenhuma delas. Sobre os barcos colocados ali, não são barraqueiros que os colocaram, barraqueiros colocam barracas, as embarcações são de propriedade de pescadores artesanais e amadores, que tem na pesca a sua atividade profissional e também como lazer. Sobre a remoção dos desabrigados, permanentemente as Assistentes Sociais da Secretaria de Ação Social da Prefeitura, estão tentando através de um trabalho de convencimento, reloca-los para abrigos.

    2 - Sobre a sujeira que vc cita, temos um acordo com a prestadora de serviços de limpeza da Prefeitura, para permanentemente limpar todo o entorno da Casa de Yemanjá, em contrapartida cedemos sem custos, o espaço de nosso depósito de materiais, como base operacional e para armazenamento dos utencílios da mesma.

    3 - Em relação ao esgoto, já estivemos com o Prefeito por 4( quatro) vezes, solicitando a transposição para a rede do "Bahia Azul". Fomos encaminhados por ele a Superintendência da SUCOP, onde foi feito o projeto de transposição, repassei este projeto para a EMBASA, porém, até hoje, e já se vai mais de um ano, a SUCOP, não executou a sua parte da obra para que a EMBASA possa colocar o "PV" de ligação. Já estivemos na SUCOP por mais de 30 (trinta) vezes para cobrar a execução do serviço e nada até o presente.

    3 - Como vê, não somente nos mobilizamos na defesa das injustíças, não desta empresária particularmente, mas seja ela qualquer, de modo que, é dever de todos, estar sempre batalhando pela justiça e reprimir a demasiada preocupação com o "eu",
    trilhando caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

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  12. Olha Branco, Jorginho Ramos é morador do Rio Vermelho e um dos maiores jornalistas dessa terra, ele não deixa de ter razão quanto questiona sobre a falta de higiene em torno da colônia, só que quem vende peixe alí nas proximidades nem sempre é pescador registrado na colônia.
    (Abrindo um parênteses: é bom saber que qualquer pessoa para pescar, mesmo pititinga nas pedras deveria estar habilitada para isso e estar registrada na colônia)
    Eu sou testemunha do seu empenho em moralizar aquela área, mas sei das dificuldades que você enfrenta já que são problemas que se arrastam por décadas (aqueles caras vendendo pititinga no chão, mulheres vendendo bebidas na balaustrada...) e que tambem se deve muito a ação do poder municipal que só aparece por lá (quando aparece: agora mesmo com a proximidade da festa de Yemanjá está na hora deles aparecerem) para realizar ações pontuais e que não resolvem , de maneira nenhuma, o problema.

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  13. Pino, o fato de ele ser jornalista e morar no Rio Vermelho não o credencia a fazer comentários sem o devido conhecimento dos fatos, o pleno exercício da comunicação é baseado na investigação dos fatos e na exposição sempre, da verdade.

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  14. Primeira parte

    parte a polêmica que já tomou conta do blog , tomo conhecimento, através de um texto, de que foi lançada uma campanha com todo vigor , notem bem o detalhe : com todo vigor, visando desalojar a Dra. Arilda da Igrejinha, que, segundo dizem , não cumpre mais a sua finalidade .

    Antes de mais nada , é preciso considerar que o Centro Social Amilcar Marques é uma entidade com personalidade jurídica e que, portanto, não se trata de desalojar " essa senhora " que, contráriamente do que dizem , é muito bemquista na paróquia em face da sua personalidade e do que faz por idosas carentes , muitas vezes suprindo faltas do próprio bolso e cuidando da manutenção do imóvel com o seu próprio pessoal; O telhado foi reformado e o próprio madeiramento , onde foi necessário , foi trocado. No momento, a Dra Arilda é a Presidente, mas, certamente, no futuro, haverá outras pessoas à frente da entidade , dando-lhe continuidade ...

    Se trataria, de acabar com algo que tem vida legal e que sobrevive, apesar de tudo ,e que, a despeito do olho grande e interesse de algumas pessoas em se apossar do local, cumpre uma funcão social benemérita e, sobretudo, indispensável...

    Seria prejudicar-se dezenas de pessoas idosas e o grupo que se dedica à parte do trabalho que caberia ao estado. Desalojar para que ? Colocar o que no seu lugar ? Por uma simples questão de vaidade pessoal ? O que vão ganhar com isso ? Prejudicar as velhinhas vai dar alguma satisfação , dará um sono mais tranquilo aos donos da ideia? Seria, isso sim, uma maldade e desserviço ao bairro que dizem amar de mentirinha. Visam apenas o poder !

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  15. seg8nda parte

    O Dr Deocleciano Ignacio de Souza , citado no texto que veio ao meu conhecimento ( eu o conheci e foi meu vizinho. Cuidou dos meus filhos ), atendia,sim , no centro, num consultório precariamente instalado. Me lembro bem, era apenas uma divisória e tudo era precário . Só mesmo um abnegado para trabalhar naquelas condições ! Pessoa que se destacava pela sua humildade e por dedicar-se aos pobres . Era um homem rico de espírito e que, dito de passagem, deveria ter o seu nome mais divulgado, pois ele faz parte da história do Rio Vermelho, Ele será sempre lembrado pelo que fez de bom , sem querer aparecer, Há muitas pessoas merecedoras, escondidas no anonimato, que não fazem a menor questão de aparecer, fazendo aquele trabalho de formiguinhas e distribuindo o bem, na medida do possível. Pode parecer que esta citação do Dr. Deocleciano não tem sentido, mas tem sim e sei porque.

    Sim, o consultório !... Não se pode dizer que ele desapareceu , não seria correto. Seria duvidoso, uma leviandade ! Para poder atender aos seus clientes, o próprio Dr. Deocleciano deve ( é presumível ) ter colocado materiais e objetos seus na igrejinha , que, certamente, retirou quando encerrou as suas atividades naquele local.

    Certamente que está havendo um exagero na questão. Exaltado e com interesse no espaço da igrejinha , o grupo e seu comandante não medem as palavras e a força com que se expressam chegando ao ponto de indicar a figura da Dra. Arilda como inimiga e agressora da nossa igreja. Absurdo !

    O centro tem uma atividade social altamente meritória e não vai melhor por falta de apoio justamente da comunidade que poderia muito bem colaborar. Fale-se dos comerciantes da área que visam apenas ganhar dinheiro no espaço, sem compromisso com a comunidade. Ressalve-se o apoio de , pelo menos , um comerciante que quase sempre , por modesta que seja, dá uma contribuição à entidade. Se todos fizessem assim, ao envez de desmerecer o trabalho que além de envolver a Dra. Arilda engloba outras senhoras do bairro, estariam dando apoio . A única contribuição dos comerciantes do calçadão, é a sujeira que deixam no local e o povo paga a conta, porque quem limpa é a Limpurb, sustentada pelos impostos pagos pela população.

    Desse jeito, quem está orquestrando o " desalojamento "da Dra. Arilda , do comando do Centro Social Amilcar Marques, está , exatamente, destruindo um trabalho meritório de décadas. Haverá um dia em que o mentor da ideia e maestro que comanda a orquestra , será lembrado não como benfeitor do bairro e sim como desagregador, já que vive e atua num ambiente fechado, onde não permitiu que a comunidade penetrasse e por estar sempre atacando alguém...
    É preciso entender que a imortalidade não pode ser imposta . Ela surge quando o povo começa a ter gratas recordações e nunca mais se esquece de figuras que foram , realmente, insubstitíveis, mas, como a lei da vida é essa, também os bons e necessários vão embora , transformando-se em pó reintegrando-se à natureza !

    Por gentileza, pessoal , deixem o Centro Social Amilcar Marques em paz , vão cuidar de outras coisas. Há muito a ser feito no Rio Vermelho ! Não já deu para entender que o grupo já não está mais sozinho , desde que foi ao ar o Blog do Rio Vermelho. ?
    Ah, outra coisa : sabiam que a igrejinha não pertence à paróquia ? Ela está na paróquia, mas nada tem a ver com a nova igreja. Não vai ser fácil , tenho a certeza !
    Curioso, não é ?

    Sarnelli

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  16. Seria o caso de se perguntar às pessoas que são atendidas e as que já foram beneficiadas o que elas acham da proposta de acabar com o Centro. Prá quem está no bem bom, um trabalho dessa natureza não tem a mínima importância. Estão falando em transformar a Igrejinha em um Centro de Artesanato, prá beneficiar quem? já não basta a praça de Santana que foi praticamente privatizada? O que o Centro precisa é de ampliar o atendimento porque no bairro tem muita gente que precisa desses serviços, é isso que eu penso.

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  17. Somente para complementar: Tanto faz dona Arilda, como dona Antônia ou seu Chico, o que importa é o serviço prestado pelo Centro, esse sim deve ser mantido.

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  18. Mais um detalha: Quanto ao centro de artesanato deveriam estar brigando para implantar aquele de Mercado do Peixe que está servindo de abrigo para marginais, que nem sequer foi concluido.

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  19. Tem total razão Dona Carmela.Tanto faz Antônia, como Francisca ou Maria . O que importa, é o Centro, mas também a dignidade das pessoas. Fique claro que ninguém me deu procuração...
    Como eu disse no meu comentário, há tanta coisa para se fazer no Rio Vermelho, inclusive terminar aquele projeto da Mariquita que está parado , que deve ocupar bastante tempo e dar muito trabalho , o suficiente para deixar pessoas de bem em paz e trabalhando em favor dos menos favorecidos . No meu retorno , todos sabem que não me encontro em Salvador e sim vagando pelo nordeste , se me for possível, vou fazer uma radiografia do Centro para conhecimento do público e acabar com essa história mal contada de que ele não serve mais à finalidade para a qual foi criada. Um argumento infantil e ingênuo... É preciso acabar com essa conversa mole e rebater tudo o que não for verdadeiro. Sei bem do que estou falando ...

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  20. Está em gestação uma campanha sórdida contra D. Arilda tentanto jogar os paroquianos contra ela,isso é um absurdo! somente uma mente doentia para se prestar a um trabalho desse.O Rio Vermelho com tantos problemas para resolver e se perde tempo com esse tipo de baixaria.

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  21. É importante nesse momento perguntar também qual é a posição do Padre, se ele concorda em acabar com o Centro Social onde pessoas carentes são atendidas para dar lugar a um centro de artesanato. Alias, até hoje ainda não consegui entender por que a liberação para a venda de artesnato na praça de Santana é feita por uma funcionária da Igreja. No meu tempo de Secretária Municipal, essa atribuição era da Sesp.

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  22. Prezada Carmela: A defesa da Igrejinha é assunto da AMARV, Colônia Z1 e Conselho de Segurança.
    Já estamos trabalhando para reverter essa situação. Você tem toda razão, qual é de fato o pensamento do nosso Pároco?
    Vamos trabalhar nisso

    Maneca

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  23. É assunto também do Blog. Estamos nessa em defesa do Centro Social.Vamos mobilizar a comunidade e impedir que o espaço seja transformado em um balcão de negócios, para isso existem outros espaços no bairro.É bom lembrar que o local já foi uma igreja, portanto, é melhor que funcione um centro social do que um comércio. Segue o relato de João, sobre a revolta de Jesus quando os comerciantes ocuparam o templo.
    "Profundamente irado, Ele toma um chicote, expulsa os vendedores e animais, derruba as moedas e vira as mesas. Acusou que estavam fazendo da casa do Pai casa de negócios."

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  24. Isso, Carmela ! Vamos mobilizar os moradores e, se preciso, realizar uma manifestação bem ruidosa, inclusive com a presença da imprensa. Essa coisa tem que acabar de uma vez por todas !

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  25. É boa essa polêmica. Como rende ! A princípio nenhuma pessoa sensata pode ser contra Dona Arilda ou quem quer que seja que faça trabalhos na área social. Sei do que ela representa, para quem precisa da colaboração que presta através do Centro.É preciso apoiá-la, o que não quer dizer apoio cego e automático a qualquer atitude dela...Quanto a Branco, da Colônia de Pescadores, que é um legítimo líder de sua comunidade, louve-se sua boa vontade para resolver os problemas mas isso é pouco. É preciso mais ação e energia para superá-los. Cabe,sim, à Colônia, atitudes mais criativas e decisivas, promover campanhas junto aos pescadores, filiados pu não à entidade para acabar com a falta de higiene no local onde trabalham, buscar o Sebrae e Vigilância Sanitária para criar cursos de orientação e capacitação para eles padronizarem a venda de boxes em outras condições. Quanto a ser desconhecido dele,isso não me impede de exercer a liberdade de manifestação, a graça de ser cidadão numa democracia.

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  26. Postei há três dias atrás alguns esclarecimentos sobre os questionamentos de Jorginho Ramos, e acho que devo ter cometido algum erro, pois não foi publicado Carmela. De modo que, reenvi-o para publicação.

    Jorginho Ramos,

    Você como jornalista, que tem acesso as grandes mídias, deveria iniciar uma campanha jornalística, provocando os poderes públicos, sobre esses temas a serem solucionados.

    Vamos pontuar;

    1 - Em relação aos peixes que são tratados em frente a Colônia, e as vísceras jogadas ali mesmo, você está com toda razão, contudo não sabe que já colocamos cartazes proibindo a prática e até a polícia já acionamos para coibir a ação, porém nem assim conseguimos obter sucesso, não está pior porque todos os dias pedimos a LIMPURB para mandar o carro-pipa lavar.

    2 - Em relação as pititingas comercializadas na calçada, já acionamos a Vigilância Sanitária por algumas vezes, não somente para este problema especificamente, bem como, para o ordenamento e fiscalização das normas de higiene nos 5 (cinco) boxes de comercialização que terceirizamos. O fato é que não existe uma fiscalização continuada.
    Acionamos também a SESP (Secretaria de Serviços Públicos), esta permanentemente, não somente para coibir a comercialização desordenada dos pescados, notadamente a sardinha e a pititinga, como também, a comercialização de isopores de bebidas alcoólicas no entorno. É verdade, que a SESP, já realizou diversas apreensões desses isopores, contudo os mesmos são reincidentes, compram novamente e continuam a comercializar. Acionamos a Polícia Militar, a 7ª Delegacia, esta por diversas vezes, e recentemente encaminhamos um ofício para Delegacia do Nordeste, onde temos um comissário como amigo, pra ver se conseguimos resolver esta questão, por considerarmos de extrema gravidade, pois está tirando o pescador da sua atividade para enveredar-se no álcool e nas drogas, por falar em drogas, este é de fato, o maior problema que enfrentamos nesta Colônia. No meio daqueles moradores sem teto e até mesmo entre alguns pescadores, existem diversos traficantes de crack, maconha e cocaína permanentemente comercializando a droga diariamente, e por toda a madrugada, naquele espaço. A 7ª delegacia já realizou algumas prisões, todavia, quanto mais prende, mais aparece traficante. É de conhecimento de todos quem são eles, não são presos porque são considerados "arraia miúda" pela própria polícia.
    3 - A Prefeitura tem mais de 5 (cinco) anos que não reforma a Casa de Yemanjá, (a reforma e manutenção é da responsabilidade da mesma), já tivemos diversas reuniões na SUCOP, também para tratar da reforma, foram mudados 2 (dois) Superintendentes, (Luciano Valadares e recentemente Tucunaré), e nada. Quando chega ao fim do ano, eles argumentam que a prefeitura não tem mais dinheiro. Provavelmente deve ser pelo fato deste Prefeito ser evangélico, pois antigamente, esta reforma e manutenção, religiosamente eram executadas todos os anos. Na festa de Yemanjá, por exemplo, lá ele nunca colocou os pés, e olha que a saída do cortejo para procissão marítima, era sempre realizada pelo Prefeito ou Governador.

    Como você pode ver, não é por falta de empenho da nossa parte, que estes problemas permanecem, campanha de conscientização para eles, é uma piada, são pessoas embrutecidas pela vida. Carmela por exemplo, é nossa maior colaboradora na questão da divulgação e mobilização dos Poderes Públicos, faça o mesmo, vamos pressioná-los a resolver estas questões, talvez nesse momento, o que precisamos de fato é juntarmos nossas forças, talvez só assim possa melhorar o nosso bairro. União é a palavra.

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