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Esse casarão faz parte da minha infância ! Nele morou uma família amiga com os filhos. Garotos e garotas, 5, num total. Três homens e uma moça, ainda hoje, moram no Parque , e a quinta, em S.Paulo . Crescemos juntos . Um deles , foi meu compadre ( por sinal, o mais jovem, que já se foi, vítima do fumo ) e outro , ainda o é...Os dois " rapazes " e uma moça, ainda moram ali ,na rua Ilhéus (Parque) ... Aos poucos, as lembranças da nossa infância vão desaparecendo e o Rio Vermelho se transformando . Considerando que todos nós já nascemos com os passaportes visados ,sabemos que vão indo os amigos , temos ciência de que chegará a nossa vez. De um em um , alguns já se foram . Bens materiais, que, por décadas, fizeram parte da paisagem e ainda procuram resistir à voracidade do progresso em procura por mais espaços , desapareceram ou desaparecerão. Quem tiver fotos antigas que vá guardando para mostrar aos seus filhos e netos e deixarem para os que vierem a seguir, enquanto elas durarem ou puderem ser reproduzidas. Do casarão, tão perto da areia , era um passo até a praia , na época totalmente limpa , para uma pescaria ou um gostoso banho de mar.Havia uma preferência muito grande por uns mergulhos no taboleiro , com maré cheia ! Era só atravessar as linhas dos bondes e descer a rampa para já molhar os pés ! Disse pescaria ? Disse, sim. Haviam peixes, que são uma raridade hoje em dia. Os que não se afastaram da costa, foram dizimados pela pesca a bomba... Diziam o meu avô materno e os meus pais : " contra a força, a razão não vale " - Aqui, no caso, é apenas rezar para que o tal do progresso ( a força ) demore para encontrar o que demolir para renovar ! Eu, ainda criança, morei naquela casinha da esquina, onde se exibem hoje propagandas e em cujo muro de pedra há um trabalho do artista plástico Bel Borba. Uma moto em movimento, com o farol aceso. Antes da minha família, a casa abrigou um posto policial do Rio Vermelho.
Esse casarão faz parte da minha infância ! Nele morou uma família amiga com os filhos. Garotos e garotas, 5, num total. Três homens e uma moça, ainda hoje, moram no Parque , e a quinta, em S.Paulo . Crescemos juntos . Um deles , foi meu compadre ( por sinal, o mais jovem, que já se foi, vítima do fumo ) e outro , ainda o é...Os dois " rapazes " e uma moça, ainda moram ali ,na rua Ilhéus (Parque) ...
ResponderExcluirAos poucos, as lembranças da nossa infância vão desaparecendo e o Rio Vermelho se transformando . Considerando que todos nós já nascemos com os passaportes visados ,sabemos que
vão indo os amigos , temos ciência de que chegará a nossa vez. De um em um , alguns já se foram . Bens materiais, que, por décadas, fizeram parte da paisagem e ainda procuram resistir à voracidade do progresso em procura por mais espaços , desapareceram ou desaparecerão. Quem tiver fotos antigas que vá guardando para mostrar aos seus filhos e netos e deixarem para os que vierem a seguir, enquanto elas durarem ou puderem ser reproduzidas.
Do casarão, tão perto da areia , era um passo até a praia , na época totalmente limpa , para uma pescaria ou um gostoso banho de mar.Havia uma preferência muito grande por uns mergulhos no taboleiro , com maré cheia ! Era só atravessar as linhas dos bondes e descer a rampa para já molhar os pés ! Disse pescaria ? Disse, sim. Haviam peixes, que são uma raridade hoje em dia. Os que não se afastaram da costa, foram dizimados pela pesca a bomba...
Diziam o meu avô materno e os meus pais : " contra a força, a razão não vale " - Aqui, no caso, é apenas rezar para que o tal do progresso ( a força ) demore para encontrar o que demolir para renovar !
Eu, ainda criança, morei naquela casinha da esquina, onde se exibem hoje propagandas e em cujo muro de pedra há um trabalho do artista plástico Bel Borba. Uma moto em movimento, com o farol aceso.
Antes da minha família, a casa abrigou um posto policial do Rio Vermelho.
Nessa casa funcionou no fim do anos 1960 a boate Casarão com seu célebre cozinheiro Messias.
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