Pescadores denunciam na delegacia artista que não entregou presente de Iemanja

Deu no Correio- Os pescadores que organizaram a festa de Iemanjá não deixarão barato o calote tomado pelo artista plástico Alexandre Fadini, que foi contratado para confeccionar a principal oferenda para a orixá – uma escultura em forma de concha –, mas não entregou a peça a tempo. O  presidente da Colônia de Pescadores Z-01, Marcos Santos, anunciou que vai prestar uma queixa, na 7ª Delegacia nesta sexta-feira (4). “Vou denunciar ele por estelionato. Ele é o maior um-sete-um”, disse. O artista plástico justificou que a escultura havia quebrado e que não deu tempo de refazer. Mas para Marcos a informação do artista é mentirosa. “Nunca existiu a obra. Ele é um mentiroso. Passamos a noite lá esperando para ver e não tinha nada”, contou. “A escultura ficou pronta. Eles não quiseram esperar e decidiram ir embora sem a obra”, rebate o artista.
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3 Comentários
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  1. Esta é uma situação absurda, inadmissível. Jamais poderia acontecer isso outra vez, teríamos que ter uma segunda OPÇÃO para estes casos. Quem puder me responda, tenho uma dúvida, será que o presente principal não poderia ser guardado no dia anterior na Colônia de Pesca, sem ser revelado é claro, para que situação como essa não viesse a ocorrer???? Sabemos que não haveria tempo suficiente para confecção de outra, porém, poderia tentar alguma solução paleativa, será???????

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  2. Tem razão JOão ! Sempre há uma forma de se prever o imprevisível. É como diz aquele ditado : " tantas vezes vai o cântaro à fonte, que um dia quebra " . Dessa vez, quebrou ! O importante, agora , é aprender a lição . Como nunca tinha acontecido e como sempre tem a primeira vez, agora é preciso tomar precauções e estabelecar data de entrega com muito maior folga... Ou melhor, começar muito antes. É de vital importância aceitar o ocorrido como uma lição...

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  3. E A QUEIXA AINDA NÃO FOI PRESTADA
    O presidente da colônia Z-1 disse que sexta-feira existia um grande movimento na delegacia o que impediu qu fosse lavrado o BO
    Ainda sobre o assundo copío um coment´rio que saiu no Site Bahia Notícias:

    04/02/2011
    Foi noticiado nesta sexta-feira (4) que os pescadores que organizam a festa de Iemanjá pretendem fazer uma comunicação do crime de estelionato quanto ao artísta plástico Alexandre Fadini, o qual havia sido contratado para entregar a escultura que seria a principal oferenda para Iemanjá. Entretanto, o artísta não a entregou a tempo, afirmando que a escultura havia quebrado. Os organizadores da festa argumentaram que ele estava mentindo. A conduta perpetrada pelo artísta pode configurar crime de estelionato?

    De acordo com o art. 171 do Código Penal, tipifica-se estelionato quando o agente consegue "obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". Entende-se que para que o delito venha a se concretizar, há a necessidade de que o ardil, o dolo em enganar a outra parte, ocorra desde o início do contrato.

    Ou seja, quando os pescadores estavam fazendo o acordo com o artísta plástico, era necessário que este desde então já planejasse enganá-los. Caso esse dolo não seja provado, a conduta seria indiferente ao Direito Penal. Todavia, na esfera cível, nada impede que uma reparação dos danos causados seja combrada em contrapartida ao não cumprimento contratual da entrega do objeto.

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