Parece que o projeto de transformar em memorial a casa da Rua Alagoinhas, 33 onde viveram por décadas os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, foi sepultado definitivamente. Ao menos ninguém mais fala sobre o assunto. Isso é lamentável para o Rio Vermelho e para a Bahia. A casa tem um valor cultural inestimável, além de ter sido o local onde muitos livros foram escritos, serviu de inspiração para Zélia que inclusive escreveu um romance sobre a Casa do Rio Vermelho, hospedou visitantes ilustres, entre eles Pablo Neruda, Sônia Braga, é também o local onde à sombra de uma mangueira estão depositadas as cinzas do escritor, o que revela o amor que tinha pelo local. Mas parece que nada disso tem importância nessa cidade.
Qual será o destino da casa 33 na Rua Alagoinhas?
abril 28, 2011
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