Por Pino
É o seguinte:
Como existia um canal para se conseguir somas cada vez maiores para a festa de Yemanjá, como essas quantias não podiam continuar simplesmente desaparecendo da contabilidade da colônia Z-1 e como nem todos os pescadores eram confiáveis a solução encontrada foi criar uma Associação na qual seriam colocados apenas os pescadores absolutamente confiáveis, monitorados pelo publicitário que conseguia os recursos e pelo Criador-de-Entidades que inclusive faziam parte da diretoria, um como Diretor Executivo e o outro como membro do Conselho Fiscal. O primeiro presidente foi justamente Tenente que já participava do esquema como presidente da Colônia.
A permanência de Tenente na presidência da Colônia era conseguida através de uma artimanha na qual ele, eleito em 2004, renunciava antes de terminar o mandato, realizava uma eleição fictícia e utilizando uma cópia da Ata de 2004 registrava novamente essa mesma Ata em cartório como se tivesse havido nova eleição, isso aconteceu nos anos de 2006 e 2008 .
Em 2008 houve um fato interessante que merece ser contado: Viram que um dos participantes da eleição não tinha assinado, então alguém assinou por ele, só que quem não tinha assinado era o pescador conhecido por Manteiga que é ANALFABETO.
A idéia era que a partir de 2009 a “Associação” assumisse o comando da Festa. O plano furou porque foi denunciado em matéria do Jornal da Metrópole e porque Tenente caiu em desgraça tendo sido retirado pelos pescadores do comando da Colônia Z-1, criando-se uma junta governativa e depois a eleição da atual diretoria.
Agora, aproveitando a deixa do presente de Yemanjá de 2011 não ter sido entregue pelo artista contratado por Branco, o dublê de escritor e Criador-de-Entidades arregimentou os pescadores de sua confiança (que são mais ou menos os mesmos que participavam das eleições fraudulentas do tempo que Tenente era presidente da Colônia) e formou essa nova diretoria da Associação, tentando retomar o plano inicial que é assumir o Presente de Yemanjá no lugar da colônia Z-1.
Pino, este seu relato é algo muito sério. Será que esse cidadão já não percebeu que o bairro do Rio Vermelho já não é o mesmo , depois que foi ao ar o Blog do Rio Vermelho que , apesar de novo, já prestou tantos serviços à comunidade ? Isto não ficou evidente naquela consulta pública realizada no salão Paroquial da Igreja ?
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