Cerca de mil pessoas participaram da manifestação pela paz, que saiu do monumento a Cleriston Andrenda, na Garibaldi, nessa manhã de domingo, em direção ao Palácio de Ondina. Vestidos de branco, portando cartazes apelando por mais segurança os manifestantes seguiram pela Avenida Ademar de Barros . As organizadoras Gal Vieira e Carla Santana, deixaram claro que o movimento não tinha o objetivo de confrontar com o governador, mas de conscientizar para a insegurança que se instalou na cidade, mesmo assim foram muitas as palavras de ordem repetidas durante a caminhada, manifestando indignação com a violência que está deixando a população assuntada. Em frente ao Palácio, centenas de balões brancos e azuis foram soltos, levando aos céus o apelo de paz, que na terra não está sendo ouvido. Em seguida, todos cantaram o Hino Nacional e “Prá não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré, música que tornou-se o hino de resistência ao governo militar, e que o governador Wagner deve ter cantado dezenas de vezes.Ele não apareceu, mas com certeza deve ter ouvido tudo lá de dentro, inclusive até a sonora vaia que encerrou o ato, até porque, da barreira que fica em frente à residência oficial até o Palácio, são poucos metros de distância.O manifestante deixaram o local cantando o Hino ao Senhor do Bonfim. Veja abaixo cobertura fotográfica de Antônio Vitor.
...E WAGNER NÃO ACORDOU!
ResponderExcluirSe acordou não apareceu para receber a carta que os manifestantes tinham preparado para lhe entregar. E olhe que foi uma manifestação prá lá de pacífica sem nenhuma intenção de chamá-lo à responsabilidade pelo caos que o estado está vivendo na área da segurança pública. Mesmo que ele não quisesse aparecer (como seria, a meu ver, uma obrigação para com a população que elegeu) não custaria nada mandar um de seus auxiliares receber a carta. Uma atitude lamentável, espero que os participantes lembrem disso nas próximas eleições.
Pino, um episódio lamentável e, por isso mesmo, a manifestação deverá ganhar mais visibilidade na mídia e entre o povo. Precisamos mesmo não esquecer, na próxima...
ResponderExcluirDormindo nada, ele tava foi dando gargalhada e tomando umas em homenagem a esta visita.
ResponderExcluirQuanta polícia hein? Mas quando cidadãos são baleados e ameaçados com arma de fogo no meio da rua, na Av. Garibaldi não aparece um policial, nem civil nem militar.
Até parece que a vagabundagem sabe dos horários ou existe um consenso, entre marginais e policias, como não há quantidade suficiente de policiais para toda a cidade, fica acertado que: quando a polícia fiscaliza um lado da cidade os vagabundos atacam em outro.
Acredito que a manifestqação já ganhou sem espaço.
ResponderExcluirFoi capa hoje do Jornal A Tarde.
Será que o Governador vai ler?
Também concordo que o governador que tem se mostrado um democrata e extremamente paciente com todo tipo de manifestações sociais, inclusive autorizando a distribuição de carne para alimentar os sem terra que ficaram acampados dias seguidos no CAB, deveria ter designado algum assessor para receber o documento. Tratava-se de um movimento pacifico com uma mensagem muito clara de paz, mas é bom lembrar, que no passado não muito distante manifestação como essa nem chegaria perto do Palácio, seria recebida a base de cacetada no topo da ladeira.
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