Todo dia é a mesma coisa na Rua Feira de Santana, no Parque Cruz Aguiar. Carros estacionados tomando uma faixa da pista, deixando um espaço estreito para a circulação dos veÃculos nos dois sentidos. O resultado dessa situação é desentendimento a todo o momento entre motoristas. Se nas vias de maior visibilidade do bairro a esculhambação é total com carros estacionados em todas as direções e até nos passeios, nas ruas internas o bicho pega, é um salve-se quem puder. Incomodados com a situação os moradores ligam diariamente para a Transalvador, mas parece que os prepostos não sabem como chegar ao local, porque nunca aparecem. Todo esse caos instalado no bairro, tem origem na própria Prefeitura que autoriza indiscriminadamente atividades comerciai, sem avaliar se o local comporta o grande fluxo de veÃculos. São reflexos de uma cidade que cresce sem planejamento.
Moradores da Rua Feira de Santana reclamam do caos provocado pelo excesso de carros
outubro 03, 2011
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alguem tem sugestão? estou querendo desenvolver alguma ideia para expor a vergonha disso. primeiro pensei em criar um catalogo com as placas dos carros e fazer um top 5, dos mais. que impedem alguem de transitar, tanto na calçada, como no meio fio. Tendo que andar no meio da rua, correndo risco, entre eles, idosos, gestantes, deficientes. Se fala muito em Mobilidade, mas pouco em acessibilidade e que o pedestre tem prioridade.
ResponderExcluiratividades comerciais não provocam necessariamente grande afluxo de veiculos motorizados. As melhores inclusive provocam, isto sim, grande afluxo pedestre - o que aumenta a segurança da rua. Exemplo disso é o excelente café Dona XÃcara, na Afonso Celso, Barra: 4 mesas, sempre lotado, e nenhuma vaga de carro.
ResponderExcluirE tempo: me pergunto se boa parte desses carros não são dos próprios moradores da rua Feira de Santana que reclamam deles. Quer dizer: reclamam de um problema que eles provocam. Porque, ao invés de se agredir e reclamar que se agrediu, não param simplesmente de usar automóveis? Bicicletas e pernas para andar a pé existem. E ponto de ônibus não fica longe...
Pois é, por isso quero saber quem é quem. O pessoal vive dizendo que o problema são os bares e os restaurantes, mas a demanda que vejo nas ruas é mais de moradores.
ResponderExcluirEu acredito que o problema, neste caso, é sim de empresas instaladas erroneamente em uma área de grande densidade residencial. Temos que cobrar da Prefeitura se estes estabelecimentos que se instalam em antigas residências, em todo o bairro, portam legalmente o alvará de funcionamento e se o IPTU condiz com as novas caracterÃsticas comerciais.
ResponderExcluirFicar aqui apelando para transporte público, pernas e bicicletas com toda certeza deve ser alguém que desconhece a verdadeira realidade do transporte de massa soteropolitano. Lucas, largue sua bicicleta em casa e experimente pegar um "busu" das 6:00h até as 8:00h da manhã. De preferência use estações de transbordo Pirajá, Mussurunga ou mesmo a Lapa. Divirta-se.
Acho que vocês não estão a par da situação. A idéia de Wagner é excelente. É só colocá-la em prática , nem que seja por simples curiosidade. É necessário, no entanto, saber que, no caso da rua Feira de Santana, temos uma escola de decoração cujo endereço oficial é rua Itabuna , dando fundos para a Feira de Santana, onde ocorre a maior movimentação. Temos , também , uma repartição da prefeitura com endereço oficial na rua Itabuna , que também dá fundos para a Feira de Santana, por onde fazem toda a movimentação. Temos uma produtora de vÃdeo nas mesmas condições, embora o seu movimento tenha diminuÃdo um pouco e ainda um Centro EspÃrita , além de a rua ter se tornado via de passagem ou atalho de motoristas para fugirem do movimento da parte baixa. Tem muito mais coisa , mas vamos ficar no caso da rua Feira de Santana, uma rua com cerca de 300 metros conforme minha avaliação que, praticamente , não tem moradores. Se muito, a rua Feira de Santana tem uns quatro ou cinco , eu, inclusive , que garanto que daqui não saio, daqui ninguém me tira. O carro vermelho que aparece na foto é meu e está na minha porta, guardando espaço para que minha esposa possa entrar e sair da garagem com outro veÃculo , sem impedimento. embora inúmeras vezes as manobras sejam perturbadas por motoristas impacientes que estão por aqui " de passagem ". Se alguém colocar um carro atrás do Fiat vermelho, fatalmente bloqueará a minha saÃda da garagem . Quer dizer: Uso um carro para garantir a entrada e saÃda da minha própria casa. Vejam a que ponto se chegou por aqui !... Ademais, o normal é cada aluna da escola de decoração vir com o seu veÃculo pessoal e sozinha . Raramente um carro traz duas pessoas !
ResponderExcluirsegunda parte
ResponderExcluirA rua Feira de Santana virou, também , via de passagem de táxis e para grande baús de entrega . É preciso conhecer melhor a situação , para comentar . Aliás, o Parque, todo ele , sofre com veÃculos vindos de fora e não dos moradores . Agora estão terminando mais um prédio com doze apartamentos nesta rua, o que, certamente, trará mais movimentação para o pedaço. Eu acho que vocês comentaram e até fizeram piadinha sem conhecimento de causa. Sugiro uma visita ao bairro durante horário de trabalho . Durante o fim de semana não vale , porque o espaço fica, praticamente, vazio durante o dia. Os moradores não têm tantos carros assim e a maioria tem garagem. Eles vêm de longe , de bairros grãfinos ! Durante a semana o parque inteiro recebe centenas de veÃculos vindos de fora. Podem conferir... Estacionam em todos os cantos e não respeitam passeios.
3a. parte
ResponderExcluirLucas , admiro a sua insistência no uso de bicicleta , louvo a sua juventude e disposição e me fixo , inclusive , na sua afirmação de que o ponto de ônibus não está longe . Lhe desejo vida longa ,para que possa chegar à minha idade montando uma bike, o que não me é possÃvel por falta de condições fÃsicas, e com pernas boas o suficiente para ir até o ponto de ônibus . É verdade que eu sempre encontro um assento, mas, justamente , por causa do tempo que passou ... Certamente que não se poderá esquecer dezenas e dezenas de pessoas que têm outras necessidade , porque a juventude já passou. Já pensou nisso ? Infelizmente, já não tenho mais pernas para realizar tal esforço e aceitar o seu conselho de ir ao ponto de ônibus que fica ali , conselho que, dito de passagem, considerei muito pouco delicado !
Para avaliar melhor o Parque Cruz Aguiar, seria, também, necessária, uma visita à noite, a partir, digamos , das 21 horas, principalmente nos fins de semanas.
Poderia prosseguir mas vou ficar por aqui...
Quem esculhambou com tudo por aqui foi a própria prefeitura , cedendo espaços para comerciantes, de um bairro que nasceu , exclusivamente, residencial.
Lucas, não esqueça que estamos no Rio Vermelho e não na Barra . Wagner, se a demanda que o Sr. vê por aà é de moradores, está tudo certo !
E sobre o lixo espalhado pelas esquinas , eu gostaria de saber quem o produz . Certamente que não são os moradores. Na verdade, o Rio Vermelho com a fama e bairro da boemia, virou foi uma bagunça total !... Esta é a minha opinião
Sarnelli, o senhor foi muito sábio em suas colocações. Também tenho uma mãe em idade avançada que embora goste de sair andando, nem sempre está em condições de chegar até o ponto de ônibus,devio às limitações da própria idade. Não dá nem para imaginar que os carros todos que ficam nessa rua são de moradores, o senhor Lucas nem deve saber onde fica essa rua é o que penso.
ResponderExcluirRecomendo a vocês ouvirem a entrevista abaixo de Carl Hauenschild, ele fala exatamente sobre a importância do estudo de impacto de vizinhaça.
ResponderExcluirNorma, obrigado pelas suas palavras. Sei do que está falando. Eu mesmo, incontáveis vezes, tenho fechado o tráfego na Cons. Pedro Luiz para atravessar idosos e idosas nem todos em boas condições de mobilidade. Obrigado pelo seu apoio.
ResponderExcluirCarmela, vou abrir o vÃdeo conforme sugeriu e acho que outras pessoas deveriam fazer o mesmo...
Agoa vou dar uma descidinha até a praia de Santana para ver o sol desparecer entrando no mar... e fazer algumas fotos, claro !
Visito semanalmente a praça dessa rua e dou voltas ali pra observação. (E não falei sobre essa rua, falei de modo geral, pra saber da rua em especifico só estando lá, de fato.)
ResponderExcluirAssim não dá...onde é que este Lucas lê tanta besteira? Ainda cita um restaurante, que segundo ele, só vive lotado, 4 mesas, peraê cumpadi! Vai ver é o memso tipo de público que impede moradores de acessarem suas residências aqui no Rio Vermelho.
ResponderExcluirNão tenho a paciência de Sarnelli.
Sarneli, tirei 25 fotos de placas de carro em cima da calçada na sua rua feira de santana e em volta dela. E sua casa é linda, por sinal. Espero que sua linhagem conserve pq no entorno tá em obras. Só pude provar que 5 carros são de moradores. Aà só pra quem tá sempre na rua. Todas tem um segurança.
ResponderExcluirWagner, dos 5 carros de moradores cujas chapas foram fotografadas, acho que um é meu. Um Fiat Vermelho que coloco ali todos os dias para garantir espaço para entrar e sair da minha casa com outro carro. A rua Feira de Santana sofre ainda com a estrutura abandonada de um prédio apelidado de " balança mas não cai ", furado como um queijo suisso , e mais uma construção na esquina que dá para o jardim, ou seja, praça Dr.Carlos Batalha, interditada há quase um ano por irregularidades técnicas. Não é dose ?
ResponderExcluirBem, tudo esclarecido, vamos partir para outra !
Teu carro não tá no meu criterio, de carros na calçada e na rua, empatando dos dois lados. Pra fechar a noite, descendo a ladeira que vai para o manoel devoto, tinha um carro Eu amo o rio vermelho, carro vermelho e tambem atrapalhando tanto a calçada como a rua.
ResponderExcluirPrefeitura sobre o Rio vermelho: "Não está incluso nos gastos orçamentarios da prefeitura, mas ao arrecadar mais recursos, o plano é transformar a area em um polo gastronomico de salvador" (jornal de domingo correios)
ResponderExcluirO DIREITO DE FALAR (MESMO BOBAGENS!)
ResponderExcluirMesmo concordando com "rac", acho que Lucas tem todo direito de falar as bobagens que ele quiser. (O pior é que ele acha que está nos dando lições de cidadania!)
primeiramente, e pela gazilhonésima vez, eu nunca, NUNCA, fiz uma defesa "da bicicleta".
ResponderExcluirQuando cito bicicleta é como UM DOS (vou frisar: UM DOS!) modos pelos quais um carro pode ser substituÃdo e evitado.
Nem de longe o único, aliás nem foi o único nem o primeiro que citei aqui.
De resto, não acho que ensino "cidadania" a ninguém. Mas um cadinho de alfabetização geográfica e urbanÃstica acho que tento ensinar - e ensinaria se o amor-a-ignorância aqui fosse um cadinho menor...
Wagner, transformar o Rio Vermelho num polo gatronômico e turistico exige que muita coisa seja revista. Começa com os estabelecimentos apropriados para a atividade e não com cacetes armados em casarões, impróprios para a atividade , que não têm as suas câmeras para a conservação do lixo até a hora da coleta. É necessária uma coleta especial . Atualmente, esses restaurantes improvisados se livram do lixo que produzem jogando-o nas esquinas do bairro e nos containers ( algo que precisa desaparecer da paisagem ) onde cachorros e catadores buscam por latinhas ou mesmo por um resto de comida, espelhando a miséria em que vive abandonada parte da população . Espalham tudo pelos passeios , a fedentina toma conta do ambiente..É algo que precisa ser bem pensado e as exigências sanitárias têm mesmo que ser cumpridas , as multas pesadas... A apanha do lixo é de vital importância e tem que ser especial.!´
ResponderExcluirTudo isso tem que ser projetado por gente que entende da coisa porque envolve uma série de problemas a serem solucionados. Se for como o " Point da Mariquita " , estaremos fritos. Explicando: aquele projeto do mercado , criou problemas de diversos tipos, como de espaço operacional , até mesmo de lixo e outros mais. O que nós precisamos mesmo é de uma boa administração e rezar para JH deixe cair a ficha, pegue o seu boné e se mande. Que venha outro com boas intenções , com a cidade no coração. Salvador está sofrendo ! Ontem, me encontrei com três turistas de Santa Catharinha quando fui fotografar o sol e se queixaram do lixo pelas ruas . Estão hospedados no " Catharina Paraguaçu ".
É Sarnelli, realmente este problema do lixo tá complicado, como indaguei em uma das reuniões, porque a Limpurb, Revita ou quem quer que seja, não faz coleta com aqueles carros de menor porte, facilitando o trânsito e consequentemente deixando os bairros limpos???? É simples, só aumentar mais o efetivo, aperfeiçoar a frota e ter uns horários especÃficos para esta coleta, agroa tem que ser mais de duas vezes ao dia, só assim surtiria efeito. Se não mudarem a consciência dos proprietários dos bares e seus aposentos para acomodar o lixo, vai ficar tudo no que está, sempre. A população em geral não tem educação, culturalmente falando, não estão acostumados a descartar o lixo no local adequado e simplestmente na rua.Última vez que estive em Cira, na Mariquita, comi um acarajé e só fui jogar o papel no lixo aqui na lixeira de pia da minha casa, não encontrei nenhum coletor de lixo pra descarte, da Mariquita até aqui na Paciência, isso é um absurdo.
ResponderExcluirE assim é o problema do trânsito, dos excesso de carro, da prostituição e por aà vai....espero que nós da AMARV juntamente com o apoio deste blog, consiga resolver, mesmo que em parte, muitos desses problemas, sempre com determinação e ajuda do senhor, Pino, Carmela, Pyter e muitos....
Boa noite a todos...
Tá vendo aà Rac? Receba!
ResponderExcluirO que nós pensamos que fosse um arrazoado de bobagens é na realidade aula de "alfabetização geográfica (seja lá o que isso signifique) e urbanÃstica". É que nós com nosso amor à ignorância não atinamos à relação que pode haver entre um restaurante situado na Barra que tem 4 mesas e que vive cheio com o problema do caos provocado pelo excesso de carros no Parque Cruz.
Como diria nosso saudoso amigo Irecê:"...e minha tchonga não cresce nem um centÃmetro!".
kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirÉ duro, mas é real...
Fico me perguntando onde é que nosso ""ilustre" leitor se alfabetizou?
Pino, não sei porque você se envaidece de expor sua ignorância.
ResponderExcluirAnalfabetismo UrbanÃstico é um conceito de Cândido Malta Campos Filho, e já expliquei ele aqui -> http://www.bahianarede.com/?p=5226
Analfabetismo geográfico é de Yves Lacoste, em seu clássico "Geografia, isto serve em primeiro lugar para fazer guerra". Manifesto que aliás recoloca a questão muito bem: a Geografia Urbana não é uma area axial da Geografia, senão seu nucleo duro. Ou deveria ser. Qualquer geografia deveria ser, antes, geografia urbana.
Milton Santos colocou a questão de modo muito similar explicitamente em seu Território E Identidade, e de modo implicito em sua genial tese de doutoramento "O Centro da Cidade do Salvador", já aliás em seu prefacio que mostra como 4 quarteirões de Salvador são centrais não para a cidade ou o estado apenas, mas para regiões tão distantes quanto Goiás e Norte de Minas.
Sr. Pino, será que ele assistiu o vÃdeo de Carl Hauenschild?? Um resumão que Ives afirma na citada coletânea de artigos.
ResponderExcluirTalvez nosso "culto" acompanhante queira tão somente mostrar erudição ao invés de somar. Ou até mesmo, é o que tenho quase certeza, divulgar seu blog.
O conceito problema de região é comentado claramente por Carl.
Acrescente Lucas...mesmo com toda sua dificuldade de sÃntese.