Por Sarnelli
Aquela peça que deve ser reconhecida como uma máscara , próximo às quadras, na Rua da Paciência é um perigo para a saúde pública. As chuvas dos últimos dias se acumularam dentro da peça , produzindo um líquido pastoso, com grossa camada de limo verde , tudo fede , e o ambiente é um excelente criatório de mosquitos em época que tanto se fala da dengue...
Virou também lata de lixo. Constata-se ao ver as garrafas pet boiando dentro da “obra” exposta pelo artista, com licença ou autorização de quem, ninguém sabe. No município existem leis , mas os gestores ou são desinteressados , incompetentes ou omissos , acontece isso i enquanto se gasta dinheiro do povo em propaganda , pretendendo fazer crer que o poder público " está agindo " , para dar uma melhor qualidade de vida para população. Me poupem, senhores, e trabalhem !
Onde anda a Secretaria ? Vamos adotar uma providência , e urgente ? Isso é uma vergonha para a nossa cidade que, pretensamente , é civilizada !. Devem ser responsabilizados os gestores que não vêm nada e o criador da obra perigosa...
Mandem retirar esse ferro velho dali . Será mais útil, depois de fundido e transformado em novas peças...
Entenda mais sobre o caso, aqui e leia a Carta aberta para o Artista, aqui.
Entenda mais sobre o caso, aqui e leia a Carta aberta para o Artista, aqui.
Sarenlli, já comentamos sobre esse assunto dezenas de vezes nesse Blog. 0 problema inclusive foi levado para aquela audiência pública com a presença da vereadora Aladilce e que até agora deu em nada, realizada no mês de setembro.Infelizmente estamos vivendo uma situação muito complicada nessa cidade, onde ninguém resolve nada. As leis não são cumpridas, os serviços públicos, salvo raras exceções, não funcionam. O cidadão procura a prefeitura e não tem resposta, recorre aos vereadores e nada acontece, a conclusão que se chega é que estamos cercados de poderes inúteis, ou melhor, usando a linguagem do poeta Caetano Veloso, de podres poderes:
ResponderExcluir"Enquanto os homens
Exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo.."
Uma vergonha, Carmela. Sei que já se falou bastante sobre o assunto mas não podemos calar. Vamos continuar falando, falando , até que alguém nos ouça e faça o que lhe compete !
ResponderExcluirPara o caso de alguém desejar reforçar o pedido de retirada das peças, o endeço do artista é : " belborba@hotmail.com ".
ResponderExcluirAliás, seria uma boa idéia !
Já comprei uma vela de sete dias...
ResponderExcluirFazer, fazer, fazer o quê?
Ir lá e limpar com meu dinheiro e força braçal? Nós já pagamos caro por isso.
Cobrar, de quem?
Ocupar praças, cometendo outros crimes?
Participar de passeatas sectárias e estéril?
Emails, cartas, denúncias? Sempre acabam em arquivos ou até mesmo no lixo.
Existem dezenas de entidades no bairro e todos de um jeito ou de outro querem o melhor para o bairro. Mas apesar do número exagerado de entidades(consequência do individualismo capitalista e a negação do coletivo), de solicitações, fóruns, reuniões, audiências públicas com os podres poderes nada é feito e quando fazem já sabemos muito bem como é: superfaturamentos, projetos mal elaborados...e sempre, sempre mesmo, quando alguma solicitação é atendida é porque existe um conhecido, pessoa próxima ou até mesmo parente.
Esta é a vida no Rio Vermelho, na Bahia e no Brasil.
Sejam Bem Vindos ao mundo dos apoucados.
Tudo isso acontece porque somos acomodados, deixamos tudo prá lá, e tiro isso por mim. Até já liguei para reclamar, mas a descaso é tanto que acabo desistindo. Também não sei mesmo o que fazer, é como diz a Carmela, nada funciona.
ResponderExcluirComo o rac disse, também pensei em ir lá, já que moro bem ao lado, jogar um litro de álcool e atear fogo, porém pensei logo, pra semana volta tudo como está, resolvi então não fazer. Falei com a moça da dengue, também me instruiu quanto a sua profilaxia...Sarnelli, pensei em até entrar no facebook e falar com o próprio Bel Borba, a depender do que ele responda, sei que não iria gostar, aí ia falar coisas que ele não quer ouvir, deixa pra lá, agora, para evitar tudo isso é só ele mandar furar a base obra para dar vazão para água, só somente só. Aí vão dizer que é difícil, tem que remover obra e tudo mais, problema, quem pariu Matheus que balance, quem criou o problema tenha responsabilidade de consertá-lo, pronto, só isso.
ResponderExcluirAbraços e bom domingo pra todos.
vocês são muito radicais e ignorantes. chamar uma obra de "ferro velho" é muita ignorância e grosseria. se não é de seu gosto pessoal, outros 500. mas o artista (seja qual for) tem direito a expressar-se e expôr, pois a cidade é de todos e a sociedade merece a tentativa de melhoria na nossa paisagem. não é culpa do expositor que o povo não tenha um mínimo de educação doméstica.
ResponderExcluirtenho certeza de que, apresentado o problema civilizadamente, artista nenhum negaria a manutenção da obra. não precisa ofender antes de pedir.
Anônimo aproveite para usar a barra de busca do blog, verá que o pedido já vinha sendo abordado com civilidade e opiniões divergentes.
ResponderExcluirNo site do artista eu mesmo já fiz alguns alertas sobre o caso tem mais de seis meses. Antes tarde do que nunca.
Por enquanto, estamos livres do criatório de mosquitos, fedentina e lixo nas obras de arte expostas um de nossos artistas.
É feio, chocante e aguçador de discussões sobre nossas feridas abertas:
Extermínio da vida marinha;
Ignorância de nossa comuna...
Lendo a declaração do Sr. Sarnelli e os diversos comentários, me pus a pensar que o problema me parece outro: a falta de civilização, respeito e educação do ser humano pelo espaço publico, pela sua cidade e pelo próximo. Infelizmente esse problema não acontece só em Salvador. É algo que nasce ou não com o individuo em qualquer parte do mundo, mas com boa educação, boa criação, exemplos positivos e muita informação é possível mostrar ao homem que o espaço publico nada mais é do que a extensão da sua casa onde ele, individuo, terá o árduo trabalho de conviver com outros seres humanos, tão individualistas quanto e com opiniões tão diferentes. Alcançada essa proeza, que de nada nos parece fácil, o coletivo surge, ganha força, ganha voz, ganha direitos e deveres e se torna um ser não só pensante, mas também sábio, pois encontrar-se com o outro no meio do caminho, compreender um ponto de vista diferente do nosso e trabalhar no sentido de harmonizar forças contrarias, é sabedoria.
ResponderExcluirEm tempos de tantas evoluções e de grandes transformações o ideal é unirmos forças para termos um mundo e uma mente mais ampla.
Reclamar, discordar e se manifestar faz parte dos nossos direitos, mas as vezes certas reclamações vem carregadas de um certo rancor, uma certa ira ou até mesmo um desdém que só retardam a nossa evolução e conseqüentemente a evolução de nossa cidade.
Se não conhecesse Salvador, ao ler as queixas do Sr Sarnelli, acharia que o Sr Bel Borba e todos os outros artistas estavão causando um grande dano a própria cidade e a seus moradores, mas felizmente viajo constantemente a Salvador, observo cada canto desse lugar e fico feliz em ver além de paisagens paradisíacas e um povo caloroso, barulhento e receptivo com tanta herança cultural, uma cidade com tantas esculturas, murais, com tanta arte.
Isso para quem vê de fora desse cotidiano remete a zelo, amor e carinho. Um jeito poético e maduro de demonstrar amor ao que se tem, amor ao próximo e a extensão da sua casa. Valorizem as boas iniciativas!!!
Se a solução proposta, ou seja, tirarem as esculturas da rua, pois isso mostra que nosso povo não tem educação e nosso governo não tem força para sanar o problema, for acatada, não consigo imaginar Salvador sem o Pelourinho por exemplo. Eu como turista em terras baianas fico abismada com tanta sujeira, tanto cheiro de urina e comida no chão do tão falado Pelourinho. E a fonte do Boi, onde estão localizados hotéis e conseqüentemente turistas do mundo todo, quanta sujeira nas calçadas, quantos ratos e baratas.
Não gente, não é tirando o que mostra a problemática de uma cidade do lugar que vamos resolver as mazelas e a falta de educação de uma sociedade. Seria mais fácil, claro!!! Mas só resolveria a questão temporariamente.
Pensemos, juntos, artistas, políticos, cidadãos comuns, turistas e quem mais acredite que o mundo é sem fronteiras e de todos.
Tenho certeza que dentre tantos motivos, que me parecem pouco preocupados com o bem estar da cidade e de seus habitantes, hajam pessoas sabias e coerentes para continuarem buscando a solução de um problema universal.
Como nos educarmos e educarmos nosso povo?
Com um olhar mais positivo e menos rançoso chegaremos longe.
Não busquemos os caminhos fáceis, busquemos os eficientes!
L.C
Mande tirar esse lixo daí, que só enfeia o nosso bairro, cultura nao é lixo e mal estar para os olhos.
ResponderExcluirSr. Belll faça-me o favor, vá enfeitar a paralela.
Solange Talento
L.C. mandou bem. Disse tudo!!! Falta mesmo cultura e educação a nossa sociedade. Ninguem falou dos murais maravilhosos, todos bancados pelo próprio artista!!! Pássaros, estrelas, flores... peças lindas!!! Quem tem bom olho vê o que é bom.
ResponderExcluirEsse último comentário ai foi "de doer", ainda se chama Talento!?! (sic)..
tá lento moça!!!!
El Grecco