Em entrevista a Lucas Calegari da revista Carta Capital, Antônio Risério, poeta, antropólogo, tradutor, ensaÃsta de talento e marqueteiro polÃtico, fala do avanço nordestino sem esquecer da baixa-estima do baiano e suas administrações equivocadas. Aborda o paralelo entre nordestinos x sudestinos. Prevê os anseios das classes C e D como segurança, saúde, escola e o pão de cada dia – agora, com manteiga. Afirma que o coronelismo é um dado de interesse meramente arqueológico. E olha com uma lupa a valorização estética da cultura nordestina comparando dois extremos, Pernambuco e Bahia. É uma entrevista que vale a pena ler e refletir. Leia a entrevista na Ãntegra.
A autoestima do Nordestino reconquistada
dezembro 27, 2011
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Riserio é uma pessoa bastante inteligente e faz analises com propriedade, mas o que ele está querendo mesmo e que o coração volte a mandar em Salvador e isso eu não sei se é bom.
ResponderExcluirSua(Risério) vontade pessoal e polÃtica não é o foco do texto.
ResponderExcluirO que está em questão nesta entrevista é nossa baixa-estima, nossa falta de ação.
O que chama atenção é como historicamente estamos mudando e não é para melhor.
Apresentadores de programas em poderes públicos já sabemos que não funciona. Ainda mais o biônico autoritário.
Precisamos de sangue novo que tenha capacidade de gestão. O atual Prefeito e Governador só estão onde estão por que a sociedade queria se livrar e asfixiar a gangue do coronel baiano. Buscamos mudanças e isso é positivo. Fala-se de qualidade no voto. Mas dentre as opções que são apresentadas qual é capaz? Qual não responde um processo? O poder corrompe. O sistema corrompe. As leis são equivocadas ou não. Platão já afirmava:
"A justiça, nada mais é do que um jogo, cujas regras são criadas pelos governantes e fundamentadas em seus próprios interesses."
Se vê lei proibindo música. Se vê lei que exige que a fiscalização seja sinalizada, visÃvel e educativa. Enquanto se pensar assim, nada vai mudar. Por que lÃderes polÃticos não fazem leis que diminuam suas férias? Que acabe com absurdos como auxÃlio moradia, paletó, direito a veÃculos. Por que não se aprova a lei do ponto eletrônico para servidores públicos dos três poderes? Por que não aprovam leis que punam desvio de verba pública, corrupção, prevaricação...como crime hediondo? Por que toda verba desviada some? E as que são resgatadas o que é feito? A Daslu voltou, pagou multa? O dinheiro surrupiado retornou aos cofres públicos? E a saúde pública quantos morrem em filas por falta de atendimento, medicamento... Qual a pena para quem gere a máquina pública torturando e aniquilando os cidadãos? Vamos levantar a cabeça. Vamos pensar um pouco.
Tuca
Meus amigos, nada muda de cima para baixo, Não adianta apenas votar e ficar achando que quem chegar ao poder, seja lá quem for, fará qualquer grande transformação sem pressão popular, participação ativa e fiscalização. Somente uma sociedade organizada e atuante tem esse poder. Nas sociedades democraticas as mudanças ocorrem pelo voto e participação popular.
ResponderExcluirComo organizar sociedade com a ignorância sendo a regra?
ResponderExcluirComo cobrar se não se sabe o que se tem direito. Nem apoio das autoridades.
Pedir cumprimento as regras é ser chato, quando não, nos acusam de sermos donos da rua...sem citar ameaças veladas ou não.
‘Leis brasileiras são feitas para proteger corruptos’, diz juiz
ResponderExcluirCom o desafio de julgar os acusados de roubar o dinheiro público, o juiz federal Odilon de Oliveira faz duras crÃticas à legislação brasileira. Para ele, a lei é feita para privilegiar as classes econômicas mais altas e proteger os corruptos. Como magistrado, sente a dificuldade de mandar para cadeia os envolvidos na roubalheira do dinheiro do contribuinte. Hoje, é mais fácil colocar um ladrão de bicicleta na cadeia a condenar um corrupto. “Você sabe que o sujeito é corrupto, mas você vota nele no ano que vem. Ficha suja que não tem trânsito em julgado (condenação) se elege com facilidade. Não poder votar nele de maneira alguma”, afirmou o magistrado. “A legislação no Brasil com relação à corrupção é uma brincadeira e os corruptos têm melhores advogados”, disse. O juiz defende tabela com pena maior para o maior prejuÃzo provocado pelos corruptos. Ele considera absurdo, por exemplo, aplicar pena de dois a dez anos para o crime de peculato, que é se apropriar de bem ou valor. “A lei precisa definir que até tantos mil reais, a pena de tanto, e assim por diante. Todos os crimes econômicos deveriam ter essa escala”, sugeriu. Hoje, segundo o magistrado, se a pessoa desvia R$ 10 mil e R$ 10 milhões a punição é a mesma. “A legislação favorece o grande crime”, afirmou. Do Correio do Estado.
http://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/42541-%E2%80%98leis-brasileiras-sao-feitas-para-proteger-corruptos%E2%80%99-diz-juiz.html