Eu, o medo e a ingenuidade.

Por Pino

Saí antes da Audiência Pública começar, é que me senti inseguro no auditório do Caballeros de Santiago superlotado, nem sei se aquele auditório teria condição de funcionar como tal, pois não possui saída de emergência e também não vi nenhum dispositivo de combate a incêndio, necessários em tal ambiente. Os policiais e guardas municipais presentes, naquela atitude de quem quer ver o mar pegar fogo para comer peixe frito... Hoje, fico sabendo que superlotação deve-se ao fato da prefeitura mandar funcionários e cupinchas para lotar o plenário, e é verdade, lá estavam vários funcionários da municipalidade, até a sumida administradora da SIGA VII apareceu (eu vi!). Daí então (apesar da gozação dos amigos me chamando de medroso e da minha ingenuidade em ficar surpreso com a quantidade de cidadãos interessados nos destinos da cidade) acho que agi certo, afinal vivemos numa cidade em que ninguém é responsabilizado pelas catástrofes que acontecem provocadas pelo poder público, vide os sete mortos do desabamento da Fonte-Nova.
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9 Comentários
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  1. É Pino, não sei se vc chegou a ver na hora que o vereador Gilmar acusou o vereador Valdenor te ter levado kombis e mais kombis ao preço de R$ 20,00 por cabeça pra fazer tumulto no plenário, aí o bicho pegou, só faltou o Valdenor subir no palco, e ao mesmo tempo acusava o PSDB de pagar R$ 50,00 por cabeça, precisoou até da intervenção de um oficial da polícia que lá estava, saí às 22:00 hs e acho que deve ter ocorrido coias piores...lamentável, essas audiências só servem para a promoção desses políticos...e naõ resolvem nada.

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  2. Pois é, Pino...Pelo meu faro ( sim, estou mesmo me referindo a faro ), previ exatamente o que você acaba de relatar. Eu sabia , ou melhor, imaginava , que a lotação daquele espaço seria organizada previamente ... Não chegou a ser difícil imaginar coisa como essa ... !
    Aliás, lembro que fui o primeiro a manifestar a minha insatisfação pelo local escolhido , mas, jogando dessa maneira, em qualquer outro espaço, tudo daria exatamente no que deu ...
    Jogada antiga e conhecida , de pessoas descompromissadas com o que é correto...

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  3. Bom, é sempre assim... foi assim o ano inteiro, e vai piorar..

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  4. É verdade Sarnelli, sua experiência levou a antever o que iria acontecer, coisa que muita gente, inclusive eu, não previu. A maracutaia já começou na escolha do local. E depois você diz que eu vou acertar na mega sena! Um abraço e um ano novo.

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  5. João:
    As kombis com os cidadãos eu vi (será que os caras saíram do subúrbio para o Rio Vermelho de graça?), tinha também, na porta do Caballeros, um cidadão com uma moto e um aparelho de som esperando uma oportunidade para entrar em ação, e outras muretas preparadas por agitadores profissionais, todo mundo ali correu grande risco.

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  6. Estamos no século XXI mas a forma de fazer política ainda é a forma da idade média.

    O cidadão consciente, de bem, sempre foi, é, e sempre será coagido...

    Cadê o Ministério Público? Cadê a Polícia? Cadê a Justiça?

    Será que tá todo mundo comendo??

    Deixemos de ser utópicos, pão, circo e religião, sempre foi a necessidade da maioria de uma sociedade deseducada. E isso não podemos reclamar(em qualquer esquina encontramos).

    Mudanças só irão ocorrer com muito sangue, ou vocês acham que os algozes tirarão do conforto e da alimentação dos seus sem lutar?

    É a verdadeira selva de pedra.

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  7. Que conclusõese pode tirar do retumbante silêncio da AMARV?

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  8. Somente uma forte mobilização popular pode por um freio neste pessoal. Um modo simples e fácil de começar é criar um abaixo assinado no site
    http://www.peticaopublica.com.br
    Também uma campanha de envio massivo de emails para os veradores poderia surtir algum efeito.
    Há também estes movimentos mencionados pelo Paulo Ormindo em artigo publicado pelo Blog.

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  9. Irineu : eu não citaria a AMARV nem o seu silêncio ,que o amigo considerou retumbante , porque ela, no meu modo de ver as coisas, não tem culpa de nada. A AMARV , precisa , isso sim, do apoio maciço dos moradores do Rio Vermelho para conseguir fazer alguma coisa. Enquanto pensamos que estamos nos relacionando e disputando algo com pessoas de bom senso, vemos o que aconteceu na reunião do dia 12 na Sede do Caballeros de Santiago . Pessoas foram levadas com o fim específico de tumultuar a reunião numa ação programada por grupo interessado em que as coisas aconteçam de acôrdo com os seus interesses. Me parece que há um esquema já consolidade e antigo que pratica ações lamentáveis demonstrando uma incivilidade incomum. Querem levar a coisa no grito, além de estarem organizados e terem uma certa força de grupo, também já consolidadada...
    É como diz o Pino : uma das coisas mais difíceis que os cidadões bem intencionados e democráticos enfrentam , têm sido justamente mobilizar os moradorers, cada qual ocupado com os seus afazeres e sobrevivência , enquanto um grupo não cuida de coisa alguma , além de criar situações , sempre constrangedoras, em prol da sua causa . Não devemos culpar o silêncio da AMARV e sim perguntar a nós mesmos : o que podemos cada um de nós e moradores fazer para que a a AMARV cresça e se fortaleça a ponto de enfrentar situações como essa !

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