Dia Nacional do Choro

A roda de choro será formada na próxima segunda-feira, 23 de maio, a partir das 19h30, na Varanda do SESI Rio Vermelho, em comemoração ao dia Nacional do Choro - 125 anos de nascimento do Mestre Pixinguinha, tendo como anfitrião o regional do choro Os Ingênuos. Nessa noite teremos como convidados especiais vários chorões baianos, a exemplo de Fernando Menezes (bandolim), Figueroa (flauta), Agnaldo (cavaquinho), Cláudio Arraes (bandolim), Lula Gazineu/Grupo Mandaia (violão), Kinho Xavier Doze Cordas (bandolim), entre tantos outros.

Os Ingênuos - Em setembro de 1975 surgiu, em Salvador, tendo como líderes: Edson Sete Cordas e Cacau do Pandeiro. A partir de então, o grupo tem participado de quase todos os eventos musicais da Bahia, de outros Estados do País e no exterior, sempre a divulgar a música popular brasileira - precisamente o "choro". 

Foi o principal responsável pelo movimento do choro em Salvador, fundando o Clube do Choro, em 1977, ao lado de Paulinho da Viola, no Teatro Castro Alves. Em seguida, produziu inúmeros shows convidando artistas a se apresentarem na Bahia: Altamiro Carrilho (flauta), Abel Ferreira (clarinete), Ademildes Fonseca (cantora), Zé da Valha (trombone), Waldir Azevedo (cavaquinho), Avena de Castro (cítara), entre muitos outros.

Com 36 anos de carreira o conjunto já possui seis registros musicais entre vinis e CDs, tendo como participações especiais artistas de peso da música popular brasileira, como os Maestros Paulo Moura, Orlando Silveira, Altamiro Carrilho entre outros.Atualmente o regional do choro é composto pelos músicos Edson Sete Cordas (Violão 7 cordas), Cacau do Pandeiro (pandeiro), Jailson Coelho (violão 6 cordas), Dudu Reis (Cavaquinho), Ane Morgana (flauta) e Ivan Sacerdote (clarinete).

O Regional do Choro Os Ingênuos integra o catálogo da Hessel Produções, um dos coletivos do Pólo de Música da Bahia (POMBA), rede de relacionamento voltada ao aquecimento dos negócios da música independente no Estado da Bahia.

Dia Nacional do Choro - é comemorado em 23 de abril, em homenagem à data de nascimento de Pixinguinha, que completa 125 anos agora em 2012, uma das figuras exponenciais da música popular brasileira, e em especial do choro. 

O choro entra na cena musical brasileira em meados e finais do século 19, e nesse período se destacam Callado, Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Inicialmente, o gênero mesclava elementos da música africana e europeia e era executado principalmente por funcionários públicos, instrumentistas das bandas militares e operários têxteis. Segundo José Ramos Tinhorão, o termo choro resultaria dos sons plangentes, graves (baixaria) das modulações que os violonistas exercitavam a partir das passagens de polcas que lhes transmitiam os cavaquinistas, que induziam a uma sensação de melancolia. O século 20 traria uma grande leva de chorões, compositores, instrumentistas, arranjadores, e entre eles, com destaque, Pixinguinha.

Pixinguinha - Alfredo da Rocha Vianna Júnior nasceu em 23 de abril de 1887. Cedo dedicou-se à música e deixou um legado de inúmeros clássicos, arranjos e interpretações magistrais, como flautista e saxofonista. Carinhoso, Lamento, Rosa, 1 x 0, Ainda Me Recordo, Proezas de Solon, Naquele Tempo, Vou Vivendo, Abraçando Jacaré, Os Oito Batutas, Sofres Porque Queres, Fala Baixinho, Ingênuo, estão entre algumas de suas principais composições. O apelido Pixinguinha veio da união de pizindim – menino bom – como sua avó o chamava, e bexiguento, por ter contraído a varíola, que lhe marcou o semblante. 

Localização Varanda do Teatro SESI. Rua Borges Reis, 09. Rio Vermelho.
Contato Tel.:(71)3616-7053
R$ 15

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