A igrejinha ficou lotada e o altar enfeitado com flores produzidas pelos alunos do Centro Social
Padre Ângelo após a benção dos pães passou a palavra para Dona Arilda, que agradeceu ao vigário pela celebração
Muita fé para louvar Santo Antônio
A distribuição do pães uma tradição da festa
Um lanche com goloseiomas timicas das festas juninas foi servido no final da trezena
Cânticos em louvor ao santo casamenteiro
No final da reza os fiéis fizeram questão de levar como lembrança as flores produzidas pelos alunos do centro
Bastante concorrida a noite de ontem dedicada ao sexto dia da trezena de Santo Antônio, rezada no Centro Social Amilcar Marques., que funciona da antiga igrejinha de Santana. A iniciativa das voluntárias que dirigem o Centro, presidido por Dona Arilda, é manter uma antiga tradição onde as famílias reuniam os amigos para louvar o Santo, considerado o maior casamenteiro, aquele que intercede lá do céu pelos moços e moças que procuram matrimônio.
O padre Ângelo, da Paróquia do Rio Vermelho presidiu a celebração destacando as virtudes do Santo e em seguida foram entoados os cânticos tradicionais da trezena puxados por Wilson que é o cantor oficial da Igreja. Antes de encerrar, o padre benzeu os pães, que foram distribuídos ao público. Algumas pessoas comeram ali mesmo, outras levam para casa. Reza a tradição que o pão de Santo Antônio favorece a nunca faltar alimento nas residências.
Ao final da celebração, preservando a tradição, as voluntárias serviram comidas típicas da época junina repetindo um costume que acontecia antigamente em muitas casas do bairro quando os moradores abriam suas portas para rezar a trezena de Santo Antônio. No Centro Social Amilcar Marques a trezena é rezada apenas um dia, e isso começou há seis anos, a ideia e completar o ciclo em 13 anos.