Vandalismo provoca indignação

 A indignação tomou conta de moradores e visitantes do Rio Vermelho ao se depararem neste sábado(22) com o monumento de Zélia e Jorge Amado, depredado por puro vandalismo. No rosto da estátua do escritor vários riscos e o desenho do símbolo do anarquismo. O que leva uma pessoa a praticar atos dessa natureza? Essa era a pergunta mais constante, entretanto, um arquiteto que passava pelo local estava questionando o material esverdeado passado nas estátuas que são feitas em bronze, que, segundo ele, é muito fácil de ser danificado até mesmo com a unha. Questionamentos à parte o que fica mesmo é uma sensação de perplexidade diante de atitudes como essa, até porque, não se trata de uma fato isolado, o monumento à ancestralidade, de mestre Didi, que fica próximo às quadras da paciência, também vem sendo depredado faz tempo, conforme denunciamos várias vezes no Blog, com as grades de proteção retiradas além de utilizado por catadores de lixo reciclável como depósito. Situação semelhante acontece na obra de Bel Borba em homenagem à capoeira, que fica no calçadão do Sesi, isso sem falar das máscaras que estão no passeio da Paciência utilizadas como sanitário público. Sinais evidentes de falta de educação e cidadania.