Na postagem que o blog colocou no ar, é mencionado o fato de que, finalmente, a prefeitura (essa nova gestão) despertou para a necessidade de ampliar as áreas verdes e que pretende lançar uma campanha chamando a população para colaborar. O problema não está centrado apenas nas áreas verdes. Está por toda a cidade. Cada um de nós plantaríamos uma, duas ou mais árvores nas nossas praças e jardins e as cuidaríamos. Isso já está sendo feito há muito tempo no jardim do Parque Cruz Aguiar De vez em quando, um morador chega na praça, agora conhecida como “ Dr Carlos Batalha “ e coloca uma muda. Há até um pinheiro, árvore incomum na nossa região... Sobra, certamente, de algum Natal!
Como o local é frequentado por motoristas e moradores do bairro o dia inteiro, elas são razoavelmente protegidas, progridem, crescem e dão sombras... Na praça, funcionam uma banca de jornais e revistas e um ponto de táxi. À tarde, aparece a baianinha do acarajé. Vez por outra, algumas mudas são aguadas e no local não são permitidos vândalos. Qualquer pessoa ali, é um guardião da praça. Mas, nela, há uma bela árvore(foto), condenada pelos cupins, que vem sendo cuidada por um morador dedicado. Vamos esperar a campanha e ver como ela vai funcionar.
Tenho a certeza de que todos nós estamos dispostos a colaborar. Sem sair do Rio Vermelho e, para não ir muito longe, pergunto: que espécie de árvore é aquela plantada no Largo de Santana e na Praça Colombo , que parou no tempo e no espaço porque são impróprias? Não crescem e não morrem! É preciso dotar as ruas e avenidas também! Aquele plantio de mudas mirradas e doentes de coqueiros que a prefeitura realizou há algum tempo, a partir da Barra até Itapuã, não progrediu. Grande parte dos coqueiros “ faleceu” por serem impróprios, transplantados doentes e, inclusive, por falta de manutenção. Outra coisa: é preciso escolher árvores frondosas e de qualidade adequada e que produzam sombras.
Afinal, Salvador é uma cidade ensolarada o ano todo e a temperatura, via de regra, está sempre nos 32º C, isto, sem levarmos em consideração a sensação térmica; as árvores que ainda adornam a avenida sete de setembro, de São Pedro ao largo da Vitória passando pela piedade, Campo Grande, foram plantadas, com certeza, pelos nossos bisavós... e estão sem manutenção desde a retirada das linhas aéreas que forneciam energia aos bondes...de saudosa memória, para quém viveu a época. Como eu !
É preciso pensar nisso. Técnicos, na prefeitura é que não faltam, muito menos agrônomos para fazerem boas escolhas. O problema é a manutenção, o acompanhamento. O que se pretende? Que a população plante nas praças, jardins e que cuide das mudinhas? Só isso? A prefeitura fará a sua parte? É preciso lembrar que boa parte das árvores que ainda existem na cidade estão totalmente comprometidas devido ao ataque de cupins que não são combatidos...
Me lembro dos tempos em que uma repartição da prefeitura cuidava das praças e jardins. Era, se não me engano, a Parques e Jardins, que hoje não existe mais ou se existe, não sabemos onde está; Não está na hora de ressuscitá-la e colocá-la para funcionar? Temos muito trabalho pela frente. Vamos deixar uma cidade mais humana para a nossa descendência ?
Não basta plantar. É preciso cuidar!...
Ah, sim...a guarda Municipal poderia cuidar da segurança!
Leia também:
Mico perdido no labirinto de fios
Cadê minhas árvores?
Leia também:
Mico perdido no labirinto de fios
Cadê minhas árvores?