Nesta quarta-feira(17) a estação de tratamento da Embasa abriu novamente as comportas, jogando para o mar toda essa porcaria que vai poluir ainda mais as praias do bairro. O pior é que fica tudo por isso mesmo, ninguém é responsabilizado, parece que é a coisa mais normal do mundo.
Rio Lucaia, até quando isso vai continuar?
abril 17, 2013
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É o Tietê do Rio Vermelho?
ResponderExcluirCambada de...Agora entendo porque não querem tapar o esgotão!!!
Taparam Lá na vasco da gama, taparam no iguatemi, taparam no imbui, taparam na centenário, mas aqui onde fica a estação de tratamento não querem tapar porque senão vai atrapalhar o trabalho da Embasa.
De tudo isso se conclui que estamos pagando exorbitante quantia de tratamento de esgoto nas nossas contas de agua para sermos ludibriados por este bando de...
Diante do descaso, não duvide se os traficantes do Vale das Pedrinhas plantarem hortas de maconha no leito deste rio (rio não, esgotão!).
Se fosse um país sério com certeza a Embasa receberia uma boa punição.
ResponderExcluirPunição que deveria alcançar os responsáveis pela implantação do Bahia Azul.
ResponderExcluirA despeito dos bilhões gastos com o Bahia Azul veja a conclusão da pesquisa realizada pelos professores da UFBA:
ExcluirMaria Lúcia Politano Álvares*
Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana da UFBA.
Engenheira Civil (EE/UCSAL, 1978); Mestranda em Engenharia Ambiental Urbana (EP/UFBA). Consultora e
Pesquisadora.
Patrícia Campos Borja
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA
Luiz Roberto Santos Moraes
Departamento de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica e Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Ambiental Urbana da UFBA
Marion Cunha Dias
Divisão de Controle e Vigilância Sanitária da SESAB.
"Nos anos estudados, os resultados da pesquisa indicaram que a qualidade da água da cidade do Salvador estava fora dos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Assim, os investimentos em abastecimento de água e esgotamento sanitário realizados pelo Programa BAHIA AZUL não foram suficientes para promover a melhoria da qualidade da água de consumo humano na cidade. Tanto a qualidade da água distribuída pela Concessionária Estadual – água da rede, como a consumida pela população no domicílio – água de beber, não
atenderam aos padrões de potabilidade. Os resultados da pesquisa realizada nas micro-áreas, no ano de 2002, indicaram que houve um aumento estatisticamente significativo de coliformes total e termotolerante entre as amostras coletadas na rede de distribuição e no domicílio. Esse aumento chegou a 219% para coliforme total e 555% para coliforme termotolerante."
Isso é semelhante ao metrô de Salvador onde gostou-se uma fábula de recursos para implantação desse sistema que não funciona e ninguém vai ser punido.