Parece que o governo finalmente entendeu o grito da população nos quatro cantos do pais insatisfeita com a má gestão dos recursos públicos e a corrupção. A presidente Dilma em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV disse que vai convidar os governadores e prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. O que se espera agora é que saia do discurso para ação.
Segundo ela:“O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. Segundo, a destinação de 100% do petróleo para a educação. Terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS”, anunciou Dilma, que ainda afirmou que ainda vai receber os líderes das manifestações pacíficas, de entidades sindicais e dos movimentos de trabalhadores.
Para Dilma, é necessário oxigenar o “velho sistema político”, e encontrar mecanismos que tornem as instituições mais transparentes, resistentes aos malfeitos e permeáveis à influência da sociedade. Ela ainda reforçou que é um equívoco achar que qualquer país pode prescindir de partidos e do voto popular, que, segundo ela, é a base de qualquer processo democrático.
“Temos de fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes. Precisamos muito, mas muito mesmo, de formas mais eficazes de combate à corrupção. A Lei de Acesso à Informação, sancionada no meu governo, deve ser ampliada para todos poderes da república e instâncias federativas”, destacou.
Sobre a disputa da Copa do Mundo, a presidenta Dilma destacou que o dinheiro investido na construção das arenas são fruto de financiamento, que serão pagos pelos proprietários ou pelas empresas que vão operar os estádios. Ela ainda pediu que os atletas e turistas que estão no país para Copa das Confederações sejam bem recebidos, assim como os jogadores brasileiros foram quando disputaram competições em outros países.
“Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação. Na realidade, nós ampliamos bastante os gastos com Saúde e Educação. E vamos ampliar cada vez mais. Confio que o Congresso nacional aprovará o projeto que apresentei para que todos os royalties do petróleo sejam gastos exclusivamente com a Educação”, reforçou.
Será que governo entendeu mesmo o recado das ruas? Vamos esperar que sim
junho 22, 2013
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A única coisa que não entendi do discurso da presidenta (além de não acreditar que nnhuma das medidas propostas serão implementadas, se não continuar a pressão popular nas ruas) foi que os estádios foram fruto de financiamento, sim mas quem financiou não foi o governo? E se esses empreendimentos derem prejuízo (como, por exemplo os estádios de Brasília, RGN - prejuizo quase certo) , quem vai pagar a conta? Alguém pode me explicar? Por enquanto, prá mim, isso é "embromation".
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