Passeios quebrados podem ser encarados como caso de saúde pública

Passeios quebrados podem ser encarados como caso de saúde pública Para onde quer que se vá não tem passeio para se andar. São buracos, raízes de árvore, carros estacionados e todo tipo de armadilha para o incauto pedestre que precisa de atenção redobrada para não parar no hospital, como aconteceu recentemente com a moradora que por causa de um tropeço foi parar no hospital com graves escoriações, um corte no braço, onde além de 16 pontos teve que colocar um pino.

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5 Comentários
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  1. O que o Blog entendeu como " graves escoriações " foi, nada menos , que a quebra do pulso direito .Nesse caso, a moradora foi a minha própria mulher que teve que passar por um jejum de oito horas na clínica , para poder ser operada, pois havia feito pouco antes da queda, a sua refeição matinal. Foi operada com dois cortes, um de cada lado do antebraço, levou 16 pontos, ficou hospitalizada por dois dias e saiu do COT com o braço na tipoia e uma placa parafusada para juntar os ossos . Depois disso, a previsão de 60 dias com o braço imobilizado e a aporrinhação de duas idas por semana ao COT para curativo e revisão. Felizmente a recuperação vai bem , mas um caso como esse, acontecendo com uma senhora ( geralmente são senhoras de idades avançadas que tomam quedas ) com problemas graves de osteoporose, a recuperação pode nunca acontecer.. Além do mais, dá para se imaginar todos os transtornos que uma situação como esse causa nas mínimas coisas do dia-a-dia, até mesmo para tomar banho e a necessidade da dependência de ajuda de um familiar. Um transtorno completo na vida da família.
    A manutenção dos passeios é algo que deve ser levado a sério. Como classificou o Blog, é uma questão de saúde pública a ser considerada . Do jeito que a cidade está não pode mais continuar;

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  2. Tenho dito reiteradas vezes que o Estado se situa entre aqueles que mais desrespeita as Leis brasileiras. Acontece que a nossa Constituição vem sendo desrespeitada pelos Municípios que criam Leis absurdas como, por exemplo, transferir para os proprietários a responsabilidade pelos passeios públicos. Ora, o Artigo 23 da Constituição diz: É competência...dos Municípios: “I” - zelar pela guarda da Constituição,... e conservar o patrimônio público. Portanto, rasgaram a constituição porque a obrigação de cuidar dos passeios é do Município e não do proprietário. O próprio nome da coisa denuncia: Passeio PÚBLICO!!!
    Um Logradouro PÚBLICO é constituído por uma Rua e dois passeios: Um de cada lado, com acesso, inclusive, para cadeirantes. Se eu fosse o Senhor, juntava todas as provas e entrava na Justiça contra o Município! Como o senhor bem disse, é uma questão de saúde pública mesmo! Só me resta desejar uma rápida recuperação para a sua senhora.

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  3. Está ficando cada dia mais impossível para o pedestre andar pelo bairro.

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  4. Concordo e assino embaixo de tudo que Tito falou.

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  5. Muito obrigado Sr. Tito pelos votos de boa e rápida recuperação da minha esposa. Sou avesso a questões judiciais que nós sabemos que quase nunca têm fim ... Tenho insistido no assunto, usando o Blog, apenas para divulgar , e vou continuar , o fato na esperança de que alguém se compadeça do sofrimento da população, principalmente dos idosos e idosas. O Senhor, certamente , viu a foto estampada neste mesmo blog de como deixaram o espaço de onde retiraram aquele sanitário no Largo de Santana. Não é um absurdo ?

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