Claudia segue a tradição da família quituteira |
Hoje é dia de homenagear as baianas de acarajé. No Rio Vermelho elas estão
em todos os cantos, algumas famosas,outras nem tanto, mas todas alegrando
turistas e baianos com seus tabuleiros repletos de delicias. Justiça seja
feita, a fama das baianas de acarajé no bairro começou com a família de Dinha, já falecida, mas precisamente com a avó Ubaldina de Assis, de acordo com o escritor Ubaldo Porto, ela colocou o tabuleiro no largo de Santana em 1944, (confira a história completa no site da Acirv).
O tabuleiro herdado por Claudia, filha de Dinha continua fazendo o mesmo sucesso atraindo um grande público todos os dias da semana para o Rio Vermelho.
Mas as baianas de acarajé esse ano não tem muito o que comemorar, estão numa quada de braço com a prefeitura, devido à proibição da Justiça de atuarem nas praias de Salvador .Em sinal de protesto está marcado ato um abraço silêncio na sede da prefeitura Municipal de Salvador, o ato está marcado para depois da missa em ação de graças pela data, a ser realizada às 9 horas, na Igreja Rosário dos Pretos, na Ladeira do Pelourinho, quando as baianas sairão da paróquia em cortejo até a Praça Municipal.
Considerada um símbolo histórico do estado, a baiana de acarajé teve seu trabalho reconhecido como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2005. Em 2009, foi inaugurado o Memorial das Baianas, na Praça da Cruz Caída, no Centro Histórico de Salvador.