Restaurada e iluminada, a obra do sacerdote-artista Deoscóredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, denominada Cetro da Ancestralidade, tornou-se mais uma atração para ser admirada no Rio Vermelho. Mais do que uma obra de arte, a escultura é um marco da herança africana, um objeto sagrado que utiliza elementos significativos da sua herança cultural, responsável pelo legado civilizatório que marca nossa identidade. Foi localizado de forma a ter como fundo a linha do horizonte infinito do oceano, em direção à África. Por essa razão deve ser mantida e preservado onde se encontra, na Rua da Paciência.
Restaurada e iluminada obra do Mestre Didi é mais uma atração do Rio Vermelho
novembro 13, 2013
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Não importa a religião. Aliás, nesta questão de escolha de religião eu fico em cima do muro, pois sou neutro, não tenho nenhuma. Apenas acredito em Deus. Só isso. Entretanto, nada me impede de curtir uma boa música e, por isso mesmo, curto muito a musica "É d'oxum" cantada por Jerônimo porque nos remete as tradições e as coisas simples da nossa gente, "seja tenente ou filho de pescador, ou importante desembargador", não importa, "... e TODA CIDADE BRILHA..."
ResponderExcluirOXUM é uma mulher e, sendo uma mulher, tá bom demais.
Um belo vídeo! http://www.youtube.com/watch?v=gMPa7tuI4zQ
Nessa cidade todo mundo é d'Oxum
Homem, menino, menina, mulher
Toda cidade irradia magia
Presente na água doce
Presente n'água salgada
E toda cidade brilha
Presente na água doce
Presente n'água salgada
E toda cidade brilha
Seja tenente ou filho de pescador
Ou importante desembargador
Se der presente é tudo uma coisa só
A força que mora n'água
Não faz distinção de cor
E toda cidade é d'Oxum
A força que mora n'água
Não faz distinção de cor
E toda cidade é d'Oxum
É d'Oxum, é d'Oxum
É d'Oxum
(Ia aguibá, ia aguibá, aguibá
Ia Oxum aura olu, olu, olu
Olu adupé, aguibá Oxum aurá
Olu, olu adupé, adupé)
Eu vou navegar
Eu vou navegar nas ondas do mar
Eu vou navegar
Nas ondas do mar
Eu vou navegar nas ondas do mar
Eu vou navegar
ALELUIA, SARAVÁ!
Raros são os brasileiros que não tem um pé na África. Basta fazer exames mais acurados. Entretanto, a elite brasileira envergonha-se da sua mestiçagem. Alguns, de pele branca, acreditam que são 100% descendentes de Europeu. Ledo engano!
ResponderExcluirO etnocentrismo está presente na vida da nossa gente, mas ninguém deve se sentir superior ou inferior porque, na verdade, somos uma mistura.
No filme “ó pai ó” existe uma passagem que marca bem esse etnocentrismo. Trata-se de uma cena filmada entre os atores baianos Lázaro ramos e Wagner Moura, onde aquele, supostamente branco, tenta se sobrepor ou levar vantagem sobre aquele supostamente 100% negro e aí...o pau quebra. Veja:
http://www.youtube.com/watch?v=7_2Mk3UvR-E
Branco, amarelo, preto, mestiço, somos todos da raça humana e assim que devemos nos respeitar, até porque, independente da cor da pele, todo mundo vai morrer e vai para o mesmo lugar, comer capim pela raiz ou virar cinza.
ResponderExcluirPois é Carmela!
ResponderExcluirLá no cemitério todos os ossos são brancos e ai acaba o racismo descarado que insiste em campear indiscriminadamente e de forma disfarçada. Um dia perguntaram a Pelé sobre esse racismo e ele, de forma muito inteligente, respondeu: "Eu também já fui negro! " Ou seja, no Brasil, a grana fala mais alto!