Nascido no Rio Vermelho, que é um bairro de artistas e boêmios, Marcos Viana teve o primeiro contato com as artes observando o trabalho do artista plástico Floriano Teixeira. Por ser amigo do seu filho, Pedro, Marcos frequentava a sua casa e logo ficou impressionado, tantos com os trabalho como também com o estilo de vida do artista que trabalhava em casa.
Outra forte influência foram os trabalhos de rua que sempre foi constante no bairro do Rio Vermelho, feito por artistas como Rui Santana, Bel Borba e Malinovisk, entre outros. Desde pequeno, o gosto pelo desenho o destacava e foi aprimorado com o curso de Desenho e Observação, com Luísa Muniz, dentre outros, que foi o que mais lhe influenciou.
Já trabalhou com Surf, comércio, mas fixou-se nas artes plásticas. De todas estas experiências foi somando conhecimento, amor ao mar, preocupação com o meio ambiente e a sobrevivência no Bairro do Rio Vermelho até chegar à reciclagem. Suas obras utilizam tudo que chegam à sua mão. Do saco de cebola descartado no supermercado, o cabo telefônico esquecido pelo técnico, o resto de barbante, ou mesmo o caco de mármore achado pelo caminho.
As listas de telefone vencidas pelo tempo, em suas mãos, tornam-se ricas saias de baianas, que somadas a lacres de embalagem de leite em pó resultam em Yaôs. As peças possuem movimento próprios e causa curiosidade pela técnica inovadora. Sempre desenvolvendo técnicas autodidatas, foi convidado para participar de uma exposição no Instituto Mauá, onde inspirou-se a trabalhar com Orixás e Baianas que são o seu principal veio de criação.
Seu trabalho teve destaque numa edição da revista Casa Cláudia, em 2005, após uma exposição na loja Boa, que fica na Rua Fonte do Boi. A partir daí seu trabalho passou a ter uma aceitação muito grande entre os turistas, principalmente no Instituto Mauá que comercializa uma boa parte da sua produção. Este sucesso levou ao Instituto a indicar para a Emtursa a peça de uma Baiana para representar a Bahia, numa exposição permanente, na Casa do Brasil, em Londres. Protagonista do filme A Leveza do Saber, aborda a tradição artesanal da papietagem utilizada para compor suas Bainas de Papel de Salvador.
Atualmente, Marcos Viana atende há muitas encomendas de trabalhos de arte tais como brindes, troféus, replicas diversas e decorações de fachadas de camarotes de festas e eventos, com peças grandes confeccionadas com papel marchê, isopor e fibra de vidro, com diversas técnicas.
Marcos Vianna artista plástico e filho do Rio Vermelho
fevereiro 19, 2014
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Boa tarde!
ResponderExcluirGostaria de obter o contato do artista Marcos Viana.
Segue meus contatos:
(71) 999550842
Marcelo Castro
Ele deverá entrar em contato com você em breve. Boa sorte.
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