Por José Serrão
“Já é carnaval cidade” está frase carrega um sentimento de preocupação para as famÃlias residentes nos bairros da Barra e Ondina com os sete dias de baderna institucionalizada nos bairros, haja vista que a segurança e a integridade fÃsica dos moradores ficam comprometidas com a violência que campeia solta sob as mais diversas formas (furtos, roubos, exibição de UFC/MMA ao vivo, venda e consumo livre de alcalóides em frente à s residências e nas areias das praias , desrespeito aberto à s famÃlias com pessoas exibindo falo em plena rua e à luz do dia etc).
As praias do Porto , Farol e Ondina tem suas areias cobertas de mecônio, micção e muito lixo plástico e orgânico. Todo este material é carreado pelas águas pluviais e de lavagem para o mar, onde irá contaminar o meio marinho.
Este ano anunciaram a restrição de veÃculos no espaço geográfico destinado ao evento carnaval, mas isto não resolve o problema, pois alguns mais ardilosos já começaram a articular a ideia de vir de motocicletas e outros meios de transportes não contemplados na medida restritiva e assim driblar o esquema de controle.
A ideia de criarem-se portão de acesso para verificar se as pessoas portão estiletes e outros instrumentos perfuro cortantes é boa, mas também não resolve o problema, pois não impede que este instrumentos passem em nos chamados isopor, carrinhos, mochilas e malas de rodÃzios tais como ocorre hoje.
A medida de profilaxia mais eficiente seria o uso de “scanners”, semelhantes aos existentes nos aeroportos e já utilizados durante a copa das confederações com sucesso. Agentes ,das forças de segurança, deveriam ser alocados à s proximidades dos estacionamentos , bem como instalar câmeras de ampla visão noturna.
Proteção aos monumentos históricos (entorno do Farol da Barra, Forte de Santa Maria e São Diogo), impedindo a ação de vândalos.
Utilização de aviões não tripulados capazes de identificar ação de grupos/pessoas, em ações de vandalismos, bem como objetos à distância de 10 km de altitude. A autonomia de voo deveria ser no mÃnimo de 2 horas.
Outro fator diferente deste ano é o patrocÃnio das cervejarias, as quais firmaram acordo com o estamento burocrático local, a fim de que os agentes públicos não permitam o porte, transporte e venda de cerveja diferente da patrocinadora do evento carnaval nos bairros da Barra e Ondina. É mais vez a esperteza das patrocinadoras, utilizando agentes públicos pagos pelo dinheiro dos impostos públicos para bloquear a venda das cervejas concorrentes em espaço público. A que ponto chegou-se .É um absurdo!
As cervejarias necessitam formar novo público consumidor de cerveja, pois muitos dos atuais consumidores já estão à beira da morte devido à ação das cervejas sobre os sistemas nervoso e hepático, além dos acidentes de carro.
Soa muito estranho o patrocÃnio das cervejas e apropriação dos espaços públicos, haja vista os profissionais de saúde do mundo todo condenarem o consumo de álcool, pois pode causar dependência e graves doenças como a cirrose.
O Ministério da Saúde e o DENATRAN têm promovido campanhas contra o consumo de álcool pelas pessoas, haja vista o grande número de doentes e dependentes quÃmicos que procuram os hospitais públicos e aumentam os gastos com tratamento de saúde de pessoas muito jovem, entretanto a gestão local resolveu ir na contramão das recomendações dos especialistas da área de saúde e órgãos estatais permitindo a utilização do espaço público para as cervejarias seduzirem com suas peças subliminares bem elaboradas para cooptar nossas crianças e adolescentes em processo de formação.
Uma questão surge sobre este tipo de situação surreal. Como promover a conscientização e educação no trânsito se a gestão local recepciona a propaganda e reserva de mercado no espaço público? Como exigir dos condutores se falam uma coisa, mas se pratica outra?
O Pagador de Impostos
fevereiro 24, 2014
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Depois de ler o texto da postagem , me dei conta de como o carnaval ficou complicado ! Um absurdo, é ceder a uma só marca de cerveja o direito de vender a sua , no circuito da festa do Rei Momo. Onde anda a liberdade do livre comércio ? Para mim, o carnaval poderia acabar hoje . Tem muita gente ganhando dinheiro e a grana, todo o lucro da festa, indo embora de Salvador...Acho que, neste caso, precisamos mesmo é regridir porque a coisa tomou uma proporção inimaginável e poucos tiram proveito material da festa... O carnaval não é mais uma brincadeira do povo é um negócio da china ...
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