Um deles é o restaurante da chefe de cozinha Tereza Paim. Ela investiu mais de R$ 2 milhões na compra e adaptação de um imóvel do século 18, com preservação da arquitetura da construção. As paredes são originais com tijolos assentados no barro com óleo de baleia. A tubulação elétrica ficou externa nas paredes. E como estavam cheias de pregos da época, os que sobraram, foram cobertos com quadros.
No restaurante, cada mesa é pintada por um artista da região. A parte de baixo, onde seria o porão do casarão, virou uma loja com os utensÃlios usados no restaurante. E tem de tudo: baianas, orixás, doces e cumbucas. Tereza só compra os objetos de fornecedores locais, como Cadu, que faz as panelas de barro para a moqueca servida no restaurante.
Na parte gastronômica, uma consultoria gratuita do Sebrae capacitou o restaurante para deixar o negócio mais competitivo. Com a boa administração, o restaurante virou referência cultural. Vive cheio de turistas do Brasil e de fora. A casa recebe 5 mil clientes por mês. Cada um gasta em média R$ 105 e o faturamento chega a mais de R$ 500 mil mensais. Assista o vÃdeo.