Na caminhada ao Bonfim parada obrigatória no bar do chinês |
As camisas já estão prontas |
O bloco surgiu há mais de 15 anos, em uma dessas muitas conversas nos bares do bairro. Amigos de longas datas, entre eles, Ticão, Pino Gildásio, Bororó, Urubatão, Tinho tiveram a ideia de reunir novos e antigos amigos, alguns ex-moradores, mas que continuaram assíduos frequentadores, para brincar o Carnaval no Rio Vermelho como faziam antigamente.
O Bloco sairia sempre no primeiro domingo ou sábado, antes da Festa de Iemanjá, celebrando a amizade com muita alegria. A decisão sobre o nome, como não poderia deixar de ser, também rendeu inúmeras reuniões etílicas, a maioria delas no Bar do Manu, na Mariquita. A primeira sugestão foi geração velha guarda, entretanto, alguém lembrou, que aquelas pessoas, na verdade, pertenciam à Geração Jovem Guarda, bingo! Bloco Geração Jovem Guarda, o nome estava dado! A concentração do primeiro desfile foi na Rua Almirante Barroso e chegou a reunir um grupo bastante numeroso. A animação era total, bandinha de sopro, uma beleza! Com o passar dos anos e alguns desentendimentos bobos no meio do caminho, o núcleo inicial foi se afastando, mas o Bloco continuo saindo com a persistência de alguns integrantes , entre eles Bororó, que todos os anos sai distribuindo as camisas de casa em casa dos amigos pelo valor simbólico de dez reais para pagar a banda. A concentração passou para o Bar do Manu com o desfile seguindo até o largo de Santana. Nos últimos dois anos a turma assumiu o slogan “concentra, mas não sai”, nas a animação é a mesma. Quem quiser compartilhar desse encontro com novos e antigos moradores do Rio Vermelho, pode chegar no Bar do Manu a partir do meio-dia que a turma estará lá batucando e contando muitas histórias. E olha que essa turma tem o que contar!